Capítulo Quatro

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Postando dois capítulos hoje. Se tiver comentários e curtidas, próximo dia posto mais dois. Obrigada a quem está acompanhando!

***


No dia seguinte, de manhazinha, Mariane acordou e notou que tinha algo errado. Percebeu a mão na sua cintura, e estranhou. Tentou se virar mas Santiago estava colado a ela, agarrado a seu corpo, o rosto em seu pescoço.

Ela sorriu, aproveitando o momento, se achegou mais nele, e sentiu-se arrepiar toda com o contato íntimo com ele. Porque sabia que quando ele acordasse, faria um escândalo, ela já o conhecia bem para desconfiar disso.

E foi exatamente isso que aconteceu. O marido acordou, e ao abrir os olhos e ver o que estava fazendo, afastou-se imediatamente. Enquanto isso Mariane fingia que estava dormindo, porque não queria confrontá-lo.

Ele levantou e foi ao banheiro, e quando voltou pouco depois, encontrou a esposa sentada, espreguiçando-se.

— Bom dia. — ela falou bocejando.

Santiago apenas meneou a cabeça, desanimado.

— Vou descer para o café da manhã. Te espero lá. — ele avisou antes de sair.

Ela suspirou. Não tinha como esperar muito dele, não é mesmo?

Foi até o banheiro e se olhou no espelho, arregalando os olhos diante da imagem ali refletida. Santo Deus! Era por isso que o marido estava a olhando estranho minutos antes, seu cabelo estava tão armado que podia ser preso por feiúra. Tudo culpa da água do mar, pensou. E ela não trouxera nenhum creme para ajeitá-lo. Então fez seu melhor; molhou as mãos e depois tentou modelá-lo para baixo, tendo um trabalho enorme e que pouco mudou a aparência desastrosa. Decidiu então assumir a rebeldia capilar, e depois de lavar o rosto e escovar os dentes, trocou de roupa, para uma saia xadrez bonita e uma blusa rosa, e foi ao encontro do marido.

Quando o encontrou, ele estava sentado em volta de uma pequena mesa, e novamente mexia no celular, enquanto tomava café puro, e comia ovos mexidos com pão. Ela se sentou, e ele lhe lançou mais um daqueles olhares de desprezo. Os quais ela não agüentava mais.

— Tem planos para hoje? — ela perguntou, pegando um morango da cesta de frutas.

— Hoje vamos visitar minha família. Pensei em ir sozinho, mas já tinha avisado com antecedência que traria minha esposa. — olhou-a por detrás da xícara de café quente e parecia decepcionado.

Ela ignorou o clima ruim e sorriu.

— Vou adorar conhecê-los. Moram longe daqui?

— Não, bem perto na verdade. Mas acho que preciso alertá-lo quanto a minha família... Bem, eles são um pouco excêntricos. — disse descendo o olhar pela roupa dela.

Mariane pegou mais um morango e tentou ficar calma.

— Não é um problema, eu também sou. — garantiu, desviando o olhar para a comida. — Estranhamente não estou com fome hoje.

— Realmente, é uma novidade. — comentou ele, lendo uma mensagem no celular.

Ele nem estava dando atenção a ela! A jovem só queria pegar aquele maldito celular e jogá-lo no mar, para que ele nunca mais tivesse acesso a aquela droga novamente. Quase revirou os olhos. Mas ele compraria outro facilmente. Claramente o problema não era o aparelho, e sim ele, que não parava de mexer um minuto. A esposa parecia uma estátua de pedra ao lado dele, sem valor nenhum.

— Que tipo de negócios você tem aqui no México? — perguntou ela, tentando desviar a atenção dele.

— Bem, eu tenho uma rede de concessionárias de carros de luxos distribuídas pelo país todo. Mas depois me mudei para Seattle, e comecei a investir lá também. Por que pergunta? — desconfiou ele, olhando-a estranho.

O CEO que amei COMPLETO ATÉ DIA 10/04Onde histórias criam vida. Descubra agora