Declarações, relacionamentos arruinados e viagens repentinas

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Me afastei assim que nossos lábios colaram.

— O que tá fazendo? Você é casado! — falo.

— Lili... — ele olha para baixo suspirando — Eu queria te falar isso a tanto tempo... mas aí a Barb ficou grávida, e você ficou grávida e eu...

— O que você está falando, Dylan? — pergunto.

— Eu estou apaixonado por você, Lili — ele fala — Não importa quantos socos o Cole me de, eu te amo, Lili Reinhart — eu franzo as sobrancelhas.

— Você... você bebeu? — pergunto.

— Não.

— Então por que está falando coisas sem sentido? Você que me fez te ajudar com o seu casamento, eu casei você e a Barb, Dylan!

— Parte de mim achou que você pararia o casamento e diria que me ama, e que quer ficar comigo.

— N-Não! Aquela noite não significou nada para mim. É o Cole, sempre foi o Cole!

— Lili...

— Não! Você não vai me arrastar para a sua merda! Eu vou contar para o Cole tudo isso aqui, e você vai contar para a Barbara, porque eu não vou cometer o mesmo erro 2 vezes! — falo alto e meus olhos enchem de lágrimas — Eu amo seu irmão, e não vou perdê-lo por sua causa!

Dito isso, eu saio daquela dispensa, passo pela cozinha e corro escada a cima. As lágrimas caíram com a ideia de Cole ter outra crise, de Cole não me perdoar.

— C-Cole — cheguei fungando na porta. Ele estava colocando acabando de por a blusa e correu até mim.

— O que houve? — ele pergunta.

— Você tem que me prometer que vai ficar bem aqui, e não vai surtar quando eu te falar — falo.

— Tudo bem!

— O D-Dylan me beijou — falo com a voz arrastada.

— Ele o que? Por que?

— Ele começou a dizer que me ama, e um monte de outras coisas... Mas eu não o beijei de volta Cole, juro que não beijei, eu não podia fazer nada e... — começo a ficar nervosa e ele me envolve.

Seus braços era quentes e meu coração doía. Tudo que acabou de acontecer me deixava no limite.

— Eu não te culpo — ele sussurra.

— E-Eu estraguei um relacionamento de 15 anos — choro.

— Não, você não fez nada, quem fez foi o Dylan — ele me aperta.

Ele se separa de mim e segura meu rosto para que eu o encare.

— Nada disso é sua culpa — ele encosta sua testa na minha.

BARBARA PALVIN P.O.V

— Eu não acredito que você fez isso! — grito chorando.

— Barb, eu...

— Cala a boca! Você mentiu para mim! Mentiu! E eu caí como uma idiota!

— Eu sou um babaca, Barb, eu sei que sou...

— Não em chama assim! Esse apelido é para os meus amigos! Não para traidores!

— Eu nunca quis de machucar, Barbara.

— Mentira! — grito — Você devia ter falado comigo, antes de tudo! Antes de eu engravidar, antes de casarmos!

— Eu sei, eu não sabia como...

APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora