Ligações importantes, almoços irritantes e crises evitadas

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6 MESES DEPOIS...
NARRADORA P.O.V

Naquela manhã, Lili estava mais cansada e triste do que o normal. Depois que havia vindo para Seattle, estava extremamente desanimada. Ver seus filhos só uma vez por mês era muito difícil. E o que mais doía era que Cole não falava com a loira de jeito nenhum.

Mas, naquele dia, "Cole Sprouse" apareceu na tela do aparelho de Reinhart. A mesma agarrou o celular rápido e atendeu a ligação:

-Lili-a voz do moreno era grave e distante.

-Cole...

-Eu acabei de acordar... e... ontem eu estava pensando....

-Hum?

-Desculpa, pelo jeito que te tratei quando te mandei embora, me desculpa por ter te ignorado, me desculpa por ter agido de maneira infantil... eu só... eu...

-Eu te perdoo, Cole. E eu também tenho uma parcela de culpa... Desculpa por ter mentido e desculpa por ter dormido com o seu irmão...

-Lili, você não me deve desculpas por ter dormido com ele, a gente não estava junto, e por mais que eu tenha ficado muito triste, você não é a minha propriedade, ou meu território que ninguém pode ultrapassar.

-Você me odeia?- a loira perguntou e ele riu pelo nariz do outro lado da linha.

-Te odiar? Lili... eu nunca poderia te odiar...

-Então não ficou bravo?

-Não Lili, eu fiquei triste, e realmente... não foi porque você e o Dylan transaram, foda-se essa merda... fiquei triste porque você mentiu.

-É... eu reconheço que eu deveria ter sido honesta com você, quando você foi comigo.

-Lili...

-Hum?

-Eu te amo-as três palavras fizeram a barriga da loira vibrar e seu coração dar uma cambalhota.

-Eu te amo-respondeu.

-Tenha um bom dia, Lil-o apelido a fez arrepiar.

-Você também-desligou.

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Logo depois que a ligação acabou, ambos sorriram para a tela de seus respectivos aparelhos e levantaram para tomar banho.

COLE P.O.V

Conversar com a Lili foi um alívio.

Essa briga estúpida estava me matando. Acho que a nós dois, honestamente.

Passo pelas portas do elevador e entro no escritório e caminho a mesa de Carla.

— Cole, a sua mãe ligou — ela se apoia na cadeira.

— Hum... ela falou por que? — pergunto.

— Algo sobre um almoço de família — ela fala, eu bufo e reviro os olhos.

— Liga para ela e transfere pra mim, por favor.

— Tá bom — ela pega o telefone e eu entro na minha sala.

Pego o telefone e atendo:

-Oi, mãe.

-Oi querido! Você vem hoje?

-De jeito nenhum.

-É aniversário do seu pai, Cole!

-Não to clima, Kimberly.

APENAS SUA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora