capítulo 32 Dom Onir

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Embora Marie conhecesse muitas e interessantes habilidades, ela ainda não tinha... dominado as habilidades de falar com a espécie mais primitiva e simples que era a raça humana.

Ok, talvez isso não fosse exatamente verdade. A simpática mulher viúva que descansava no quarto de nona era fácil de conversar (muito, muito fácil de conversar), mas, novamente, talvez ela mesma fosse parte híbrida, embora ela não tivesse nenhum traço físico perceptível que muitos híbridos têm. Mas de que outra forma Marie, que sempre estava pronta para entrar em ação, poderia relaxar instantaneamente quando estava perto dela? Não fazia sentido. A menos que...

A menos que os humanos tenham seu próprio tipo de magia! A viúva assim como os outros humanos devem estar entrelaçando sua magia sempre que sorria, falava e ria com ela e ela estava apenas... ela simplesmente não estava sentindo isso. 

Na verdade, quanto mais humanos Marie encontrava, mais a híbrida começava a suspeitar que todos eles tinham algum tipo de magia que estavam usando contra a mesma.

Ela tinha como exemplo os humanos que vieram assistir a reconstrução do parque. No início, eles estavam causando muitos transtornos, já que a maioria dos outros trabalhadores (boa parte mitres ou híbridos) havia parado de trabalhar para falar com eles. E quando Marie foi interromper as conversas, eles começaram a lhe fazer perguntas em vozes agradáveis ​e respeitáveis, a ponto de realmente a fez esquecer de administrar o parque! Isso só poderia ser o trabalho de algum tipo de magia inexplicável que apenas humanos possuíam!

Eles realmente fizeram Marie esquecer sua tarefa com suas perguntas sobre como era a cidade de onde vieram ou agradecendo em vozes agradáveis sobre a bondade e a GRANDE coisa que ela estava fazendo por eles! 

Sair do curso era algo que nunca aconteceu em sua vida e enquanto nada além de uma boa conversa saiu disso, Marie sabia que precisava discutir essa mágica estranha com Kax, e ela acreditava fielmente que o mais novo dos Copae havia lhe chamado para discutir tal assunto que a garota via como de suma importância. Os humanos normais não eram um perigo, mas se Bill e seus homens usassem aquela magia humana...

Ela andava pelo corredor da casa em direção ao escritório acreditando que Kax estaria lá, Marie estendeu a mão e tocou a maçaneta da porta, mas antes que pudesse abri-la...

— SEU BASTARDO ESTÚPIDO! — Era o Kax e algo o havia tirado do sério... isso não era bom sinal, Marie se virou e se dirigiu para a casa de seu irmão Timot. 

"Nas melhores das situações ele estará mais calmo no final da tarde..." Pensou Marie saindo da casa silenciosamente.






Kax estava uma pilha de nervos, Gal era o mais velho, mas parecia não saber lidar com a maior parte das situações comuns em que todos passam ao menos uma vez ao longo da vida. Kax tentava incessantemente tirar a conversa anterior que teve com seu irmão de sua mente, remover algo do passado, que ainda por cima nem era dele, parecia estupidez.

— Completamente inaceitável. — O mitre murmurou para si mesmo enquanto agarrava rudemente seus esboços sobre sua ideia de arma mais recente, e enfiava os papéis na gaveta de cima de sua mesa desgastada, fechando-a com tanta força que toda a mesa estremeceu.

A arma era apenas uma ideia, no momento nada realmente havia saído do papel, na verdade, mas com um pouco mais de tempo e alguns... recursos de seus "parceiros de negócios" humanos, Kax tinha certeza de que sua mais nova arma seria a mais poderosa.  

Estranhamente, mas não surpreendentemente, a ideia lhe ocorreu esta tarde, depois de lidar com a atitude absurda e extremamente rude e os modos terríveis de Don Bill que não parava de cobrar por um sinal de "fidelidade", sabendo que seria só mais uma forma de cobrar dos mitres mais serviços sujos. 

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