Convites para feriado, visitas boas e crianças sabichonas

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— E se eles me odiarem? — Cole pergunta desesperado.

— Calma — rio — Eles vão te adorar.

— Não, eu sou péssimo — ele bate a cabeça na mesa.

— É só um jantar, bonitão — beijo sua orelha.

— Argh! — ele bufa.

— Ei — chamo e ele levanta o olhar — Você é maravilhoso, e eu te amo — mordo os meus lábios que logo são beijados por meu noivo.

— Mas... — ele interrompe o beijo mas eu retorno, impedindo-o de falar.

— Eles vão te adorar. Sei que se meu pai ainda estivesse vivo, ele te adoraria e sei que a família dele e da minha mãe também vai adorar — sorrio.

— Por que?

— Porque você me ama, de verdade. Eu sei que me ama, faz até o impossível por mim e eu vivo na sua mente 24 horas por dia. Sei que cuida de mim melhor do que qualquer um poderia, meu pai ia te adorar — passo a mão pelo seu rosto.

— Você não... você não deveria saber disso... — ele fala indignado e eu rio divertida.

— Saber o que?

— Que eu sou completamente rendido por você, Lili Reinhart. É segredo — ele sussurra e rio novamente.

— Oh, entendi — dou um selinho — Não se preocupe — dou uma última garfada na minha carne.

— Ah, eu vou para San Francisco, volto na próxima sexta, negócios, desculpa — ele diz.

— Oh, ok — assinto.

— Vou sentir sua falta, lá. Não quer ir comigo não?

— Não posso, tenho reuniões importantes essa semana, acabei de voltar — bebo o vinho.

— Tudo bem — ele beija minha bochecha.

— Temos que pensar no aniversário das crianças — digo.

— Acho melhor não fazermos nada demais esse ano, sei que falei sobre a festa do pijama. Mas acho que quero viajar no final de ano. O que acha?

— Ótimo. Para onde?

— Nova York, talvez — ele dá de ombros.

— Gosto da ideia — sorrio.

— Tem problema se passarmos o natal lá?

— Claro que não, nossas famílias vão entender — digo.

— Então acho que vai ser nosso primeiro natal sozinhos com as crianças — Cole diz.

— Verdade.

— Bom, Nova York é linda coberta de neve, você vai adorar — o moreno diz me fazendo sorrir.

Cruzo as pernas em cima da mesa de vidro, meu pés balançavam impacientes, o escritório todo já havia ido embora e estava bem silencioso.

Logo escuto passos se aproximando da sala, a porta é aberta.

— Oh, oi bunda da Lili. Como vai? — Cole pergunta e eu rio me virando.

— Idiota — digo.

— O que tá fazendo aqui essas horas? — pergunta.

— Podia te perguntar a mesma coisa. Eu fui para a cobertura e você não estava.

— Estava em reunião — ele se aproxima de mim.

APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora