Algumas horas depois...
Ruggero chegou em casa todo ferido, assim que entra ver seu pai no mesmo lugar que estava antes dele sair.
— Ganhou?
Seu olhar demonstrava tristeza ao ver a situação do filho.
— Talvez... Aí! – gemeu sentando no sofá.
— Meu filho, você não precisa se matar por mim. – Ruggero joga um pouco de dinheiro na perna do pai.
— Foi tudo que consegui hoje.
Havia dificuldades em seu tom de fala, o mesmo causado pelas dores ao pressionar sua costela lesionada.
— Tá quebrado? – Seu velho questiona.
— Ainda não. E o senhor tá melhor?
— Ao menos melhor que você! – ele ri fraco, com expressão de dor. – você já cuidou disso? – refere-se ao machucado.
— Um pouco. – deu de ombros.
— Cof-cof cof... E-eu vou pegar uma pomada. – Faz um pouco de esforço para levantar, mas é impedido pelo filho.
— Eu tô bem! Não se preocupe! – levantou e vai direto pra seu quarto, ele pega o cartão e observa novamente. – Que lugar é esse?
Estranhou o local do encontro descrito no papel.
— Cof-cof...cof. – Ele escuta seu pai tossindo.
De repente, Ruggero lembra-se do homem a qual encontrou depois da luta.
"- Ele precisa de ajuda, não?- perguntou apontando para a foto do Pai de Ruggero que estava na porta do armário.
- Como sabe do meu pai?- pergunta irritado batendo a porta do armário com força.
- Pense bem...".
Ruggero não queria aceitar um encontro com uma pessoa a qual sequer conhecia. O modo como aquele homem sabia sobre seu pai o incomodou.
Havia poucas pessoas que sabendo sobre isso. Além dele, apenas a vizinha ao lado, que as vezes ajudava com uma sopa ou canja de galinha. Mas ela não falaria a ninguém. Principalmente a um cara como aquele.
Ruggero segurou o cartão com o endereço em sua mão, enquanto pensa no assunto.
— Para de viajar, Ruggero. Ninguém surge do nada e lhe oferece uma oportunidade na vida sem querer algo em troca! – ralou consigo mesmo.
Mas por outro lado, o que ele teria a oferecer?
Morava com seu pai doente em um dos piores bairros da cidade. Não tinha muitas condições. E principalmente, suas habilidades com lutas não eram das melhores e somente dava para pagar as contas.
Ruggero deixou o cartão sobre sua cama e desceu com a pomada na mão, que com a ajuda de seu velho passou por cima dos baques e hematomas.
— Pai? – chamou, de repente, e ele o olhou. – O que você faria se alguém que sequer conhece viesse do nada lhe fazer uma proposta?
O senhor Pasquarelli balançou a cabeça negativamente, pensativo.
— Não quero você metido com drogas, Ruggero Pasquarelli! A-ainda aceito que lute. Mas se meter com essas coisas...
Seu filho interrompeu antes que terminasse.
— Acho que não é isso. Tipo, o cara estava todo engomado de terno caro, igual aqueles riquinhos, sabe?
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O. S .C. E
ActionSeis jovens tentando conseguir se dá bem fazendo o que gostam, são chamados para um encontro e mesmo um pouco relutantes decidem ir até o local. Será que vale a pena arriscar? "Limites precisam ser testados." Os limites do amor. A aventura de viver...