*Voltando a Ruggarol*
— Que tal pra casa?! – a morena estava brava com ele.
— Espera! – Ela para, sem olhar pra trás. Ele correu até ela, deixando Karol paralisada e nervosa ao perguntar lhe algo.
— O que você disse antes de acabarmos com o carro no muro?
— E-eu n-não... É-e nada! – respondeu rápido.
— Vai, Karol, fala! - Implorou.
Karol sentiu seu coração falhar uma batida e o encarou.
— E-eu não... L-lembro! – Afirmou mais nervosa com ele chegando perto.
— Deixa eu tentar lembrar você... Eu ouvi você dizer... – Diz se aproximando cada vez mais.
— Se a gente morrer, eu quero que você saiba que... – ele interrompeu sua frase, olhando fixamente nos olhos da bailarina. – que...?
A encorajou em um sussurro, a milímetros da boca da jovem. Karol sentiu sua respiração falhar e seus pulmões pulsando como nunca.
— E-eu...– Como se soubesse o que Karol diria ele a deu um beijo apaixonado, a levando de volta pro carro.
Karol não tinha andando muito, então, em poucos segundos a morena sentiu suas costas sendo pressionadas na porta do carro.
Ruggero a impressou no carro com uma mão em sua nuca, enquanto a beijava ferozmente. A morena estava com as mãos abaixadas segurando no veículo, ambos se separam por falta de ar, Karol o olhou nos olhos, mas não mais nervosa e sua voz ecoou no ambiente.
— Que eu gosto de você! – Finalmente ela respondeu, arrancando um sorriso do moreno.
Karol nunca teve tempo para garotos e namorar, sua vida desde pequena sempre foi muito séria e sempre focada nos estudos e na sua carreira, mas isso não a impediu de reconhecer esse sentimento assim que invadiu seu coração, mesmo não demonstrando, isso estava guardado dentro de si a muito tempo. E talvez Ruggero não sentisse o mesmo. Porém, tentar não custa nada.
— Você é tão linda! – Ela sorriu. – E não só agora, acredite! Eu gostava de você desde quando era "insuportavelmente" educada. – Karol soltou uma gargalhada gostosa, em seguida enchendo Rugge de beijinhos um atrás do outro.
— Espera ai, garota. – Gargalhava também.
— Será que isso ainda funciona? – se refereu ao carro.
— Não custa nada tentar! – Ruggero entrou no veículo e tirou um pouco de vidro com cuidado e depois tentou colocar pra funcionar, na segunda tentativa o automóvel reagiu.
— Isso! Quer dizer a frente tá toda acabada, mas a gente chega lá. – Sorriu sem graça.
*Na mansão*
Os dois chegaram na mansão e passaram pelo jardim a ponto de entrar na casa.
— Se eu fosse vocês não entraria agora. – Valu deu a advertência.
— Por quê? – Karol estava com a sobrancelha levantada.
— Digamos que um casal tem que se resolver. – Mike respondeu, virando o rosto e para exatamente na Bugatti com a frente destruída. Ele olhou pra Karol e Ruggero furioso.
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O. S .C. E
ActionSeis jovens tentando conseguir se dá bem fazendo o que gostam, são chamados para um encontro e mesmo um pouco relutantes decidem ir até o local. Será que vale a pena arriscar? "Limites precisam ser testados." Os limites do amor. A aventura de viver...