Barcos enormes, notícias ruins e famílias poderosas

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Meus saltos batiam contra a madeira das docas, Cole me guiava até seu barco. Paramos na frente de alguns deles.

— Esse — ele aponta para o maior do meio.

Era enorme, branco com os vidros pretos, parecia ter uns dois andares de cômodos. Consegui ver uma pequena piscina na parte da frente.

— Meu Deus, Cole! — rio — É gigante! — digo.

— Vem, vou te fazer um tour — ele pega minha mão e me puxa para dentro do barco.

Começamos pelo convés, era muito lindo, o chão era de uma madeira refinada. Ele me mostrou a cabine do capitão e explicou que ali teria tudo para o mesmo. Arthur era seu nome, um moço bem simpático. Logo, Cole me guiou para dentro do iate.

Tinha uma sala enorme, me lembrava bastante da cobertura. Tinha o estilo de Cole e era bem moderna. Mas para traz, tinha uma cozinha toda em mármore branco, os armários eram pretos, era bem grande. Por todo cômodo, havia janelas, imaginava que durante o dia, aquilo proporcionava uma boa iluminação.

Para o lado direito da sala de estar, tinha uma biblioteca e sala de jogos. Com uma mesa se bilhar e várias estantes. No segundo andar, tinha um quarto de visitas e quarto master. Era redondo, cheio de janelas e a cama era gigante, o banheiro era maravilhoso.

Tudo dentro daquele barco era muito extravagante e luxuoso para ser um lugar que Cole quase não usa. Me disse que as vezes ele vem para ficar sozinho e ir pescar.

No terraço, tem uma jacuzzi, um bar e algumas espreguiçadeiras.

— Ah, eu quero entrar aqui — digo olhando para a banheira.

— Nós vamos mais tarde — ele me dá um olhar malicioso e me puxa até o primeiro andar novamente.

Fomos até a cozinha novamente.

— Vou fazer alguma coisa para comermos — ele começa a olhar os ingredientes que tinha na bancada — Pedi para comprarem tudo fresco — ele diz.

— Hum... podia fazer uma massa bem gostosa — sento na bancada da ilha.

— Sim! — ele aponta para mim — Ótima ideia! — ele sorri.

— Adoro suas massas — mordo os lábios em um sorriso.

— Vou fazer um ravioli de queijo gorgonzola — ele diz pegando o queijo.

— Hum... que delícia.

Meu celular começa a tocar, peço licença e saio até o convés para ter privacidade.

— Fala comigo, Olívia.

— Quincy Foster não quer mais que sejamos sua editora.

— O que? Como assim?

— Eu sei. Ele não quer que a gente publique a sequência pro livro dele. Disse que agora que é famoso quer uma editora melhor.

— Puta merda, Olívia.

— Eu sei, é muito fodido.

— Ele é um dos nossos clientes mais importantes!

— Eu sei! Mas não tem o que fazer!

— Merda, merda, merda!

— Eu vou ver o que consigo fazer. Vou achar novos autores, vou dar meu melhor, Lili! Prometo para você, não vou te decepcionar!

— É melhor! Me liga depois, tchau.

— Tchau!

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APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora