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Seus movimentos foram leves, o vi apagar o cigarro no cinzeiro na mesa, em seguida voltando-se para mim. Mais perto e eu quis permanecer, mostrar que não sentia medo e repulsa como já sentiram por ele. Naquele momento me encontrava tentada.
Dedos quentes tocaram o alto da minha bochecha, os olhos se trancando nos meus. Percebi minha respiração mudando de ritmo gradativamente.
— Por que? – perguntou baixo.
— E-e-eu quero aprender. Quero que mostre como é, estou curiosa Jimin... Não diga não.
— Não posso dizer não. Mesmo que seja o mais prudente, existe uma parte de mim que deseja te mostrar e se você quer, não irei impedir.
— Ótimo.
— Mas está nervosa agora... – encostou a testa na minha, uma mão se encaixando na minha nuca. — Não fique agitada, ippeuni. Vou cuidar bem de você, nunca faria nada para te magoar. Confia em mim, huh?
— Eu confio.
— Para fazermos isso, preciso que saiba de algumas coisas. – esfregou os lábios nos meus e eu já não tinha certeza se estava prestando atenção no que dizia. — Sou eu que mando. Você obedece sendo sempre a boa garota que é. Pelo contrário eu te castigo.
O ar sai pela minha boca.
— Submissão. – eu consigo dizer, fechando os olhos.
— É disso que preciso. Aceita?
Voltei a encara-lo.
— Sim.
Jimin não esboça reação com minha rápida resposta.
— Não costuma hesitar, espero que isso não lhe traga problemas, ippeuni. Porém, francamente falando, metade de mim quer te afogar em um mar de luxúria. – uma mão livre começou a se fechar em torno da base do meu pescoço, mas não me movi, mesmo com o coração batendo nos ouvidos — Quero te empurrar para o seus limites e assistir seu corpo reagir. É tão sensível...
Difícil escapar dos olhos afiados mantendo-me refém.
— Eu aceito, quero experimentar as possibilidades. – digo com a voz claramente trêmula.
Por minutos que se estenderam longamente, ele me observou. Talvez tentando identificar qualquer sinal de fraqueza em minha decisão. No entanto não teve nada, eu mergulharia no desconhecido, nesse mar de luxúria que o cercava sem pensar se haveria chance de arrependimento.
— Temos mais o que conversar, aqui não é o lugar certo. – finalmente fala — Temos muito trabalho, mas acredito que possamos adiantar bem hoje. Vamos jantar em casa.
— Jantar em casa? Mas você nunca... – toquei sua mão ainda no meu pescoço. Não me  apertava.
— Lembro-me de ter dito que tentaria quando me pediu para passar mais tempo com minha mãe. Confesso que depois do que falou senti como se estivesse perdendo tempo. Enfim, vamos juntos para casa. – o polegar afagou minha pele.
— Certo. – sorri. Yoora ficaria muito feliz. — Eu gostei da ideia.
— Okay. – assentiu soltando meu pescoço. Jimin ficou parado e me atrevi a ficar na ponta dos pés lhe dando um breve selinho. Ele não esboçou muita reação, seus lábios se comprimiram numa linha reta.
— Não gosta quando faço isso? – indaguei.
— Gosto quando está fazendo seu trabalho. Há muito a ser feito ainda senhorita Bel. Então... Ao trabalho. – a mudança de postura.
— Oh... Sim. Tem razão. – afastei-me contendo o riso — Com licença Sr. Park.
Lhe dei as costas e ao fazer sinto um tapa acertar o lado esquerdo do meu traseiro. Aquele homem tinha algo com a minha bunda, não era possível. O sorrisinho malicioso presente em sua face.
(...)
Passei o resto do dia sem vê-lo pela empresa. Muito trabalho e pelo que consegui saber, Jimin teve de sair para resolver questões em uma das redes, o prédio que Sojin tomava conta como diretor. Imaginei como Jimin se sentia tendo que lhe dar com seu quase “inimigo em potencial”, apenas por causa de sua mãe. Ele a amava e mesmo não dedicando de seu tempo a ela, Jimin demonstrava com suas ações.
Inevitavelmente pensei nele por horas seguidas. Sobre nossa conversa e tudo relacionada ao que eu vi e descobri. Jimin estava rodeado de mistério, do tipo que te faz criar fantasias. Agora, eu imaginava como ele agiria fazendo o que gostava. Como ele faria comigo...? Minha vontade de descobrir só crescia.
— Sonhando alto, Bel? – Meredith surgiu no balcão do almoxarifado, exatamente onde eu estava. A olhei sem disfarçar meu desgosto.
— Posso te ajudar em alguma coisa? – indaguei.
— Na verdade não... Só vim me despedir.
Uni as sobrancelhas.
— Certo, até amanhã. – peguei o que precisava saindo de trás do balcão.
— Não, não bobinha. – ela riu mexendo nos cabelos, sempre perfeitos. — Não nos veremos mais, acabei de chegar com seu marido e ele realizou meu sonho.
Fechei a cara. Só havia nós duas ali.
— Direto ao ponto, preciso ir embora Meredith.
— Ele me transferiu de empresa e para um cargo maior. Seu noivo é sempre tão... Generoso, não é mesmo? Eu realmente fiz por merecer. Ah, e Jimin sempre realizou meus pedidos, nunca me negou nada.
Respirei fundo.
— Sorta a sua. Isso significa que não vou ter que te ver mais.
— Tem razão, mas verei Jimin. Ele vai sempre até lá.
Eu entendi o que ela queria sugerir.
— Boa sorte nessa sua nova jornada, Meredith.
— Obrigada. Precisava mesmo de um aumento.
— Espero que continue realizando seus sonhos. – continuei. — Tenha uma boa noite.
Saí. E algo me dizia que eu a veria novamente, mas a sensação não era nada boa. Terminei de organizar os últimos detalhes e finalmente estava livre, então fui até a sala ao lado dando duas batidas na porta.
— Entre.
O fiz, fechando a porta atrás de mim. Jimin tinha o óculos na porta no nariz, lia atentamente o que estava a sua frente.
— Ainda trabalhando? – me aproximei sentando na beira da mesa.
— Só preciso terminar isso aqui. – diz virando a página.
— O que é? – perguntei-lhe tentando dar uma olhadinha.
— São balanços antigos da outra empresa. Mas não sou tão bom nisso.
— Se quiser posso dar uma olhada.
— Não. Agradeço, mas precisamos ir. – fechou a pasta guardando na gaveta. Finalmente me olhou levantando-se pegando as chaves do carro colocando no bolso. — Podemos? – parou perto.
— Sim, mas posso te fazer uma pergunta? – empurrei seu óculos no lugar.
— Sim.
— Foi com a Meredith hoje?
— Não precisa perguntar se já sabe, ippeuni. Nós fomos e antes que pergunte; sim eu a transferi. Na verdade foi pensando em você, não quero que ela cause confusão e soube que trocam farpas por aí. – alisou meu queixo.
— Entendi. Mas não precisava fazer por mim, porque eu sei me defender.
— Acredito em você, porém como já lhe disse uma vez, ela pode ser bem problemática.
— Bom, você é quem manda. Ela vai trabalhar com seu padrasto?
— Sim.
— Uau! Duas cobras venenosas.
— Não se preocupe.
— 'Tá' bom... Vem aqui. – puxei a lapela do seu paletó o colocando entre minhas pernas, o beijando. Eu gostava de como ele me permitia beijá-lo sempre que quisesse, sem fazer objeções. Jimin me beijou de volta agarrando minha nuca com uma mão, tomando o controle.
A coisa foi evoluindo, o ar nos faltou e nos separamos, porém seus lábios não se afastaram da minha pele e se deslocaram pera meu pescoço onde mordeu fazendo-me arrepiar. Segurei seus ombros o trazendo mais perto fechando minhas pernas ao seu redor causando minha saia subir. Jimin apertou minha coxa exposta.
— Mmmm... – gemi.
— Não geme assim. – ele sussurrou — Precisamos ir para casa, ippeuni. Mas estou dividido pensando se te levo para jantar com sua futura sogra ou se te fodo bem aqui sobre essa mesa.
— Ai, eu também estou dividida. Quero te dar em cima dessa mesa, mas quero que jante com sua mãe. – minha respiração irregular.
Ele riu contra minha pele e se desvencilhou de mim.
— Eu realmente amo muito minha mãe, porque resistir quando você está se oferecendo para dar pra mim... – tocou meus lábios — Me pergunto se merece.
— Eu mereço, estou sendo boa pra você.
— Está mesmo? Ainda tem que me provar, ippeuni. Teremos tempo. Melhor irmos. – me ajudou a descer da mesa e me deu um selinho demorado. — Sobre a mesa, eu ainda vou te comer aqui.
— Promete?
— Prometo. – sorriu. Tão bonito que nem parecia real, era difícil de se acostumar. — Vamos.
Durante o caminho conversamos sobre Yoora, coisas que gostava de fazer e o jardim que ela tanto amava e mantinha nos fundos da mansão.
— Ela ama flores. – ele diz com um sorriso bobo — Desde que meu pai se foi ela tem ainda mais zelo por suas plantinhas.
— Yoora é adorável.
— Ela gosta de você, ficará muito contente com a nossa companhia essa noite.
— Sim e espero que faça isso mais vezes. Que deixe o trabalho um pouco de lado quando se tratar dela.
Ele me olhou brevemente enquanto atravessa o portão.
— Quero me esforçar. – disse.
— Vai conseguir. – dei um tapinha na sua coxa.
Ao nos ouvir entrar veio junto a Cora nos receber. O sorriso em seu rosto jovial era impagável e o abraço que deu em seu filho, como se não o visse há anos me deixou emocionada. Eu também fui pega em seus braços e ela sussurrou um “muito obrigado” . Só fiz sorrir por sua felicidade. Todavia meu sorriso morreu ao ver Sojin de cara amarrada na entrada da sala de jantar. Ele me olhava com desdém.
— Chegaram bem na hora! O jantar está prestes a ser servido. Cora, coloque mais dois pratos.
— Sim senhora. Com licença.
— Oh, meu filho! – abraçou Jimin novamente. — Estou muito feliz por ter vindo.
— Eu sei mãe. – sorriu e lhe beijou o topo da cabeça. Vi Sojin retornar para sala de jantar e Cora veio nos chamar.
— Vamos nos acomodar. – Yoora diz e fomos para a mesa. Seokjin e Hwasa tiveram de ficar até mais tarde no restaurante e não participariam. Então estávamos eu, Jimin, Yoora e Sojin, a cobra. Ele não fez questão de nos cumprimentar, Jimin e eu nos sentamos lado a lado de frente para mãe dele e Sojin na ponta longe de nós.
A comida fora servida, mais um prato sul coreano que experimentei e gostei muito. Uma conversa sobre a infância dos irmãos sapecas nos deixou animados.
— Jin sempre foi o mais impaciente, – Yoora me contava — gostava de tudo no seu tempo e Jimin não, ele era o paciente. Ambos aprenderam muito com o outro, só se separaram quando Seokjin entrou para a universidade.
— Me lembro de ter tido problemas para me acostumar sem ter meu irmão mais velho por perto.
— Era ele quem te levava no ballet. – ela diz e meus olhos saltam.
— O que?! – indaguei exasperada.
Yoora riu.
— Ele não contou?
Neguei com a cabeça.
— Quero saber o porquê. – eu disse o olhando de olhos semicerrados.
— É passado. – disse. Mas notei que havia chateação em sua entonação.
— Bom, ele foi um dos melhores bailarinos contemporâneos na época. Dançou dos seis aos dezoito na academia no centro da Los Angeles. – Yoora sorria ao falar — Foi mesmo uma pena ter deixado a dança, poderia ter tido um belo futuro.
Me custava acreditar que Jimin era um bailarino, no entanto se assimilasse a postura sempre impecável e a forma leve, delicada que se movia, fazia bastante sentindo. Estava novamente admirada.
— Uau! Vocês devem ter fotos. – sugeri.
— Oh-
— Aish, Ani! – sibilou e eu fiquei sem entender o que havia dito, mas fez Yoora gargalhar. Aliás, as bochechas dele haviam ganhado um tom rosado.
— Não quer que eu veja? – deduzi achando o momento adorável.
— Exatamente. – ele me diz.
Deitei a cabeça em seu ombro o fitando.
— Não precisa se envergonhar, querido. Não vou insistir para ver. Vou esperar sua vontade.
— A questão é que não existe vontade de te mostrar essas fotos, ippeuni... – fez biquinho ao falar. Como conseguia ir de adorável para sexy/mistério num segundo?
— Ainda é o mesmo reclamão. – sua mãe debochou. — Se parece com seu pai.
— Sr. Park deve te sido um homem de muita personalidade. – eu disse.
— Com certeza.
Nossa atenção imediatamente se volta para Sojin na ponta da enorme mesa.
— E como eu, meu irmão jamais te aprovaria, Isabel. – disparou — Será que sou o único que tem olhos verdadeiros nesta casa? O único que vê o que essa garota está fazendo? – meu coração deu um pulo no peito começando a bater acelerado. — A carinha de sonsa dela realmente engana a todos ou talvez nem todos... – olhou para Jimin.
— Vou lhe dar uma chance para fechar essa boca, Sojin. – senti o corpo de Jimin enrijecer do meu lado.
O padrasto riu em escárnio.
— Você continua patético, garoto. Se interessando pela primeira que aparece a trazendo para dentro de casa com sua família. Não tem vergonha? Você engana sua mãe, a fazendo acreditar que o querido filho dela finalmente encontrou sua amada... Ridículo!
— Cala essa boca! – num ímpeto Jimin ficou de pé e eu por reflexo fiz o mesmo o segurando pelo braço.
— Sojin pare já com isso! – Yoora também se levantou. Vi desespero em sua expressão.
— Parar com o que? – levantou-se batendo na mesa e eu me sobressaltei. — Estou dizendo o que ninguém tem coragem de abrir os olhos pra ver. Você é uma impostora, não é? – o olhar frio dirigido a mim — É uma golpista de quinta categoria que deve ter vindo de qualquer subúrbio por ai! Não tem vergonha em fingir na cara de pau! Aposto que está aqui por dinheiro.
— Já chega! – Jimin rosnou avançando para cima do padrasto. Fui rápida em meio a confusão, colocando-me a sua frente e ao me ver ele parou.
— Não! – digo.
Yoora correu até o marido para impedir que avançasse também. Sojin não resistiu.
— Esse desgraçado tem que engolir tudo que ele disse! – seu corpo tremia um pouco, minhas palmas em seu peito. Jimin apontou o indicador na direção do homem. Eles se encaravam feito feras. — Juro por minha mãe, que se mais alguma vez eu te ouvir ou sequer ver você olhar para minha mulher, vou passar por cima do respeito que tenho e te partir em pedaços como já deveria ter feito a tempos.
Jimin estava mais que zangado. Aquilo era fúria pura, nítido até na forma que respirava.
— Por favor meu filho... – A mãe suplicou.
— Vou tirá-lo daqui, Yoora. Vamos Jimin.
Ele nem se moveu. Peguei seu rosto entre as mãos fixando nossos olhos e o chamei novamente.
— Vem, vem comigo. Por favor. – sussurrei.
— Mas ele-
— Jimin, por favor. Estou pedindo. – segurei sua mão entrelaçando nossos dedos. Dessa vez ele veio, manteve os olhos em mim. Subimos de mãos dadas em silêncio, ele passava a mão livre nos cabelos e no rosto, esfregando.
Abri a porta do quarto e logo fechei assim que entramos. Nossas coisas haviam ficado no primeiro andar, mas não estava preocupada com este detalhe. Jimin bufou ainda bem puto, arrancando o blazer, afrouxou a gravata e tirou os sapatos.
— Você está bem? – fui me aproximar, mas ele começou a andar de um lado para o outro, então me sentei na beira da cama.
— Não! Não estou nada bem. Quero descer lá e arrastar aquele filho da puta para fora dessa casa.
— Não precisa ficar bravo assim... Ele insultou a mim e sabemos, você mais que eu, que Sojin é uma pedra no sapato.
Jimin parou olhando pra mim.
— Não preciso ficar bravo? Você ouviu bem o que ele disse!
— Sim e parte do que ele disse é verdade... Estamos enganando sua mãe e estou aqui por dinheiro. A diferença é que ele supôs, no entanto nós dois bem sabemos.
— Nada daquilo te ofendeu? – veio para perto.
Hesitei. Bom, ouvir tudo aquilo sendo disparado diretamente contra mim, fora doloroso. Tanto que não tive reação, apenas ouvi.
— Sim, mas e daí? – dei de ombros sorrindo tristonha. — Eu só não quero causar confusão para que depois eu possa ir embora de cabeça erguida, ou pelo menos com o que restar da minha dignidade.
— Isabel. Olha pra mim. – ordenou e eu segui a ordem. — Sua dignidade permanecerá intacta, o que está fazendo por mim é de certa forma nobre. Mesmo que seja por dinheiro, aliás seria impossível fazer favor.
Coloquei o cabelo atrás da orelha.
— Estou mais preocupada com sua mãe. Ela é muito frágil e aquela cobra vai tentar colocá-la contra mim.
— Ele já tentou, mas minha mãe está apaixonada por você, Bel. Isso significa que nada do que ele disser vai mudar a mente dela. Minha mãe pode ser fraca, mas os sentimentos não são. Infelizmente é por isso que ele continua entre nós. Ela... Ela o ama.
Neguei com a cabeça levemente.
— O amor realmente cega as pessoas?
— Sim.
— É. Agora eu vendo de pertinho... Enfim. Obrigada por me defender contra o veneno da cobra.
— Teoricamente é meu dever te proteger. Me surpreendi por não ter usado essa sua língua para dizer poucas e boas a ele.
— Olha, eu nem sempre sou tão durona e é difícil contra argumentar a verdade. – coloco-me de pé tirando o par te scarpin que faziam meus pés queimarem.
— Certo. Posso te fazer esquecer o que aconteceu? É o mínimo que posso lhe oferecer. – os olhos afiados direto nos meus.
— Hm... como?
— Um banho para relaxar. – começou a abrir os botões  da camisa, meu coração acelerou.
— Isso me soou bem.
— Então venha. – me estendeu uma mão.
No banheiro o chuveiro já aberto soltando água quentinha, Jimin tirava minha roupa. Peça por peça e não precisava dizer nada porque eu sabia como me faria esquecer. Quando restou apenas minha calcinha, ele se ajoelhou e beijou minha barriga colocando os dedos nas laterais do tecido de algodão, puxando lentamente. O fez olhando para mim.
— Prenda os cabelos. – disse voltando a ficar de pé. Pude contemplar sua nudez. Prendi meu cabelo num coque alto com o elástico que carregava no pulso. 
Jimin foi na frente entrando e molhando os cabelos. O segui fechando a portinha do boxe de vidro gigante, que já encontrava-se embaçado. Frente a frente ficamos, com delicadeza ele me puxou para si sem fazer tempo beijou minha boca. Agarrei seus ombros, ficando na ponta dos pés me entregando ao momento.
Eu gostava demais de ficar colada a ele. Sentir a pele macia levemente amarelada. O jeito delicado que os toques se iniciavam, para depois tornarem-se urgentes. Seu membro estava contra minha barriga o que naturalmente me causou uma inquietação no ventre.
De sua boca permiti que a minha deslocar-se para a lateral do pescoço, usei a língua sentindo ele se arrepiar e sua respiração se agitar mais. Principalmente ao tocar a clavícula, Jimin gemeu arrastado e as duas mãos apertaram com firmeza a minha bunda. Não precisava fazer esforço para me excitar, o tesão fazia minha boceta pulsar forte e por isso gemi impaciente.
— Eu queria te levar para cama. – começou, os lábios contra os meus. Me vi perdida na imensidão de seu olhar. — Te amarrar e espancar sua bunda até que grite para que eu pare.
— E por que não faz?
— Porque tem algo que eu quero muito antes disso.
— O que?
Ele passa a ponta da língua contornando meus lábios.
— Transar com você no chuveiro.
Eu sorri. Porém meu sorriso se fechou quando seus dedos encontraram minhas bordas sensíveis.
— Sempre bem molhada. Fico pensando se ficaria assim sendo punida.
— Ah... – gemi fraca de desejo. E para melhorar ele me penetrou com dois dedos os movendo dentro de mim. — Porra!
Um tapa.
— Oh!
— Sem palavras sujas, ippeuni. – disse e minha bunda ardia. — Mas parece gostar das palmadas, sua boceta sugou meus dedos. Vou me lembrar disso. Agora estou louco para me enterrar em você. Quer meu pau aqui? – socou os dedos.
— Ah, ah! Quero, eu quero!
Jimin se afasta e antes que eu consiga reclamar, sou posta de cara no azulejo gélido. Ele pegou minhas mãos as erguendo unidas acima da minha cabeça.
— Pede. – sussurrou no meu ouvido. A água do chuveiro caia aos nossos pés. 
— Por favor, eu quero seu pau.
— Seja sincera comigo, ippeuni.
O falo melado e duro adentrou meus lábios maiores, eu empinei para ele querendo mais. O contato sem camisinha era bem mais gostoso.
— E-eu preciso do seu pau dentro de mim, por favor.
Jimin empurrou para dentro. Ardeu por não ter sido nada delicado, mas eu gostei e gemi arranhando o azulejo. Ele me soltou e eu abaixei os braços.
— Tsc, tsc... Não mandei abaixar os braços. Quero que os mantenha onde estavam.
— Mas dói. – reclamei.
— Eu sei. – murmurejou, beijou meu pescoço se movendo para fora de mim, voltando com força. Porra! A sensação era intensa e parecia que eu seria capaz de gozar a qualquer instante. Mantive os braços erguidos, meu corpo absorvendo os choques do quadril contra o meu.
Fechei os olhos ficando absorta, perdida no momento. Tão bom, ele chegava tão fundo e fazia minha bunda tremer toda com a força que fodia, meus dedos dos pés curvando no chão molhado. A respiração pesada dele perto do meu ouvido no tempo em que os sons de sexo ecoavam pelo espaço. Pele com pele, nossos gemidos manhosos.
— Ai Jimin...
— O que foi, huh? ‘Tá gostando assim? – apertou meus seios, os espremendo nas palmas.
— Mmm... Hm, sim.
— Então geme mais alto pra mim, eu gosto de te ouvir. – ele me fez prensar a bochecha quente na parede, dessa forma conseguiu me beijar desajeitadamente. Dos meus peitos, uma mão foi parar na minha vagina, os dedos esfregando meu clitóris e meu corpo sacudiu. Estava muito perto de gozar, mas perto da beira quase gozando ele parou o estímulo.
— Ai, não... Jimin eu quero gozar.
— Mas eu não quero ainda, vai ser quando eu quiser. Entendeu?
— Mas dói!
— Perguntei se entendeu? – sibilou beliscando um mamilo. A dor veio e soltei um longo gemido.
— S-sim... Entendi.
— Muito bem. – diminuiu as estocadas e sussurrou docemente em meu ouvido — Vamos melhorar isso, coloque os braços para trás. Juntos.
— Não tem nada aqui para me amarrar, Sr. Park.
— Sei disso, mas por hoje não vamos dar este passo. Só quero te comer com força agora, fazer sua bocetinha arder. – suas palavras me fizeram estremecer. Eu queria aquilo. — Eu também queria te encher de porra, depois ver sua boceta derramar tudo entre suas pernas. – dizia com a voz trêmula — Mas estou considerando gozar no seu rostinho bonito. Aposto que nunca experimentou nada assim antes. Estou certo?
— Sim... Está certo.
Jimin segurou meus pulsos unidos bem apertado. Mordeu meu ombro voltando a se mover, dessa vez ainda mais violentamente. Pele com pele novamente, aquele som delicioso de se ouvir, meus tornozelos se ergueram do chão enquanto meu quadril estava totalmente flexionado para trás.
Afundei as unhas na própria palma, mordendo os lábios contendo os gemidos que ficavam cada vez mais altos.
— Não! Não se cale, ippeuni. Geme pra mim, geme! Deixe que eles ouçam, eu quero assim.
— Ah, que delícia! – soltei sem ar.
— Sei que gosta com força pelo jeito que 'tá' apertando meu pau. É gostoso quando ele acerta lá, não é?
— É... É muito gostoso! Por favor não para não. – supliquei.
— Vem para mim, ippeuni... Goza pra mim. Só pra mim.
Ele encostou o rosto perto do meu, os olhos tão profundos... E vidrada neles senti o ponto alto chegar, fui lançada para uma nuvem de prazer ainda mais intensa e contagiante que da primeira vez. Seria sempre uma vez melhor que a outra? Meu gemido saiu como um choro manhoso. Minha boceta se derramando toda em torno dele que estava mais duro que nunca.
— Oh! Vem aqui vem. Tenho uma coisinha para você. – Jimin escapou do meu corpo me pagando fazendo-me encara-lo, mas de joelhos. — Mãos para trás, abre bem a boquinha pra mim, ippeuni. – ordenou e eu o fiz. O pênis apontado na direção do meu rosto, Jimin se masturbou rapidamente, eu admirava sua forma, as expressões e me dava muito prazer em vê-lo como estava.
Prestes a gozar no meu rosto.
E assim foi feito. Os jatos quentes vieram acertando meu queixo e lábios escorrendo pelo vale entre meus seios. Eu gostei, ainda mais por ver a plena satisfação em seu olhar.
— Não engole. – me segurou pela nuca — Cuspa tudo... Isso, boa menina. Tão linda.
E ele que parecia um deus do sexo?!
— Foi bom para você? – indaguei. Ele me recolheu em seus braços colocando-me embaixo do chuveiro ainda ligado.
— A pergunta não é essa. – disse. Pegou sabonete e a esponja começando a me lavar. — Entenda; eu sempre terei prazer não importa como a gente faça. Pode ser apenas um beijo ou algo mais amargo... Então, eu pergunto se você está bem. Sei que gosta de me agradar, já faz isso no trabalho e no sexo vi que não é diferente.
Me encarou.
— O que quer dizer?
Sorriu torto antes de responder:
— A submissão, ippeuni. Tem que ser exatamente como aconteceu aqui. Eu faço e você pouco hesita logo aceitando, se submetendo naturalmente. – esfregava minha barriga.
— Ah...
— É tudo que tem para dizer?
— Não sei... Bom, eu gosto de fazer quando você manda. Algo dentro de mim meio que... Se agita. – pestanejei — Isso é normal?
— São seus instintos. É do tipo que se doa. Há tanto potencial em você...
— Está falando no sexo? Eu não sei de nada além do básico, um dos motivos por eu ter aceitado entrar nessa. Porém, você sabe de muito e vai me guiar. Pode explorar tooodo o meu potencial. – sorri com malícia.
— Pode deixar. – segurou meu queixo com a mão repleta de espuma. — Vou treinar bem a minha cadelinha.
Caralho.
Por que minha vagina se contraiu quando ele disse...?
— Me beija. – foi o que consegui dizer.
Ficou só no beijo porque minhas pernas estavam bambas e nós dois estávamos exaustos. Acabamos de nos lavar, Jimin me deu uma camiseta dele para vestir. Caímos na cama de conchinha como um casal real faria.
— Ippeuni?
— Sim... – eu estava há meio passo do sono profundo.
— É meu aniversário. – sussurrou.
— Mmm... Parabéns...
Dormi.

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(N/A)

Espero que tenham gostado do capítulo 💛 desculpe por qualquer erro. Até breve, bjos da lolo :*







Bound To You | pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora