Capítulo 41 Armas e uma boa conversa

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O plano deveria ser executado de forma mais rígida e rápida, pulando algumas fases e adicionando outras, já faziam três dias em que a senhorita Taliw havia sido devolvida ao seu lar, mas não parecia que havia tido muita diferença no comportamento dos moradores humanos, eles ainda os evitavam, talvez até mais do que antes em seus primeiros contatos, Kax sabia que não podia se dar ao luxo de perder ainda mais a confiança. Eles haviam se sacrificado muito haviam perdido muitas coisas para que aquele plano ainda estivesse de pé não era por conta de uma pequena distração ou contravenção do tempo que eles viriam a perder tudo e era essa a única coisa que Kax tinha certeza.

A névoa de seu irmão se espalhou pela sala antes do mesmo aparecer se teletransportando para dentro do galpão as caixas o acompanhavam pareciam extremamente pesadas e de fato eram já que seu conteúdo de dentro não poderia se jogar como sendo leves, e Kax sabia muito bem o que eram.

Gal parecia mais cansada do que o comum esses últimos três dias ele também parecia Mais mal-humorado do que seu habitual, talvez Kax tivesse uma pequena sugestão do motivo, mas não cabia a ele interferir nos assuntos de seu irmão, principalmente se fosse o que Kax estava supondo, mas contanto que Gal possa controlar seus nervos isso o livraria de perguntas incômodas.

— Essas são todas as minhas armas? — Kax gesticulou em direção à pequena pilha de caixas. Gal apenas concordou limpando suor de sua testa com pedaço de tecido de sua própria blusa.

— Sim, nove armas no total, o que significa que Bill ainda tem dezoito delas.

Kax olhando para pilha de caixas estranhou apesar de sim ser apenas nove armas de porte médio ainda assim eram muitas caixas para apenas nove dos exemplares, havia mais caixas do que o necessário e obviamente conhecendo seu irmão ele não se daria ao trabalho de trazer caixas vazias

Levantando-se, Kax caminhou até as caixas. Ele ergueu a tampa de um deles, fazendo uma careta de confusão para os produtos lá dentro por meio segundo antes de grunhir de repulsa.

— Cocaína? — Ele perguntou enquanto levantava um dos pesados ​​sacos de pó branco. Gal acenou com a cabeça, ligeiramente desapontado por não ser algo mais ... interessante. — OK. Acredito que isso será o bastante para irritar um pouco mais o velho e dar-lhe um pouco de prejuízo — Gal observou enquanto um pequeno e orgulhoso sorriso apareceu no canto dos lábios de Kax enquanto olhava para ele. — Bom trabalho, irmão.

— Agora, eu tenho que fazer uma ligação para Bill, então enquanto isso... — Ele se virou e encarou seu irmão ainda brilhando de prazer. — Você pode, por favor, trazer Richard para o escritório, tenho que ter uma conversa com ele.

Gal entendeu naquele momento apenas olhando nos olhos de seu irmão o que veria acontecer Gal se eu não tinha muita certeza se aquele humano com aparência miserável estava pronto para sua missão ou se ao menos teria coragem o bastante para aceitá-la já que na maior parte das vezes o mesmo se comportava como um rato, mas ainda assim Gal apenas assentiu e sumiu em sua névoa em busca do humano.

Nos últimos dois dias Gal havia trabalhado como um cavalo, tentando rastrear as armas e mercadorias de Dom Bill, isso não queria dizer que era algo difícil ou complicado, mas com certeza demandava de muita energia. Nos últimos dois dias o tempo de Gal e seus afazeres haviam sido reduzidos em dormir, comer e rastrear chegando ao ponto dele pensar que fosse um cão farejador, não havia sobrado tempo para nada nem mesmo para se desculpar por uma certa frase ofensiva dita pelo mesmo a alguns dias atrás.

E verdade seja dita, Gal precisava ouvir sua voz da ninfe, mesmo que estivesse cheio de palavras raivosas sobre o quão estúpido ele era por ter falado aquilo sobre sua especie, ele não se importaria. Enquanto a atenção dela estivesse nele e apenas nele, ele estaria no céu. Um céu estranho, mas ainda assim um paraíso. Era provável que ele a visitaria hoje, talvez levando de presente um pequeno ramo de flores dos que já partiram, já que a mesma parecia ter realmente gostado.

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