Fight 'Til The End - Duskwood (Hiatus Indefinido)

10 - Ciúmes?

Notas da autora

Galerinha, eu dei um pequeno/grande hiato por que estava muito confusa depois que lançaram o episódio 7 e acabei tendo um bloqueio criativo que piorou tudo!

Entretanto, afirmo a vocês que pouco a pouco a fic está voltando com tudo 💪💪💪

Eu só peço desculpas, paciência e compreensão.

Sem mais delongas, vamos ao capítulo de hoje 😘❤️

⚠️ Apartir deste capítulo, poucas coisas do episódio 6 do jogo serão detalhadas e absolutamente NADA do episódio 7 do jogo será mencionado aqui. Se for, eu direi!

...
P.O.V Amanda Williams

Andando pelas ruas de Duskwood, penso no sonho que tive. Aquele sonho está mexendo com a minha cabeça desde que eu saí do hotel. Mas sinto como se não fosse um sonho e sim uma lembrança. Isso é tão estranho.

Quando Jake me perguntou se eu dormi bem, minha resposta foi automática, sem humor. Creio que nem havia reparado que ele poderia estar querendo conversar sobre qualquer coisa. Mas fiquei feliz em saber que ele estava tentando se socializar.

Ou talvez ele estivesse preocupado? Sei lá.

Pego meu celular e digito uma mensagem para a Lilly, hoje o grupo enfim saberá que estou em Duskwood... e talvez, o Homem Sem Rosto também saiba. Um dia isso iria acontecer.

10:34 Amy: Lilly você pode ir ao ferro-velho agora? É importante!
10:34 Amy: Diga aos outros para irem também.

Não demorou muito até ela me responder.

10:34 Lilly: Estou na casa dos meus pais mas já vou para lá. Amy, o que está havendo?
10:34 Amy: Já vai saber!

Desligo o telefone e chamo um táxi, partindo em direção ao ferro-velho.

Ao chegar lá me deparo com um homem alto de cabelos castanhos claros, apesar de usar um boné consegui ver os tons loiros dos fios. Espera, é o boné do ferro-velho?

- Richy? - chamo assim que entro na garagem. Nisso, os olhos escuros do homem são direcionados para mim. Ele me dá um sorriso pequeno e gentil, caminhando em minha direção. Só podia ser ele!

- Sim?

- Sou eu! A Amy! - digo empolgada, vejo sua expressão facial mudar um pouco. Uma expressão pensativa e muito, muito séria, o que me fez estranhar.

Porém, logo depois, um pequeno sorriso se formou em seus lábios, me perguntando:

- É você mesmo? - fixou seus olhos em mim, eles ficaram brilhantes. Seus pés deram passos largos em direção a mim. Ainda sorrindo, eu ergui meus braços, pedindo um abraço, que foi aceito prontamente por ele.

Um dos meus maiores mistérios finalmente foi concluído. Finalmente pude conhecer o rosto do mecânico, que era lindo e meigo.

Seu abraço era acolhedor e caloroso e seu perfume era doce. Simplesmente, não se podia enjoar de seu cheiro. Mas... por alguma razão e por um milésimo de segundo, meus pensamentos se voltaram para o Jake.

Quando desfiz o abraço, tratei de espantar qualquer tipo de pensamento na minha mente.

- Espera, espera... Como? P-por que está aqui? - reparo em sua expressão.

Ele não parece estar acreditando que eu estava aqui, na sua frente. Na verdade, eu também não consigo acredito que finalmente pude ver o seu rosto. Me perguntava o porquê de tanto mistério sobre isso.