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4 meses depois...

Após quatro meses de treinamento, o diretor fez um reunião para que finalmente eles pudessem agir em campo.

— Jovens, eu sei se todos se esforçaram bastante para chegar a esse nível.

— Agora vem as regras! – Exclamou revirando os olhos.

— Sim! Primeira regra: é proibido relacionamento entre vocês. – o diretor olhou para cada um ali.

— Como é proibido? Meus pais não se casaram?! – Valu foi certeira.

— Sim, jovem Zenere. Creio que vocês não sabem o motivo da morte de sua mãe.

— Câncer. – Agus diz como se fosse óbvio.

— Então...na verdade, seu pai estava em campo com sua mãe. – declarou triste. – e...

— Espera aí!– Valu pediu com os olhos marejados. – m-minha mãe morreu em campo?

— Sim!

— Era só o que faltava, apesar de eles terem escondido o motivo de nunca estarem presentes. Agora isso!– Valu estava controlando o máximo possível para não chorar.

Ela e sua mãe nunca foram próximas, porém, a loira não podia negar que sentia falta de uma mãe.

Talvez a culpa dela ser assim seja ela, crescer sem um apoio foi difícil.

— E-eu não consigo!– ela sai correndo e Mike vai atrás.

— Vamos continuar, por favor.

— Claro, senhor. – Jonathan concordou com o Diretor.

— Como vamos continuar?!– Lina refutou incrédula. – Você não viu como a Valentina ficou?

—Mas vocês estão bem, não estão?

— Somos uma equipe! Nos ajudamos, você sabe disso. Então se a Valentina não está bem, não estamos!– Lina manteve cruzados braços.

— Exatamente! – Karol da uma passo a frente.

— Concordo. – Agus as apoiou.

— Se minha opinião vale. É melhor adiar a reunião.– Rugge se pronunciou.

— Vejo que vocês não estão preparados! – Sua voz soou decepcionada, com uma pontinha de indignação.– Não sabem sequer controlar suas emoções!

— Como não sabemos controlar nossas emoções?! Você não está vendo! Ela passou a vida pensando que sua mãe havia morrido de câncer e agora a dizem que não é verdade. Eu acho que você não compreende, porque não tem emoções!– Lina o rebateu indignada.

— Eu tô vendo que vocês precisam de muitos testes. – sai irritado.

— Concordo com o, senhor Diretor. – Jonh Da uma piscada pra Lina e sai atrás do Diretor.

— Vou ver a Valu. – sai da sala pra ver como sua irmã está.

— Bom... Só resta nós três.– Karol e Lina saem da sala sem ligar pra Ruggero. – Eu, só eu! Ou ninguém. – sai.

Quando Agus encontrou a irmã ela estava com Mike, abraçados. Ele reparou que ela estava bem e os deixou a sós.

💗Com Michaentina 💗

Foi muito difícil pra mim...– ela estava chorando.– viver sem meus pais presentes e nunca saber o verdadeiro motivo.

— Eu entendo.– sua mão acariciava o cabelo da loira.

Valu tentava enxugar as lágrimas.

— Eu não quero te encher dos meus problemas! Mas me conta, quem é Ana?

— A-ana? C-como v-você sabe da Ana?

— No dia que a gente foi pro bar você me chamou de Ana e falou que a garrafa de tequila era o nosso filho. Tivemos que te tirar de lá, e... O resto deixa para lá. – ela estava com vergonha.

— O que mais eu falei ?– ele parecia nervoso.

— Bom...você só me chamou de Ana e falou que a garrafa era nosso filho e depois que a garrafa quebrou você se ajoelhou perto dos cacos de vidro e começou a chorar. Desculpa. Ai, você jurou para mim que não tinha sido você. Sei lá! Eu não entendi muito bem.

Ela estava morrendo de rir ao contrário de Mike que se encontrava nervoso e triste.

— Ei, tudo bem? – ela perguntou tentando controlar o riso.

— T-tá claro!

— Desculpa por rir, é que foi muito engraçado. – rir sem querer. – foi mal.

— Não é isso! É que... é uma história que eu não quero lembrar. –  Suspirou triste.

— Se você quiser me contar. – a loira pega na mão do moreno agora mais séria.

— Ana foi um amor do passado. Mas já consegui esquecer o que sentia por ela.

— Hum...e a garrafa?– Insinuou sem perceber.

— Garrafa?

— Não, não. Eu quis dizer, e o bebê? Aconteceu algo com ele?

— M-meu filho morreu. – Valu percebe que lágrimas caíram do olhos de Mike.

— Eu não vou dizer que entendo, porque o meu problema não é nada parecido.

— Eu... só...não... quero mais falar... sobre isso. – Resmungou entre soluços.

— Tudo bem. Você me ajudou, agora eu vou te ajudar. – ela abraçou-o.

Eles estavam sentados em um banco fora da mansão.

Mike e Valu ficaram um pouco onde estavam, depois eles entram e cada um foi para o seu respectivo quarto.

O. S .C. EOnde histórias criam vida. Descubra agora