AMBW
" Isabel,uma jovem mulher independente que busca realizar o sonho de ter o próprio escritório, vê seu tudo se transformar em pó após ser demitida. Mas o destino lhe preparava grandes mudanças a partir de então.
Quando conhece Jimin encontra u...
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O sentimento de culpa estava me deixando enjoada. Já não bastava o enjôo da gravidez, juntando uma coisa na outra acabei passando algumas horas sentada na beira da privada colocando o café da manhã, almoço e todo o líquido do meu corpo para fora. Minha cabeça martelava um pouco, Jimin batia na porta trancada do banheiro a cada cinco minutos, mas eu não o deixava entrar em nenhum momento. Ele ainda sentia raiva de mim, estava escrito na forma que me olhava. Mesmo que suas atitudes fossem passivas e preocupadas, Jimin não tinha tanto calor no olhar para oferecer. Depois da nossa discussão, a gente conversou bastante, ele ficou deitado com a cabeça na minha barriga afirmando que sentia-se recuperado. No almoço, a família na mesa me lançava certos olhares que me deixavam desconfortável. Era como se eu não já me sentisse culpada o suficiente, fora o estopim para que eu me levantasse subindo para me trancar. Me levantei do piso frio tirando as roupas, liguei a ducha quente entrando na água escaldante enquanto meu marido quase derrubava a porta. — Bel! Será que pode se comportar como a mulher madura que eu sei que é e abrir a porcaria da porta? Eu não me incomodei continuando a tomar meu banho. Após me secar e entrar em um dos roupões abri a porta dando de cara com a cara feia dele. Sobrancelhas unidas, lábios em linha reta. Vestia a mesma blusa azul com as mangas dobradas até os cotovelos e calça preta de bolsos frontais. Estava descalço e eu passei por ele indo para minhas gavetas no closet. — Tudo isso significa alguma coisa? Desde quando passa mal e não diz nada, não me deixou saber se precisava de ajuda — falou vindo atrás de mim. Mexi nas minhas roupas pegando uma calcinha de algodão, vestindo. Por cima uma camisola de mangas, fazia frio. — Era só vômito, não precisei de ajuda para colocar para fora — respondi num tom seco. Jimin bufou xingando alguma coisa em coreano. Passei por ele outra vez, pegando o edredom na cama o arrastando para sacada me sentando no sofá de dois lugares que havia ali, sentindo a brisa fresca soprar minha face. Fechei os olhos aproveitando o ar fresco, no entanto o cheiro de Jimin encheu minha narinas. Abri meus olhos e ele estava diante do meu rosto. — Para com isso, converse comigo — sussurrou. — Não consigo com esse seu olhar me crucificando. Eu não posso desfazer toda a merda que fiz, mas todos nessa casa me olham como se fosse o contrário. — Não é bem assim. — Eu 'tô vendo, Jimin. Você está mesmo me castigando, faça como quiser, mas por favor não fique tão perto, não consigo suportar. Ele me observou por um instante e se ajoelhou perto. — Não sou bom em disfarçar raiva, ippeuni. É o que estou sentindo por você e não sei quando vou poder colocar para fora. — Por que não usa qualquer acessório daquela sua mala cheia de coisas? Desconta a raiva em mim de uma vez! Sabe, a dor física talvez seja menos pior que ter de aguentar a forma que me olha. Jimin pegou meu queixo com firmeza, analisando minha expressão. A dele em branco. — Eu vou descontar em você, tenha certeza disso. Contudo, ainda não é o momento. Não posso me desculpar pelo tratamento que está recebendo de mim, mas não misture as coisas, afaste da sua mente qualquer pensamento negativo sobre meu amor e confiança em você, ippeuni. Ações trazem consequências, lide com as suas, sei que pode. Afastei a mão dele. — Eu posso voltar para minha casa — falei. — Aqui é sua casa, Isabel. Neguei com a cabeça. — 'Tá mais para um purgatório — eu disse e ele riu. Sentou-se do meu lado abraçando meu corpo — Não tem graça, idiota! — Ah, ela 'tá bravinha? Me xingando e tudo. Vem aqui comigo — começou a me puxar para o seu colo — Senta de frente. Queria resistir, mas era impossível. Acabei colocando uma perna de cada lado dele me deitando sobre seu peito Jimin cobriu nós dois com o edredom, colocou as mãos na base das minhas costas, onde iniciou um carinho. — Tem certeza de que está bem? — beijou minha testa demoradamente. — Foi só enjôo. — Não é nada com nosso anjinho? — Não. Ela só faz meus pés doerem, meu estômago rejeitar muita coisa. Dizem que é uma fase. — Não vejo a hora da barriga começar a crescer, será que vai ficar bem grande? — Eu não sei, Jimin. Isso só me faz lembrar que não tenho roupa de grávida. — Vamos dar um jeito nisso. Acha que podemos fazer aqueles ensaios fotográficos em família? O fitei. — É sério? — Sim, eu acho brega, mas é bonitinho. Rimos juntos. — Seria interessante — falei — Toda a família? — Claro. Infelizmente seus pais perdidos estão perdendo muita coisa, ippeuni. Nunca pensou em tentar encontrá-los? — Sim, muitas vezes. Só que eu não imagino eles largando sei lá o que estão fazendo para correr para mim só porque me casei e fui abençoada pela cegonha. Meus pais e eu temos zero afinidades, somos estranhos um para o outro. — Entendo. Saiba que se quiser procurar por eles, podemos fazer. — Certo. Obrigada. Sei que Yoora vai ser uma avó incrível. — Ela está em êxtase. Sinto que finalmente minha família poderá seguir um caminho de paz, serenidade e felicidade. Sinto-me ansioso pelo que vem pela frente. Conhecer nosso bebê. Tenho pensado em alguns nomes para ele. — Ela — corrijo o encarando — Quais nomes? — Ainda não vou dizer, mas você está errada. É um menino. — Faz diferença? — indaguei. Ele riu balançando a cabeça. — Sinceramente, não. O que acha de um nome coreano? Podemos decidir juntos. Um nome digamos que… neutro? — Gostei, mas temos um tempinho pela frente para escolher sem pressa. — Tem razão — ele concordou. Toquei o seu rosto fazendo carinho, notando uma pequena cicatriz se formando no alto da bochecha. Outra muito menor perto do canto inferior do lábio cheio. — Onde mais tem cicatriz? — indaguei. — Tem uma na costela, perto da tatuagem — me afastei um pouco para que ele erguesse a blusa, me mostrando — É da cirurgia, a pele ainda está se recuperando, mas a cicatriz vai ficar. — Dói? — Não, na verdade coça um pouquinho. — Vai ficar sexy. — Ah, sério? — Sim, eu acho — arranhei sua barriga, começando um carinho subindo por baixo da roupa, alisando o peitoral. Jimin arrepiou-se. — Mhm… — O que foi? — sussurrei buscando a base exposta do pescoço alheio, onde passei a ponta da língua beijando em seguida, pressionando os lábios. — Bel, estamos teoricamente brigados. Não começa. — Teoricamente, você disse — comecei a tirar sua blusa — E não estou fazendo nada, só quero sentir mais sua pele, foi tanto tempo longe de você, amor. Espalhei meus beijos pelo rosto dele, por cada cicatriz descendo para o pescoço e clavículas, escutando a respiração dele mudar de ritmo. As mãos antes num ponto fixo em mim, moveram-se para cima por baixo da minha camisola. Dessa vez eu me arrepiei. — Eu gosto tanto de sentir seus lábios na minha pele — suspirou fechando os olhos — Sempre quente, me deixando louco, ippeuni. Mas ainda estou com raiva. — Não parece. Não derretendo com meus carinhos assim — ri soprando a pele sensível. — Quer mesmo testar minha paciência? — me pegou pela nuca fazendo-me olhá-lo — Não faça isso, meu bem. É um conselho. — Eu sou teimosa. — É um mal, Bel. Estou me segurando para não te pegar aqui mesmo, mas ainda não é o momento. — Vai descontar tudo em mim, uh? — Não provoca, desgraçada — ele riu. — Estou ansiosa. — Fica quietinha — mordeu meu queixo. Eu o apertei por cima da calça, sentindo sua dureza — Oh, caralho. — Quero você, tô toda molhada. — Sei que sim, ippeuni — lambeu os lábios. Apertei mais, sem machucar. O suficiente para fazê-lo gemer. Jimin não estava me impedindo, então aproveitei a brecha desabotoando a calça. — Não vai me impedir? — perguntei. — Faça o que quiser. Eu tirei para fora, porra que saudade daquele pau, pensei. Jimin afastou minha calcinha, me esfreguei por sua extensão e ele arfou vendo como o deixei molhado com meu tesão que quase escorria. — Que delícia você é, porra. Melando meu pau sem eu ter feito nada. O segurei pela base, esfregando minha abertura na cabecinha sensível, sentando devagar. — Ah-ah… — me apoiei sobre o peito dele — Minha nossa, que vontade de gozar só de te sentir. Jimin levantou mais minha camisola para beijar meus seios, as mãos indo para meu quadril apertando até fazer doer. — Foi torturante ficar longe dessa buceta, sabia? — mordeu um biquinho, sugando depois — Sem enrolação, ippeuni. Senta sem mim, tem permissão para quicar até gozar no meu pau. — Vai fazer barulho. 'Tá todo mundo em casa. — O edredom vai abafar, se concentra em nós. Coloque seus pés no sofá — o fiz — Assim, é. Ele me amparou pela cintura, passei a me mexer com sua ajuda. Para cima e para baixo. — Puta merda, que delícia — gemi mordendo o lábio. — É, você é mesmo uma delícia. Bem apertadinha, sentiu minha falta, huh? — me puxou mais perto, sussurrando no pé do meu ouvido — Saudade de sentir meu pau te abrindo bem gostoso. Ele ia me deixar louca. Eu tentava a todo custo não começar a gemer do jeito que necessitava, porque da sacada alguém conseguiria nos ouvir. Apenas me curvei tomando os lábios de Jimin, puxando seus cabelos afundando mais nossas bocas. Rebolei permitindo que fosse mais fundo, estava tão molhada, ele deslizava facilmente. — Mmmh — os olhos dele estavam em nós, no nosso encaixe. Jimin olhava fascinado — Senta com força. — Amor… — choraminguei — Quero gozar. Ele me acertou um tapa na bunda e me segurou me fazendo parar. Passou a estocar me acertando com força. — Goza, então — falou entre os dentes. Comecei a perder a força ficando mole sobre ele, o som de nossas peles colidindo ficou mais alto, mas Jimin não se importou. Continuou me fodendo gostoso do jeito que eu sabia que só ele fazia. Estávamos ofegantes, suados e loucos para gozar. Jimin golpeou minha bunda várias vezes sem pena, fazendo-me gemer de dor e prazer enquanto me fazia gozar em torno de si. — Sua gostosa filha da puta, eu amo te sentir gozar — grunhiu me batendo mais forte. Ele foi parando — 'Tá sensível? — Uhum… — foi o que consegui responder. Meu corpo mole relaxado, ele ainda dentro de mim. — Te machuquei? — Não. Ele me beijou cuidadosamente, brincando com meus lábios mordendo e chupando. — Acha que aguenta só mais um pouquinho? — Aguento — sorri cansada. — Então se segura em mim. Levantou-se comigo no colo fazendo o edredom cair no chão. Passou por cima entrando no quarto. Jimin me deitou no colchão ficando por cima sem desencaixar. Me beijou com paixão, correndo as mãos por minhas laterais e bunda ardida. Investiu lento e me olhou de cima. — 'Tá gostoso assim? — perguntou. — É sempre muito gostoso… muito. Ele ergueu uma de minhas pernas tornando as estocadas mais longas, a outra mão livre passou a me estimular. — Me aperta, ippeuni. Me faça gozar para você. Enquanto ele metia, eu rebolava me contraindo toda ao seu redor. As caretas de prazer e rosto corado dele só me serviam de estímulo. Me mexi junto proporcionando mais prazer. — Ah, isso. Eu te amo. Oh! — ele gemeu — I-ippeuni… E-eu posso ir mais rápido? — Pode, amor. Ele se deitou sobre meu corpo, metendo mais rápido. Gemendo no meu ouvido. — Gostosa para caralho, só minha. Toda minha, sempre minha. Ah-ah! Porra. Agarrando meu corpo senti o dele tremer violentamente. Um calor conhecido jorrando dentro de mim. Ofegante, Jimin me beijou no tempo em que se retirava devagar do meu interior. Passou o pênis por cima da minha vulva fazendo-me querer juntar as pernas. Deu leves batidinhas com o membro me sujando com seu gozo. Me olhou satisfeito antes de cair deitado do meu lado. — Amor, você ainda– — Sim. Só porque me fodeu gostoso acha que minha raiva se dissolveu? Tsc,tsc. Temos uma conta para acertar, será cobrada em breve — preguiçosamente se levantou, terminando de tirar a calça e cueca. — Onde vai? — Resolver uma situação. — Do que está falando, Jimin? — fiquei preocupada. — Não se preocupe, ippeuni. Vou tomar um banho, não vou demorar. — É na empresa? Se for, acho que pode resolver em outra hora. — Não… é particular. Semicerrei meus olhos, desconfiada. — Algo me diz que devo me preocupar — falei. — Eu digo que não. Nu, ele foi para o banheiro fechando a porta. Um pouco dolorida, me sentei tentando encontrar sentido no que ele tinha dito. Sem paciência para decifrar eu fui atrás dele, entrei no chuveiro o abraçando por trás. — Me conta onde você vai? — fiquei na ponta dos pés mordendo a ponta da orelha dele. Por cima do ombro ele me olhou e negou com a cabeça. Jimin apenas terminou o banho rápido, me deu um beijo e saiu sem dizer nada.