O. S .C. E

13.

— Você?! – Todos em unísono estavam chocados.

— M-mas por quê? O que você fez com o Rey honesto?! – o diretor custava a acreditar.

— Hum...– fingeu pensar. –  acho que ele nunca existiu! E respondendo a sua primeira pergunta; Eu quero mais! A OSCE nunca nos ofereceu tudo o que desejávamos.

Rey se aproximou deles com um sorriso cínico nos lábios.

— Como você pôde nos trair?–  Estela se mostrou contrariada. – Trair seus filhos!

— Vocês me traíram no dia em que não me deixaram concorrer a diretor!– falou irritado. – E sobre os meus filhos, eles vão ficar do meu lado. – Seu ódio agora era visível em seus olhos. – Eu vou ser o bom samaritano que vai ajudá-los a superar a enorme perda!

— Cretino desgraçado!

O mesmo gargalhou.

— Ai como vai ser difícil para eles, né?! mas eu vou estar lá para apoia-lós e sem os seus supervisores. –  uma cadeira foi posta no  meio deles, onde o mesmo sentou-se. – Vocês devem estar se perguntando por que não peguei eles também?! Simples! Eles não vão atrapalhar meus planos. São tão ingênuos! EU VOU TER TUDO QUE EU QUERO! E vocês não vão poder impedir.

Riu levantando da cadeira.

— Os garotos vão impedir você! Eu confio neles. – David diz firme.

— Eu também!–  concordou Estela.

— Nós os treinamos perfeitamente! – os seguiu Cato.

— Você vai se arrepender!– Gritou Gary.

— Aí, aí. Sabe, vocês me fazem rir, sério. – Continuou achando graça. – adorei essa ceninha de vocês. Seus alunos não são nada! Logicamente vão me obedecer e ainda me ajudar! E sabe, Gary...– fala pegando no ombro dele.– ... A Carolina será uma peça fundamental no meu plano. Ela tem potencial e com o supervisor adequado. Digo eu, lógico!– olhou para cada um. – Ela vai longe, a melhor hacker. E ela será minha. O resto rapidamente me livro deles. E meus filhos?! Bom, se não quiserem se unir a mim, terão o mesmo fim.

— Como você pode falar assim dos seus filhos?!– Sua face se tornou incrédula.

— Mas logicamente eles vão ficar do lado do papai. – olhou pro relógio de pulso.– Ops! Tenho que ir. Chegou a hora de ser o redentor dos seus garotos! Bye, bye! – acenou saindo do local.

— Deixa eles em paz!– gritou ao ver o Rey sair.– Cof-cof... ele não...pode... Cof-cof...

— Senhor, Alfredo?! Tá tudo bem?– o questionou preocupada.

— T-tá. Cof cof... – ele continuou tossindo.

— Respira devagar. –  assim ele faz. – Calma. Tudo vai se resolver. –  David tentou conforta-lo.

*Na mansão OSCE*

— Ai, meu Deus! O que será que aconteceu? – Lina andava de um lado pro outro, muito preocupada.

— Eu já liguei pro Cato duas vezes e ele não atende! – diz Mike.

— Então vamos ligar pros outros!– é a vez de Agus diz.

Karol chegou percebendo que algo estava estranho.

— O que tá acontecendo aqui? – vê a cara de preocupação da Lina.

— Nós não conseguimos falar com nenhum dos nossos supervisores! – Respondem tensos.

— Estranho... Eu também não consegui falar com a Estela.