AMBW
" Isabel,uma jovem mulher independente que busca realizar o sonho de ter o próprio escritório, vê seu tudo se transformar em pó após ser demitida. Mas o destino lhe preparava grandes mudanças a partir de então.
Quando conhece Jimin encontra u...
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O universo se moveu por nós Não há nem mesmo uma pequena perda Nossa felicidade foi feita pra ser Porque você me ama e eu te amo
🌠🌙🌃
— Por favor... Abre. – Jimin estava sentado no chão encostado na porta faziam horas. Mas não desistiu, não sairia dali até olhar dentro dos olhos de Isabel. Aquelas palavras... Quando ele tinha imaginado as escutando? Nem em seus sonhos mais íntimos. Mas ele precisava ouvir novamente, saber se não fora uma alucinação ou qualquer coisa do tipo. Correu as mãos entre os fios despenteados pela briga, nenhum arrependimento sobre isso. Com certeza partiria Hoseok em dois novamente. Mas nada se tratava dele agora. Hoseok não estava presente na casa assim como os outros haviam todos ido embora. O silêncio prevalecia e nada de Isabel abrir a porta. Jimin suspirou. No tempo seguinte ouviu o som do chuveiro e tudo o que desejava era arrombar a porta para vê-la. Contudo, ele só fez esperar. Esperou até o corpo ficar dolorido. Esperou até os olhos pesarem...
(...)
De repente a porta se abre de uma vez fazendo Jimin cair para trás acordando do cochilo. No chão ele olha para cima encontrando cabelos molhados, olhos inchados e o corpo coberto por um roupão. O que era dele. — Bel. — Me desculpa, eu não sabia que estava aí ainda... Eu- Ele se levanta habilidoso, disposto a insistir até ter a resposta. — Bel. – começou. Recebeu um olhar amedrontado, ela passou por ele se sentando na beira da cama, juntando as mãos trêmulas sobre seu colo. Isabel estava muito apreensiva. Jimin Lentamente vai até ela e se ajoelha perto. Eles se olham, Jimin vê lágrimas no canto dos olhos de Bel e isso aperta seu coração. Ele pensou em lhe tocar, mas teve medo de a assustar. — M-m-me desculpa. – a voz dela sai num fio — Nunca quis... Eu nunca tive a intenção, Jimin. — Shhh... Não chore por favor. — Eu preciso. – olhou dentro dos olhos dele — Preciso terminar de colocar para fora o que comecei. Tive tempo para decidir dentro do banheiro, preciso ser corajosa e sincera. — Conte-me, sei que é muito corajosa. – a estimulou. Isabel coloca o cabelo atrás da orelha soluçando baixinho. Deixaria seu coração falar, estava preparada. Ela o fitou. — O que eu disse... Aquilo que ouviu... Er... Eu não sei quando foi, nem sequer quis saber como aconteceu, me contive. Tentei desviar e fugir o máximo que pude, te juro. Afinal o que tínhamos era totalmente profissional, se é que posso dizer. – riu tristonha — Me fiz de louca, tentando afastar quaisquer ideia sobre isso. Jimin, eu tô... Eu tô... Meu Deus. Eu m-me apaixonei por você. Sei que posso estar sendo precipitada e imprudente, mas não consegui me segurar, segurar meu coração. Eu sinto tanto! – as últimas palavras saindo atrapalhadas. E desabou em choro. Jimin rapidamente a abraçou apertado tendo o próprio coração batendo forte como nunca. — Não chore, ippeuni. — Eu não 'tô chorando por lamentar. – soluçou se afastando para olhá-lo. — Então por que, meu anjo? – pegou o rosto dela entre as mãos sentindo a emoção tomar conta de si. — O que está passando na sua cabeça agora? — Você Jimin... O que foi dito não foi da boca para fora. Mas sei que não importa, se não se sente da mesma forma vou entender e- — Eu amo você, se é sobre isso que tem dúvida. Isabel ficou boquiaberta e imóvel tendo as lágrimas escorrendo pelas bochechas. Se fosse em outro momento, ele acharia graça na expressão dela, totalmente surpresa e incrédula. Mas sua segunda reação fora desequilibrada; estendendo as mãos dando vários tapas em Jimin. — Não brinque comigo, ouviu! – ela chorou — Não brinque comigo, Jimin. Não faça isso! Não faz isso... — Calma, calma! – a deteve com cuidado — Nervosa assim a gente não pode conversar, ippeuni. E o que estamos dizendo aqui não é segredo. – sua fala a amansou. — Como? – apertou os olhos inchados, se colocando entre suas pernas. Seus rostos próximos. — Nós já sabíamos. – ele diz pausadamente. — Mas você teve muito mais coragem que eu e mesmo não tendo sido como nas novelas, colocou pra fora. Sinto-me um covarde. – usou os polegares limpando mais das lágrimas dela. — Esconder isso de si mesma também a machucou? Por que eu sim. — Jimin você está... — Shhh... Ignore por favor. Isso é alívio, ippeuni. Porque ambos estavamos cansados de tentar fugir e quantas vezes eu vi em seus olhos, mesmo assim agi como se não fosse nada. Que fosse apenas minha imaginação. – suspirou sentindo os olhos molhados. — S-sim, eu também... Tive tanto medo. – Bel susurrou pegando as mãos de Jimin as apertando nas suas quentes. — É engraçado não é? Como eu te achei. — Não... Eu te achei. Fui até aquela sacada Jimin. — E quando aceitou minha proposta, ippeuni, eu jurava que nada aconteceria nem mesmo nossa primeira noite juntos. Mesmo te negando, reprimindo meu tesão, você não desistiu e naquela época foi só sexo, não foi? Bel assentiu. — C-como eu disse, nem sei como aconteceu. — E precisa? Encostou a testa na dela. — Acho que não... Mas essa conversa é tão estranha para mim. Está sendo tão natural. Por que tivemos tanto medo? — Eu sinceramente não sei explicar. Por hora apenas consigo lhe afirmar que é cem por cento recíproco. — Não 'tá tentando me fazer de trouxa, não é? Jimin revira os olhos. — Posso provar que não. Vai dizer que nunca percebeu? Você fez de mim seu cachorrinho, Isabel. Me fez baixar a guarda e eu nem sequer pensei em como já sofri por deixar uma mulher ter meu coração. No entanto você, Aish! Tão determinada a penetrar minha casca dura. — Não diz isso... — É a verdade. — Foi complicado para mim também. Jimin, eu nunca tive um amor antes e tô morrendo de medo disso que estou sentindo, mas ao mesmo tempo é tão bom! — Do que mais pode ter medo, huh? Eu também me sinto assim. – ele leva a mão dela ao peito — Só você faz isso, Bel.
