De volta em casa, apelidos novos e pais nada agradáveis

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Arrumo meu cabelo calmamente na frente do espelho, tinha vindo para o apartamento do Cole para ficar no silêncio por um tempo. Ele deve voltar para L.A amanhã.

— Lili Reinhart — escuto a voz do meu noivo que corre até mim, me pega no colo e me joga na cama.

— Ah, Cole — grito rindo.

— Senti sua falta — ele espalha selinhos por todo meu rosto e logo depois me puxa para um beijo amoroso, preguiçoso e lento.

— Também senti a sua — solto um risinho — Como estava San Francisco? — pergunto, seus beijos continuam.

— Legal — ele dá um selinho mais longo em meu pescoço — Chato, mas legal.

— Entendi — rio — Porque isso faz muito sentido — mordo os lábios rindo. Ele me beija de novo, de novo, de novo e de novo.

Amo esse momentos com ele, onde a gente só se beija, sem parar. É uma delícia.

Costuma ser depois de transarmos por todo o apartamento, mas hoje ele quis fazer isso com roupas por algum motivo.

— Você tá com um cheiro diferente — ele funga minha pele enquanto levanta minha (na verdade sua) camisa.

— Porque eu estou no seu quarto, na sua casa, com a sua camisa — rio.

— Nosso quarto — ele deposita um beijo em minha barriga — Nossa casa — outro beijo — Nossa camisa — ele faz uma careta e outro beijo.

As borboletas — que por agora já tinham o nome do Cole tatuado em suas asas — apareceram no meu estômago como sempre.

— Col — não completo o seu nome o que o faz sorrir — Cami está grávida.

— Hum... — ele me beija novamente — Bom pra ela — murmura contra minha pele quente — E pro Charles — outro beijo.

— É... — passo a mão em seus fios.

— E nessa barriguinha linda? — ele passa os dedos pelo local que antes beijava — Aqui tem bebê? — apoia a orelha como se pudesse ouvir algo.

— Não, não tem — rio.

— Hum... pena. Acho que o mundo precisa de mais cópias de nós — mais beijos — Ah, minha mãe nos chamou para jantar em casa hoje.

— Hum — sou pega de surpresa — Chamou a gente... ou você?

— O que isso deveria significar? — ele me encara parando de me beijar — Eu sou você — beijo — Você sou eu — beijo — Nós somos um só — beijo e eu rio.

— Sei lá, ela só não fala comigo a um tempo... achei que talvez estivesse chateada com o drama do Dylan.

— Ela disse que tinha que falar um milhão de coisas, acabou de voltar de Paris. Está cheia de roupas e presentes.

— Sério? Ela estava em Paris?

— Sim — diz sem parar seus beijos — Tem estado lá a algum tempo, a família dela é de lá.

— Hum.

— Eu devia tomar banho e me arrumar — ele me beija uma última vez antes de subir até nossos lábios se encontrarem.

— Eu vou trocar de roupa — dou um selinho demorado nele.

Eu tinha trazido todas as minhas roupas para cá, decidi me mudar de vez. Aqui tem mais espaço, é mais confortável, melhor. E me sinto em casa aqui.

Me vesti:

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APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora