Isolados, sinuca e pernas fora de área

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Eu e Cole estávamos completamente viciados em se isolar do mundo. Já fazia 3 dias que nossos celulares estavam desligados e que não falávamos com ninguém de nenhum jeito.

A maior parte do tempo estávamos pelados ou com pouca roupa, comemos o tempo todo, cozinhamos coisas deliciosas. Tudo era muito íntimo entre as paredes daquele iate.

Eu confesso que perdi as contas de todos os orgasmos que Cole me proporcionou nos últimos dias. Estávamos mais quentes e intensos do que nunca, tirando o atraso do último ano.

No momento, estava dançando uma música antiga, vestindo apenas a camisa do meu noivo e uma calcinha preta. Ele estava praticando partidas de sinuca, sem camisa, apenas com uma calça de moletom.

O aquecedor estava bem alto, para manter o tempo congelante do lado de fora.

Canto um pouco para o moreno, ele ri. Dançamos um pouco, uma valsa bem desengonçada e nada clássica.

Ele me gira de um lado pra o outro, nossos movimentos são rápidos. Mas, logo ele volta a ficar de frente para a mesa de sinuca e volta ao seu jogo.

— Posso jogar? — pergunto.

— Você sabe? — ele me olha.

— Sei — digo como se fosse óbvio — Meu pai me ensinou — completo.

— Okey, quer fazer uma aposta? — pergunta.

— Humm... pode ser — apoio as mãos na borda da mesa enquanto ele arrumava as bolas.

— Se eu ganhar, você vai me deixa fazer tudo que eu quiser com você para o resto da noite — ele diz, me fazendo arquear as sobrancelhas, um tanto curiosa com o que aquilo realmente significava.

— Se eu ganhar você vai me curvar contra essa mesa e vai me foder com força — coloco a mão na mesa de bilhar, seu olhar escurece quando encontra com o meu.

— Tem certeza que quer apostar? Eu sou muito bom — ele diz.

— Eu também sou, muito boa — digo, dando ênfase em 'muito'.

Eu sou melhor do que ele pensa que sou.

— Fechado, então — ele diz.

Ele começou estourando as bolas, elas se espalham bem. Eu pego meu taco e me curvo sobre a mesa, minha bunda encosta nele de leve, eu demoro um pouco, como se fosse ruim.

Modo os lábios e dou a tacada, encaçapo a bola 8. Me movo um pouco e encaçapo outra, olho para ele com uma cara de supresa falsa.

— Você disse que era muito boa... — ele olha para baixo, acho que duvidou de mim.

Bato na bola novamente, entrou. Mais uma. Outra. Com uma certa habilidade e dificuldade acerto outra. E mais outra que estava bem fácil. Quando ia acertar outra, deixei o taco escorregar de propósito, queria dar uma chance para o pobre coitado.

— Oops — olho para ele que dá um sorrisinho.

Ele faz uma tacada, a bola entra. Outra entra. Outra, outra, outra. Tudo bem, ele é bom. Conseguiu enterrar 7 bolas, estávamos empatados. Só faltava mais uma na mesa.

— Acho que você vai ter que me obedecer para o resto da noite — Cole diz convencido enquanto mirava na bola roxa.

— Isso é o que vamos ver — me apanho prestando atenção na bola quando leva a tacada.

A bola cai na caçapa, mas a bola branca cai juntamente com ela.

Anulando todos os pontos dele.

— Merda — ele xinga apertando os lábios.

— Parece que temos uma vencedora — me aproximo dele com um sorriso convencido.

Ele me puxa e me apoia na mesa de sinuca, segura minhas costas com força, abre minhas pernas com a maior facilidade do mundo.

— Eu não gosto de perder — ele sussurra, levantando a blusa expondo minha calcinha.

— Eu sei — sorrio convencida — Mas vai ter que aprender, porque eu já ganhei de você no boliche aquele dia, agora na sinuca... e vou continuar ganhando — digo provocativa.

Sua mão vai até meu clítoris, me fazendo gemer, já estava bem molhada. Seus dedos escorregam para dentro de mim, me deixando mais excitada, queria ele dentro de mim logo.

Se abaixa e beija o meu pescoço por algum tempo, enquanto seus dedos massageavam meu ponto G. Me sentia fraca, meus gemidos acabavam sendo baixos, estava muito sensível.

Ele xingou algumas sacanagens no meu ouvido e continuou as estocadas com os dedos, passo a unha pela mesa, mordo os lábios. A outra mão passa por baixo da minha blusa e aperta meus peitos.

Sinto meu orgasmo chegar devagar, ele aumenta os movimentos e eu fico na ponta dos pés enquanto gozava. Me senti no céu, longamente a sensação me invadiu como uma avalanche.

— Isso é o que vamos ver — ele aperta minha bunda com força e deposita um tapa — E não esquece — ele se aproxima — Você tá fodida na minha mão — ele aperta minha bunda.

Eu solto um gemido soluçado, sua mão arrasta minha calcinha para o lado e logo o sinto entrar em meu anus, o que me pega completamente de surpresa, gemo alto. Suas estocadas são fortes e intensas, eu gemo contra a mesa, ele apoia as mãos em meus quadris, vindo com mais força.

Essa era a primeira vez que Cole me comia por trás, e era gostoso de mais. De todas as vezes que eu fiz isso antes, essa era de longe a melhor.

Lógico.

É sexo com Cole, claro que é melhor do que com qualquer um.

Suas mãos apertam minhas nádegas, enquanto ele estocava sem parar, uma de suas mãos foi até meu clitoris, me estimulando lentamente. Reviro os olhos me sentindo no céu, mordo meus lábios com força, gemia alto.

Ele vem com mais força e mais fundo, me fazendo quase gritar.

— Puta merda — ele xinga.

Deus, ele existe?

O moreno puxa meu cabelo, me fazendo gemer alto. Aperta meus quadris enquanto saia e entrava com força de dentro de mim. Cole beija minhas costas, ele havia puxado a camisa para cima completamente, então estava praticamente nua.

Senti meu ápice chegar, Cole xingou e eu senti seu líquido ser liberado e gozo logo depois. Gemo seu nome alto, me recuperando.

— Ugh, Cole... — estou ofegante.

— Você pediu — ele sussurra.

— Eu sei — digo e ele me levanta e me vira para ele.

— Isso foi do caralho — ele beija meu pescoço.

— Você é do caralho — digo.

— Precisamos de um banho — ele diz — Quer entrar comigo? — sussurra.

— Adoraria, minhas pernas estão fora de área no momento, então seria ótimo se me carregasse — digo.

— Oh, okey — ele me pega no colo e eu rio.

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queria anunciar q sou santa, ok?
reta final gente, tá acabando.

APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora