"gentalha maldita"

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Logo pela manhã, Jimin e eu encontrarmos Yoora e Sojin na mesa do café. Nos sentamos enquanto o homem mais velho fingia não notar nossa presença e sua atitude não me causou irritação dessa vez. Fiz o mesmo, junto a Jimin contando sobre nossa lua de mel, os detalhes que minha sogra queria saber. Ela também contou sobre a viagem que fizera com o marido e sempre que o questionava ele respondia com "sim" ou "não" e qualquer outra palavra com menos letras. 

Vi ele nos observando, principalmente Jimin. Havia algo nublando seu olhar, não precisava de muito para perceber que tinha pensamentos perversos. Desviei o olhar voltando-me para a conversa animada dos outros dois, comia no tempo em que contava sobre meu primeiro piquenique e as maravilhosas panquecas que Jimin me fazia no café da manhã. 

— Foram momentos maravilhoso, mãe. — diz Jimin.

— Seu pai estaria todo bobo agora. Sempre fora o sonho dele ver os filhos casados. O casamento de vocês foi importante para a família, assim como o do seu irmão Jimin, teve muito significado. — Yoora sorriu. Havia sinceridade em tudo que ela dizia. Como alguém tão boa tinha de passar por tantos momentos ruins? 

— Que cara é essa Bel, algo errado querida? — ela chamou minha atenção.

— Oh, não. — disfarcei — É só um começo de dor de cabeça. Fico imensamente feliz com suas palavras. Seus filhos têm tanta sorte por ter você, Yoora. São homens que te enchem de orgulho, eu sei, mas você também é um exemplo de fortaleza. 

Ela sorriu para mim, pegando minha mão sobre a mesa. 

— Obrigada querida. 

— Yoora, você vem comigo? — Sojin se coloca de pé abruptamente. 

— Ah sim, amor. Ele vai me dar uma carona. Vou encontrar uma colegas no clube de tênis. 

— Então vamos, não posso me atrasar.

— Certo. Tenham um bom dia meus amores. 

Enquanto eles saíram Jimin soltou um suspiro pesado, correndo a mão nos cabelos vezes seguidas, visualmente nervoso. Me levantei para sentar em seu colo lhe beijando a testa e ponta do nariz. 

— Preciso falar com meu irmão. Ele tem que vir pra casa sem falta. Assim que minha mãe voltar, conto tudo. 

— O que acha de irmos até o restaurante dele? Acho que assim vai ser melhor. 

— Ele vai ficar puto e não é fácil tirar o Jin do sério. Vai sobrar até pra mim por ter deixado ele fora da situação. Espero que ele entenda. — falou preocupado. 

— Certo. Quando quer ir?

— Daqui a pouco. — abraçou meu corpo. — Quero aproveitar um calmaria antes da tempestade. 

Bound To You | pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora