Festas desastrosas, bebidas alcólicas e ligações um tanto surgestivas

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Ajeito a gravata mais uma vez e passo meu perfume. Saio do elevador, vou direto pra garagem, escolho a Ferrari preta.

Dirijo contando até 100 devagar. Para ver se eu me acalmo e não assassino o Dylan quando chegar lá. Paro na frente da casa do meu pai, pego a sacola de presente e logo entro.

— Querido! — Kimberly exclama com um sorriso ao me ver.

— Filho! — meu pai vem junto.

— Oi — resmungo e apoio a sacola no chão.

— Cole? — Dylan surge.

— Você — ando em direção a ele com raiva — Eu vou arrancar a sua cabeça fora! — grito.

— Ué? Por que? — ele pergunta.

— Por tantos motivos diferentes! Começando por você ter me feito perder meu contrato com o Sr. Thompson hoje por causa do seu chilique! — grito.

— Do que você tá falando?

— Ele não quer negociar com pessoas que tem uma ficha criminal! — exclamo.

— Cole eu...

— Justamente quando eu estava ganhando a porra do respeito dele! — grito — Mas você não pode suportar isso não é? — rio sarcástico — As pessoas nunca podem me respeitar. Eles sempre tem que te venerar, o filho incrível. Pai incrível. Irmão incrível. MARIDO incrível — esbravejo.

— Não coloca a Barb nessa história...

— Mas, você machucou ela, sem motivo nenhum. Traiu ela! E ninguém está falando sobre isso... porque você é o filho perfeitinho que nunca faz nada errado!

— Isso é mentira, você age como se eu nunca tivesse passado por nada de ruim nessa vida. Por que você é sempre o pobre coitado, o forte, o que todos tem que ter pena!

— Eu não falei isso! O que aconteceu antes de nós dois chegarmos nessa casa não importa! O problema é que todo mundo sempre agiu como importasse. Olha, eu não pedi para ser adotado por uma mulher terrível! — viro para meus pais — Desculpa mesmo se eu sou uma decepção tão grande por causa disso!

— Meu amor, você não é uma decepção. É o nosso filho mais bem sucedido! — Kimberly fala.

— Sou? Sou mesmo? — pergunto sarcástico.

— Para de jogar a culpa toda pra cima de mim, como sempre! — Dylan fala.

— Vai se fuder, Dylan! Qual é a porra do seu problema? — pergunto e me viro para sair daquele lugar.

— Não é minha culpa que você vem tendo inveja de mim sua vida toda! — ele ri convencido.

Meu sangue ferve, só lembro de virar e bater meu punho contra seu rosto com toda a minha força. Balancei minha mão que ainda estava dormente antes de começar a doer para caralho.

— Bom, agora você não tem nada, e eu tenho tudo o que você quer — solto um risinho.

Suspiro e uso minha outra mão para passar a mão pelos meus cabelos enquanto olho para Dylan jogado no chão, com a cara sangrando.

— Feliz aniversário, irmãozinho — falo ao ver Henry. Pego a sacola com o presente dele que havia deixado no chão e entrego.

— Isso foi irado — Tess e Henry falam uníssono.

Apenas saio dali, enquanto sorrio ao som dos gemidos de dor do meu irmão gêmeo. Entro no meu carro e vou embora. Você deve estar se perguntando: " Cole, você só saiu de casa para chegar lá e bater no seu irmão? ". A resposta é sim.

APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora