Mentiras, leilões e algumas palmadas

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— Eu estava com o Dylan — deixo sair do meu sistema. O moreno me olha rápido e franze as sobrancelhas — Quando me ligou. Eu menti, disse que estava no banheiro. Mas estava com o Dylan — explico.

O maxilar dele trava, seu olhar escurece, o punho se fecha. Ele estava bravo, furioso até... já tinha visto Cole assim, e nunca é agradável.

Ele estava bravo comigo, com a mentira. Estava com ciúmes de mim, algo que não acontece com frequência.

— Por que mentiu? — ele olha para baixo.

— Porque eu sabia que você ficaria todo mexido — digo.

— É, eu estou bem mexido, Lili! — diz meu nome todo, o que me faz tremer.

— Desculpa, Cole eu... — sou cortada pela voz de Kimberly.

— Meu querido filho, Cole Sprouse, foi generoso o suficiente para adicionar o próximo item em nosso leilão — ela sorri e os homens tiram um pano de cima de um quadro, revelando uma foto do chalé de Cole em Aspen — Um final de semana luxuoso em um chalé nas montanhas de Aspen! — Kimberly exclama animada.

Lances começaram a serem feitos por todo salão, mas tudo que eu me preocupava era meu noivo.

— Cole, me escuta... — digo baixo, ele estava olhando para o nada — Eu sinto muito, eu não... — digo delicadamente.

— Eu te perdoo, Lili — diz indiferente, me deixando surpresa — Mas ainda estou bravo — afirma.

— 10 mil dólares! — a voz do leiloeiro é estridente pelo salão — Ouvi 11 mil? — ele questiona fazendo um homem de terno sentado na frente levantar sua placa.

E de mil em mil dois homens com smokings competiam pelos lances. Ao chegar em 19 mil dólares, o de sapato verde escuro ganhava.

— 24 mil dólares! — levanto minha placa e pronuncio as palavras firmemente, atraindo atenção de todos no salão.

— Oh, novo sangue! 24 mil dólares! Quem dá 25 mil dólares? — o homem diz surpreso — Dou lhe uma, dou lhe duas, e.... vendido para moça de vestido prateado! — exclama e eu solto um risinho olhando para Cole.

— Oh... merda! Deveria ter perguntado se o filho da Kimberly, Cole Sprouse, vinha junto — mordo os lábios em minha confusão falsa.

— Olha Lili... Com a raiva que eu tô... eu não sei se te jogo no meu quarto de adolescência e te fodo como nunca fiz antes... ou se te provoco até você não aguentar mais e implorar para que eu faça — ele sussurra em meu ouvido.

Minhas pernas tremeram, um arrepio passou por toda minha espinha. O desejo e a excitação corriam por todo meu corpo e terminavam no meio das minhas pernas.

— Você escolhe, Sr.Sprouse — fito seu corpo de leve.

— E você tá ferrada na minha mão, Srt. Reinhart — ele sussurra, seus dedos tocam minhas costas que estavam expostas pelo decote nas costas do vestido.

Cruzo minhas pernas discretamente, tentando aliviar o desconforto que se concentrava ali. Ele continuou a passar a ponta dos dedos por minha coluna.

— Esse vestido te deixa sexy para caralho — ele olha para meu corpo — Aposto que o Dylan adoraria tirá-lo de você — tem uma certa raiva firme em seu tom de voz.

— Hum... — murmuro.

— Mas me conta Lili... — ele se aproxima mais de mim — Acha que ele pode te tocar do jeito que eu faço? — suas mãos param de acariciar minha pele.

— Não — respondo.

— Oh, não. E te foder... — ele gruda os lábios em meu pescoço — Acha que ele pode trepar com você do jeito que eu faço? — questiona contra a minha pele quente.

APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora