Capítulo 30

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- Olha esse que bonitinho, amor! - falou Jisung, segurando uma blusa minúscula com estampa de gatinho.

Nós tínhamos decidido passar a tarde no shopping, entrando em todas as lojas de coisas para bebê existentes no local. Já tínhamos várias coisas para o bebê em casa, mas roupinhas nunca são demais, não é? Bebês sujam elas toda hora.

Em três dias eu completaria trinta e nove semanas de gestação. Nossa filha poderia nascer a qualquer momento a partir daí. Eu e meu marido estávamos super ansiosos.

Eu ainda não tinha me acostumado a chamar Han de marido. Parecia tão... surreal. Eu estava casada. Casada com o homem mais especial que já tive o prazer de conhecer na vida. Casada com o amor da minha vida. Sim, amor da minha vida. Digo isso com tranquilidade. Jisung faz eu sentir coisas inexplicáveis; faz eu ter um amor que não cabe no peito.

- É linda mesmo, Hannie. Mas você já pegou cinco blusinhas pra ela!

- Blusinhas nunca são demais, meu amor. É bom ter um estoque delas. E essa é tãaaao bonitinha.

- Ok, ok. - disse, rindo e revirando os olhos. - Vamos levar essa também.

Jisung deu pulinhos de alegria. Ele estava muito animado com a ideia de ser pai. Mais do que imaginei que estaria. Era adorável ver a felicidade e dedicação dele. A todo momento ele perguntava como eu estava, se o bebê estava chutando muito. Passava várias horas apenas conversando com a minha barriga. E ele ficava realmente envolvido na conversa! Era fofo, mas bem engraçado também. Han também cantava para nossa filha. As vezes, pegava seu violão e começava a tocar. O amor que ele já sentia por ela era simplesmente admirável.

- Ok, eu vou ir pagar antes que eu me empolguei e encontre mais roupinhas adoráveis. - disse ele. - Já volto.

Felizmente, a fila do caixa não estava grande. Era quase inexistente, na verdade. Havia apenas uma pessoa na frente de Han. Em menos de cinco minutos, ele já estava ao meu lado de novo.

- Vamos comer? - ofereceu. - Você precisa sentar e deve estar com fome.

- Minhas costas agradecem. Meu estômago também.

Seguimos até a praça de alimentação, onde encontramos uma mesa vazia logo ao lado do restaurante que mais gostávamos. Eu me sentei e Jisung deixou as compras em uma cadeira. Ele perguntou o que eu queria comer e foi comprar a comida no restaurante.

Enquanto esperava, resolvi olhar tudo o que tínhamos comprado. Hoje tiramos o dia para comprar apenas roupinhas. Nós já tínhamos todo o resto, de qualquer forma. Na grande sacola, havia blusinhas de diversas cores e tamanhos. Várias calças também e macacões. Compramos paninhos também. E, no meio de tudo isso, havia dois pacotes enormes de fralda. Não preciso dizer o motivo, né?

Jisung logo voltou com duas bandejas. O melhor deste restaurante era a rapidez com que a comida ficava pronta. Nós comemos nossas comidas enquanto conversávamos sobre as coisas mais aleatórias.

- Vai querer ir em outra loja? - Han perguntou, depois que acabamos de comer.

- Acho melhor irmos para casa. Estou cansada de ficar em pé.

Jisung concordou e nós saímos do shopping, indo até o estacionamento onde estava o carro. O caminho até o apartamento foi repleto de músicas.

Depois que chegamos no nosso lar, eu logo fui para a cama. Estive muito cansada nesses últimos dias, apesar de não fazer muita coisa. Não que carregar um ser humano na barriga seja algo simples.

Não muito tempo depois, Han veio se juntar a mim. Nós dois começamos a assistir série, mas eu logo peguei no sono.

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