APENAS SUA - sprousehart

Chalés gigantes, suítes badaladas e noivos inseguros

— Não é nenhuma mansão Sprouse, mas me agrada — Camila diz, ao abrir a porta do chalé.

— Camila — Cole ri enquanto adentra a casa — É você tá certa, não é nenhuma mansão Sprouse, é maior que uma mansão Sprouse — ele joga o casaco no sofá branco gigante no meio da sala.

— Só se for maior que a casa de visitas de vocês — Camila brinca.

— A casa é gigante Camila, só essa sala deve ser maior que a cobertura inteira — Cole olha ao redor, sem desistir da discussão.

— Vocês realmente vão ficar brincando de 'o meu é maior que o seu' só que ao contrário? — pergunto revirando os olhos.

— Tanto faz — os dois falam uníssono — Lili, vocês já podem ir para o seu quarto de costume — Camila informa e eu assinto.

— Costume? — Cole pergunta confuso enquanto eu o puxo pelas escadas.

— Os pais deixavam a gente vir para cá sozinhas no High School então eu já meio que tenho um quarto aqui — o guio pelo corredor de portas, cheio de quartos.

— Entendi, isso é bem legal, que vocês podiam vir para cá quando queriam — ele diz olhando para os quadros na parede.

— Eu te apresento a suíte mais badalada de toda casa — abro a porta de madeira bruta.

Revelando o quarto enorme, janelas de vidro nos mostravam a floresta abaixo de nós branquinha. Era uma vista incrível e panorâmica das montanhas cobertas por neve. O chão era preto e todo aquecido, os pais de Camila odeiam sapatos dentro de casa, portanto todas as propriedades deles tem pisos com tecnologia de aquecimento.

— É muito legal — ele se senta na cama.

— Não é? — sorrio enquanto caminho até ele.

— Sim, não sabia que os pais da Camila tinham tanta grana — ele analisa os vasos e esculturas absurdamente caros.

— Ela não gosta que as pessoas saibam — explico enquanto sento em seu colo, ficando de joelhos entre suas pernas.

— Foi legal da parte dela nos convidar — seus braços me envolvem.

— E o Dylan? — pergunto e ele solta um suspiro revirando os olhos — Cole, você mal o cumprimentou.

— Lili, eu disse que deixaria ele vir, não que viraria melhor amigo dele — ele deposita um selinho na base do meu pescoço. Meus pelos se arrepiam pelo contato tão repentino na área sensível.

— Você nem está tentando — afirmo com um sorriso suave.

— Eu não quero tentar — ele sussurra contra minha pele enquanto lambe o lóbulo da minha orelha, fazendo todo meu corpo ficar em alerta.

— Por que?

— Sabe o que eu quero fazer? — ele pergunta, voltando a beijar meu pescoço.

— O que?

— Te beijar — ele mordisca minha pele.

— Cole... — repreendo-o.

— Meu nome — ele muda para o outro lado de meu pescoço.

— Você está me distraindo — tento ficar séria mas acabo soltando um risinho.

— Esse é ponto — ele beija minha orelha e logo minha bochecha.

Grudo nossos lábios e ele cola nossos corpos, seus lábios nos meus fazem minha barriga vibrar em ansiedade. Sentia saudades de nós dois muito mais do que poderia admitir para Cole, ficar sem ele por 2 anos foi tortura.

Somos grudentos agora porque temos medo de perder um ao outro novamente, só o pensamento me deixa chateada.

Eu acabei de tê-lo de volta, não posso perdê-lo novamente.

Acho que me acostumei a sentir falta dele depois que o deixei no chalé, a gente ficou mais tempo separado do que ficamos juntos. As coisas entre nós começaram muito complicadas e tivemos muito pouco tempo.

Ele agarra minha cintura enquanto a outra mão apertava minha bunda, sua língua estava por todo o lado, me fazendo ficar completamente entregue a seus toques que faziam tudo em mim querer mais e mais. Arranho a pele perto da barra do moletom dele, ele levanta os braços, me mandando retirar o tecido do seu corpo e assim o faço.

Assim, ele fica só com uma t-shirt branca que deixava suas tatuagens em destaque, até suas tatuagens no peito estavam amostra pelo tecido translúcido da blusa. Voltamos a nos beijar apaixonadamente, tinha muita saudade no beijo e muito desespero. É como se estivéssemos famintos um pelo o outro.

Final de ano era sempre um tempo que ficamos muito separados, pois os negócios precisam de muito mais atenção. Vi Cole muito pouco nesse último mês, ele passou a maioria do tempo no escritório, então nossos corpos sentiam falta um do outro.

A sensação de poder beija-lo e não ter que me preocupar com mais nada a não ser o beijo é indescritível, uma das melhores que já senti na vida. Eu me apaixono cada vez mais por ele, amo tudo sobre tudo: o jeito que ele me trata, o jeito que cuida de mim, o jeito que fala comigo, o jeito que arrancaria qualquer coisa por mim, o jeito que me tem, o jeito que se entrega para mim, o jeito que garante que eu tenha tudo que eu preciso.

— Eu te amo, Cole — digo entre beijos.

— Eu te amo mais — ele beija minha bochecha suavemente com um sorriso único.

— Impossível — sorrio.

— Posso te contar algo? — ele pergunta mais sério.

— Claro que sim — sorrio, envolvendo minhas mãos em seu pescoço.

— Eu tenho medo de te perder, muito medo — ele admite.

Seu semblante era sincero e inseguro, como se ele estivesse contando algo que não deveria e se arrependeria disso depois que o fizesse.

— Por que? Você não vai me perder. Eu não vou a lugar nenhum — afirmo, passando a mão por seu rosto.

— Mas — a voz dele falha enquanto ele olha para baixo. Ele vai chorar? — Como é possível que você me ama o mesmo tanto que eu te amo? — ele pergunta, seus olhos azuis só me revelam confusão.

— Cole... — seguro o rosto dele, o fazendo olhar para mim — Eu te amo, demais. Tanto quanto você me ama, as vezes acho que até mais — digo séria.

— Se me ama pelo menos até metade do tanto que eu te amo, eu não mereço esse amor todo — ele solta um risinho no final da frase para tentar suavizar.

— Você merece todo o amor do mundo, Cole — beijo o nariz dele — Não existe ninguém nesse mundo que merece mais que você, me entendeu?

Quando ele apenas balança a cabeça para afirmar eu faço uma careta, querendo que ele usasse palavras para ter uma confirmação maior.

— Entendi — ele levanta os cantos de seus lábios em um leve sorriso.

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gnt mil desculpas que eu não postei ontem, me enrolei inteira!
1/6 vejo vcs amanhã