20.

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*Voltando a Ruggarol*

— Que tal pra casa?! – a morena estava brava com ele.

— Espera! – Ela para, sem olhar pra trás. Ele correu até ela, deixando Karol paralisada e nervosa ao perguntar lhe algo.

— O que você disse antes de acabarmos com o carro no muro?

— E-eu n-não... É-e nada! – respondeu rápido.

— Vai, Karol, fala! - Implorou.

Karol sentiu seu coração falhar uma batida e o encarou.

— E-eu não... L-lembro! – Afirmou mais nervosa com ele chegando perto.

— Deixa eu tentar lembrar você... Eu ouvi você dizer...  –  Diz se aproximando cada vez mais.

— Se a gente morrer, eu quero que você saiba que... – ele interrompeu sua frase, olhando fixamente nos olhos da bailarina. – que...?

A encorajou em um sussurro, a milímetros da boca da jovem. Karol sentiu sua respiração falhar e seus pulmões pulsando como nunca.

— E-eu...– Como se soubesse o que Karol diria ele a deu um beijo apaixonado, a levando de volta pro carro.

Karol não tinha andando muito, então, em poucos segundos a morena sentiu suas costas sendo pressionadas na porta do carro.

Ruggero a impressou no carro com uma mão em sua nuca, enquanto a beijava ferozmente. A morena estava com as mãos abaixadas segurando no veículo, ambos se separam por falta de ar, Karol o olhou nos olhos, mas não mais nervosa e sua voz ecoou no ambiente.

— Que eu gosto de você! – Finalmente ela respondeu, arrancando um sorriso do moreno.

Karol nunca teve tempo para garotos e namorar, sua vida desde pequena sempre foi muito séria e sempre focada nos estudos e na sua carreira, mas isso não a impediu de reconhecer esse sentimento assim que invadiu seu coração, mesmo não demonstrando, isso estava guardado dentro de si a muito tempo. E talvez Ruggero não sentisse o mesmo. Porém, tentar não custa nada.

— Você é tão linda! – Ela sorriu. – E não só agora, acredite! Eu gostava de você desde quando era "insuportavelmente" educada. – Karol soltou uma gargalhada gostosa, em seguida enchendo Rugge de beijinhos um atrás do outro.

— Espera ai, garota. – Gargalhava também.

— Será que isso ainda funciona? – se refereu ao carro.

— Não custa nada tentar! – Ruggero entrou no veículo e tirou um pouco de vidro com cuidado e depois tentou colocar pra funcionar, na segunda tentativa o automóvel reagiu.

— Isso! Quer dizer a frente tá toda acabada, mas a gente chega lá. – Sorriu sem graça.

*Na mansão*

Os dois chegaram na mansão e passaram pelo jardim a ponto de entrar na casa.

— Se eu fosse vocês não entraria agora. – Valu deu a advertência.

— Por quê? –  Karol  estava com a sobrancelha levantada.

— Digamos que um casal tem que se resolver. – Mike respondeu, virando o rosto e para exatamente na Bugatti com a frente destruída. Ele olhou pra Karol e Ruggero furioso.

O. S .C. EOnde histórias criam vida. Descubra agora