AMBW
" Isabel,uma jovem mulher independente que busca realizar o sonho de ter o próprio escritório, vê seu tudo se transformar em pó após ser demitida. Mas o destino lhe preparava grandes mudanças a partir de então.
Quando conhece Jimin encontra u...
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Jimin observava atentamente Isabel trocando de roupa. Ela era sempre objetiva ao escolher as peças, as roupas sempre contento as mesmas características. Ele terminava de abotoar sua camisa azul claro, os olhos nela que mexia o quadril para entrar na saia preta. As marcas roxas estavam por toda nádega assim como Jimin sabia que ficaria por algum tempo. — Tem certeza que não precisa de pomada? – perguntou ele. — Tenho. — Está dolorido? – se aproximou por trás, ela o vendo através do reflexo do espelho diante deles, no imenso closet. Beijou a bochecha dela. — Só um pouquinho... Pode fechar a saia pra mim? — Claro. Jimin puxou zíper para cima facilmente. — Está tão quieta nesta manhã... Quer me dizer alguma coisa? – indagou. — Quero pedir uma coisa, na verdade. — O que? – a virou para si, pegando o rosto dela. — Ontem, de certa forma nós “comemoramos” seu aniversário. Daí fiquei pensando se não gostaria de fazer algo diferente hoje também, já que é fim de semana. — Diga-me o que tem em mente. — Por que não lava sua mãe para jantar fora? Ela tem estado mais sozinha que nunca nessa casa enorme. Jin e Hwasa apesar de estarem vivendo aqui, trabalham muito assim como você e percebi que depois da discussão Yoora ficou mais cabisbaixa. — Estava pensando na minha mãe? — Sim... Sojin se nega a jantar com ela por causa de mim e a deixa muito sozinha. Sabe que pode ser bem ruim. A depressão surge em situações como estas. Jimin a encarou por um momento. Ela se importava e isso causava algo diferente dentro do coração do jovem empresário. Sinceridade explícita nos olhos grandes. — Bom, posso fazer isso. Mas com condições. — Quais? — Você também vai e vamos ao restaurante do meu irmão. Ela abriu um lindo sorriso. — Oh, é uma ótima idéia. Sua mãe vai ficar feliz. — Também acho. Podemos sair mais cedo hoje e vir para casa nos preparar, tudo bem? — Sim. Obrigada por aceitar minha ideia. – ficou na ponta dos pés para beijar-lhe a boca. Sem língua, apenas os lábios. — Não tem de agradecer, ippeuni. Bel assentiu. — Vou terminar de me arrumar. — Sim. Hm, pode prender os cabelos. Bel ergueu as sobrancelhas. — Como? — Disse para amarrar num rabo alto. Gosto de te ver trabalhar com o pescoço exposto. — Você é muito... — O que? – franziu o cenho. — Peculiar. – completou. Jimin sorriu torto. — Acha meu jeito peculiar ruim? Bel negou com a cabeça. — Não, na verdade é atraente. — Hm... Bom saber. Naquela manhã Jimin e Bel tomaram café com Yoora, conversaram sobre o casamento e Jimin deu sinal verde para que a mãe se encarregasse dos preparativos, com a permissão da noiva. Bel fez bem o papel de noiva apaixonada e ansiosa, parecia tão real! Sem contar a química palpável entre o “casal”. Yoora reparava na forma como Jimin olhava para moça. Nunca vira nada parecido antes, nem com a ex do filho. Park transmitia no olhar admiração, calor e respeito quando observava Isabel. E quando se tocavam mesmo que por um pequeno instante, se notava muita intimidade. Para quem via de fora era mesmo um casal de verdade.
n a r r a d o r o f f
Ele me acomodava em seu colo na cadeira de sua sala, que estava virada para a janela. Observavamos a vista de Los Angeles, minha cabeça descansando no ombro alheio e seu braço preso no meu quadril, me segurando. Havia um leve cheiro de tabaco no ar pois Jimin tinha acabado de fumar. Só fomos capazes de parar o trabalho depois de horas. A construtora tinha tantas obras em andamento, a mais importante dava mais trabalho; o grande resort. Soltei um suspiro erguendo a cabeça para selar o pescoço dele. — Mmm... Seus lábios estão frios. – me abraçou. — Por que não esquenta eles? — Chega mais perto. Jimin sempre me beijava com cuidado apenas da intensidade. Sempre dominava o ritmo e profundidade fazendo-me arrepiar toda quando mordiscava minha boca segurando minha nuca. — Precisamos ir. – ele disse. — 'Tô com preguiça... — Posso te levar no colo até o carro. O encarei. — Não faria isso. — Está me desafiando, senhorita Bel? Mordi o lábio. — Talvez... — Pois não deve fazer isso nunca! — Ai meu Deus, Jimin! Ele me jogou sobre o ombro, pegou minha bolsa e suas chaves saindo comigo e os funcionários que ali estavam nos olhando como se fossemos loucos. No elevador não me soltou e ainda por cima deu um tapinha na mina bunda ainda dolorida. Eu ria alto enquanto passamos pelo saguão indo em direção ao estacionamento. Só me colocou no chão perto do carro. — Louco! Você não gosta de ser desafiado? – perguntei ajeitando a saia. — Não. – sorria satisfeito. — Bom saber. — Eu conheço esse sorrisinho Isabel. Eu ri. — Sabe que eu quase vivo para te provocar. – digo entrando quando ele destravou a porta. — Percebi. E o que pensa estar fazendo? – me viu sentar no banco do motorista. — Vou nos levar para casa, querido. – estiquei a palma pedindo a chave. Jimin hesitou — Vamos lá, confie na sua noivinha. — Tire ao saltos primeiro. – revirei os olhos, mas fiz o que me pediu. — Sabe que não deveria dirigir de salto alto, é contra a lei e perigoso. — Okay, a chave por favor. Ele colocou sobre minha palma. — Esse carro é um dos meus favoritos, então... — Pode deixar, chefe. Após colocar os cinto, com muita confiança nos tirei do estacionamento para a avenida principal. Eu sentia os olhos dele em mim, observando o que fazia. — Ninguém nunca dirigiu esse carro antes, Bel. — Hm, mais uma primeira vez? – indaguei ligando o som. Jimin sorriu balançando a cabeça. Trey Songz tocava, conhecia a letra então comecei a cantar mantendo atenção na pista. Acelerei quando entrei numa pista de mão única, Jimin chamou minha atenção, porém não reduzi. Não estávamos acima da velocidade limite. — Bel, diminui! — Não. Estou no limite. – repliquei. — Sim, exatamente no limite. Então reduza a velocidade. Sem dar atenção continuei a cantar e dirigir. Rindo sozinha e quando dei uma olhadinha para o lado vi sua cara amarrada. Só então diminui a velocidade. — Você é muito chato Jimin, poxa vida. – reclamei. — Nos leve para casa sem reclamar. – disse. — Chato. (...) Atravessamos a porta da mansão de mãos dadas, Jimin tentava me convencer a parar de dirigir de salto alto e eu fingia dar atenção para o que dizia. — Oh, boa noite. Vocês por aqui tão cedo? – Cora indagou surpresa. — Sim, boa noite. Onde está minha mãe, Cora? — No jardim dos fundos observando o céu. Devo dizer que hoje ela passou o dia bem inquieta. Jimin e eu nos entreolhamos. — Certo. Bel, você pode subir para se arrumar. Vou até minha mãe, te vejo daqui a pouco. — Tudo bem. – soltei sua mão assentindo. — Vocês querem comer alguma coisa? – perguntou a governanta. — Não, Obrigada. Logo sairemos para jantar, Cora. – Jimin lhe deu uma piscadela. — Vou ao jardim. Ele seguiu para os fundos e eu me despedi de Cora subindo para o quarto. Lá, separei um conjunto branco para vestir e fui para o banho, onde lavei os cabelos e fiz toda minha higiene. Passei mais um tempo no banheiro secando os cabelos com secador, fazendo uma escova rápida. Sai vestindo roupão. No closet escolhi uma calcinha azul com renda e seda, ela tinha as cavas altas e vestia muito bem além de ser confortável. Terminei de colocar a roupa e continuava a me aprontar quando Jimin entrou no quarto. Ele veio até mim, seus olhos me observando da cabeça aos pés. — E aí? Como ela está? – me voltei para ele enquanto colocava os pequenos brincos. — Desanimada. Me contou que Sojin está mais frio que nunca e que 'tá passando tempo demais fora. Ergui uma sobrancelha. — O que você acha? — Sinceramente, não sei... Mas vou dar um jeito de descobrir o que está havendo. — Como? – indaguei. — Meredith. Ela trabalha lá, então deve saber de alguma coisa. — Hm, e acha que ela te dará informações de graça? — Confie em mim. Sei bem o que fazer. — Claro. – lhe dei as costas voltando para o espelho. Jimin colocou-se atrás do meu corpo me olhando na cara dura. — Minha mãe adorou a ideia do jantar. Ela só foi se trocar. Você está perfeita... – disse — Seu quadril ficou incrível nessa calça. — Obrigada. Veio me abraçando cheirando meu pescoço. — Não vou me aproximar de Meredith, vou ligar para ela e posso fazer isso na sua presença. — Não precisa disso. Não me deve satisfações. — De certa forma devo sim. Temos um tipo de relação ippeuni e mesmo que seja por negócios estamos juntos. Você não gosta dela e eu respeito seu sentimento. Me virei para ele. — Okay. – lhe selei os lábios úmidos me afastando para colocar os sapatos. Sem dizer mais nada Jimin foi para o banho. E quando saiu eu estava no closet colocado algumas coisa na bolsa de mão que usaria, dando mais uma olhada no espelho e no reflexo vi Jimin deixar a tolha branca cair de seu quadril para o chão. Tive a visão do bumbum branquinho e perfeito, tão bonito que dava vontade de morder. Ele conseguia ser bonito até de costas! — Vai ficar aí babando no meu traseiro? – me tirou dos devaneios. — Ah... Er... Jimin riu vestindo uma cueca preta Calvin Klein. Porra, como era gostoso! — Parece até que nunca me viu nu. — Bom... É que eu não tenho uma boa memória fotográfica então, não lembro bem das coisas. Me olhou sobre o ombro. — Ah, claro. – debochou. — Uh, vou sair para que se troque. Posso esperar lá embaixo? — Como quiser. — Okay. – mordi o lábio. Deixei o quarto com a cabeça cheia de pensamentos sujos. Desci as escadas e me aproximando da sala de estar, ouvi duas vozes conhecidas discutindo. — Você não vai me dizer o que eu devo ou não fazer! — Sou seu marido Yoora, e estou dizendo que não me agrada te ver saindo por aí sozinha. Você é mãe de família e não uma solteira. — Fala como se eu fosse farrear! Estou indo jantar com meu filho e minha futura nora, Sojin. Se você conseguisse ser um pouco mais cordial poderia ir conosco. — Eu não me importo nem um pouco com sua nora e seu filho, não sou casado com eles. — Não vou ficar discutindo com você. Eu vou e ponto final. Isso aí sogrinha! — Olá, boa noite. – digo — Desculpe se atrapalho. — Ah, olá querida. – Yoora veio para me dar um abraço. Sojin que estava de costas se virou me medindo com cara de repulsa. Me senti desconfortável. — Jimin já vem? — Sim, ele está quase pronto. — Ótimo. Confesso que estou ansiosa. Nem sei há quanto tempo não saímos de casa assim, principalmente com Jimin. — Vê se controla a bebida, Yoora. – Sojin veio e lhe beijou rapidamente, mas não vi nada de afeto no curto gesto. — Boa noite para você também, querido. O homem sem sorrir afastou-se com sua carranca. — Ele me olha como se eu fosse uma intrusa... – digo sem pensar. — Oh, meu bem. Eu sinto muito por isso. Já tentei o convencer de que você é uma moça boa, porém Sojin é teimoso em suas ideias erradas sobre você. — Eu também sinto muito, não queria que fosse assim. – falei sorrindo tristonha. Eu queria não ligar para o estúpido do Sojin, mas sua forma de me tratar começava a magoar. — Mas deixa pra lá. Será nossa primeira vez saindo juntos e quero que se divirta sem pensar em problemas. Peguei suas mãos. — Ah... Meu filho teve muita sorte em encontrá-la Bel. Seu coração é tão bom. Meu coração se apertou no peito. — Não diga isso... — Por que? Por que não sou quem você pensa Yoora. Balancei a cabeça dizendo: — Por nada, eu fico emocionada. Ela sorriu. — Yoora, pode me ajudar em uma coisinha? – perguntei. — Claro, o que seria? — Eu quero fazer uma coisa, mas precisamos enrolar o Jimin e ligar para o Seokjin. A mais velha apertou os olhos. — Conte-me mais. Lhe contei meu plano e ela disse sim. Yoora se encarregou de fazer a primeira parte e cruzei os dedos para dar certo. Eu fiquei responsável de atrasar nossa saída para que desse tempo do plano funcionar. — Jin disse que precisa de no máximo uma hora. – Yoora diz. — Tudo isso? — Sim. – neste instante Jimin aponta no topo da escada descendo os degraus. Era muito raro vê-lo com roupas que não fossem sociais e agora ele me deixava boquiaberta com sua camisa amarela xadrez, jeans rasgados nas pernas e coturnos. Seus cabelos sobre a testa lhe dava um ar um tanto... Inocente. — Vou ver o que posso fazer. – sussurrei bem baixinho. Jimin parou diante de nós, seu cheiro suave no ar. — Prontas para ir? Pensa rápido Isabel. — Ainda não. – digo apressadamente. — Preciso trocar de brincos. Estes estão machucando minhas orelhas. — Certo, vá trocar então. Yoora nos olhava ansiosa. — Mas eu preciso de ajuda para encontrar o que eu quero. Vem comigo. – não lhe dei tempo pegando sua mão subindo as escadas. Sobre o ombro dei uma rápida piscadela para Yoora. No quarto, Jimin teve paciência para me ajudar a procurar o brinco que nem sequer existia. Dei o meu melhor para fazer o tempo passar, porém ele estava ficando impaciente. — Bel, onde foi que deixou esse brinco? Tem certeza que precisa dele? Se quiser podemos comprar outro amanhã. – parou com a mão na cintura. — Ah... – ainda precisava de mais tempo. — Tudo bem. Deixa pra lá. – me aproximei dele ajeitando a gola da camisa. — Uh, não precisa me dar outro. Na verdade eu tô querendo outra coisa no momento... O beijei. Passo os braços por sua cintura o puxando para mim, aprofundando o beijo. Ele me beijou de volta segurando meu quadril. Levei as mãos até a barra da camisa adentrando a roupa tocando a pele quente do seu abdômen, subindo para onde havia a tatuagem na costela. Jimin afastou a boca. — O que foi? – indagou. — Nada. — Sei que está aprontando alguma coisa ou acha que eu caí nessa estória de brincos perdidos? Engoli seco. — Er... — Diga, o que está fazendo? — N-nada. — Bel... Merda. — Acho melhor a gente ir. Já nos atrasamos muito. Vamos. Eu praticamente fugi saindo na sua frente encontrando Yoora na meio do caminho. — Ele vai descobrir! — Jin me ligou, podemos ir. — Aconteceu alguma coisa mãe? – Jimin vinha pelo corredor. — Nada meu filho, eu vinha chamar vocês porque estavam demorando. Podemos ir agora? — Sim, podemos. Ele me olhava desconfiado. O caminho para o restaurante fora repleto de estórias sobre a infância de Jin e Jimin, mas nunca tocavam no nome do falecido pai de família. Mesmo assim, era fácil assumir que os irmãos tinham uma grande admiração pelo pai. Yoora falou mais sobre a época de bailarino do filho e me prometeu mostrar as fotos quando ele não estivesse presente. — Chegamos. – ele anunciou. — Faz tanto tempo desde a última vez que estivemos aqui, mãe. — Tem razão. Essa noite tem tudo para ser perfeita. – sorriu para ele. Jimin abriu a porta para mãe e depois para mim. Seguimos de mãos dadas entrando no grande prédio. — Onde fica o restaurante? – indaguei confusa sem ver nada ao redor. — É no terraço. – Yoora respondeu entrando no elevador. — Uau! Nunca fui a um restaurante de terraço. — Você vai gostar, ippeuni. E realmente... Não tive palavras para descrever. Fiquei olhando para todos os lados de queixo caído, o céu repleto de estrelas, o lugar requintado e de mesas cheias. Música ambiente tocava deixando tudo ainda mais perfeito. Na entrada somos recebidos pelo casal. Hwasa usava um vestido de seda preto com uma fenda na coxa e Jin... Bom, eu tive que buscar fôlego. — Boa noite, sejam bem vindos. – ele sorriu. — Sigam-nos por favor. – pediu o irmão mais velho. O fizemos e eu tentava conter o riso, mas fora impossível quando Jimin viu a mesa cheia de rostos que conhecia bem. Ele me olhou e depois Yoora. — Nunca me arrumei tão rápido na vida. – Jungkook veio abraçando Jimin que ainda parecia entender a situação. — E aí, cara. — Parece que eu fiquei fora de alguma coisa. – Jimin diz. — Vamos aproveitar a noite, certo? – Jin — É só um jantar entre família e amigos por minha conta. Aproveite minha generosidade e claro, minha companhia também. Além de Hoseok e Jungkook, os outros caras também bem vestidos eu não conhecia. Mas como eu tinha pedido a Jin através de Yoora, para chamar as pessoas que Jimin mais gostava, tentei ser o mais simpática possível. Não eram tantas pessoas e os demais estavam acompanhados de suas companheiras. Fui apresentada a cada um, inclusive a estonteante esposa de Jeon, Cínthia. O único sozinho era Hoseok, que como os outros veio nos cumprimentar sorrindo. Depois disso nos sentamos a mesa, os colegas dele pareciam realmente felizes. Yoora sorriu para mim e fiz o mesmo, cúmplice. Ao meu lado, meu futuro noivo encostou a boca no meu ouvido. — Foi ideia sua? — Sim. Sua mãe me ajudou. – peguei uma taça de água dando um longo gole, para depois encontrar o olhar alheio. — Se for ficar bravo vamos resolver mais trade. – digo. — Não vou ficar bravo. Estou verdadeiramente... Surpreso. – declarou. — Isso soa bem. – sorri apertando sua coxa, sentindo a pele exposta pelo detalhe rasgado. — Sem querer inflar seu ego, mas você está lindo vestindo assim. Jimin me deu um beijinho na bochecha. — Obrigado. — E então Jin, quando a comida sai? ‘Tô cheio de fome. – Jungkook dá tapinhas na barriga. — Eu também. – digo entrando na onda — E quero ver se a comida é tão impressionante quanto o lugar. — Esta me desafiando cunhada? – indagou. — Nos surpreenda, oh chef Seokjin! – alguém brincou fazendo todos rir. (...) Finalmente havia conseguido o que queria de forma satisfatória; Jimin rindo a toa com a família. Yoora sem se preocupar com carranca de marido, apenas vivendo o momento e o brilho em seus olhos ao olhar a felicidade dos filhos... Ah, me aquecia o coração. Sobre a comida... Seokjin não tinha tanta autoconfiança por nada. O cara era O CARA na cozinha. Nos esbaldamos comendo até lamber os dedos. Eu também me divertia, o bom senso de humor vivo na mesa. Em algum momento observei Jungkook e sua esposa. Eu nunca assumiria que ele era casado pelo jeito que flertava ao falar, característica parecida com Jimin, com Jeon também era natural. A forma como o jovem acariciava o rosto da garota perguntando se estava bem, seus olhos escuros tinham um brilho apaixonado. Isso me vez pensar sobre mim mesma. Quando chegaria minha vez? Afastei o pensamento colocando a culpa no vinho por “viajar” tanto. — Uh, vou ao toalhete. – anunciei chamando atenção de Jimin. — Quer companhia? — Não, tudo bem. Obrigada. Me levantei seguindo por onde plaquinhas mostraram o caminho. Diante o espelho ajeitei o gloss lábial e ao cabelos, lavei as mãos pronta para sair. No corredor senti uma mão pegar a minha puxando-me para trás, mas não me assustei pois reconhecia aquele toque. — Jimin... — Faz horas que estou querendo uma brecha para te beijar. – me colocou contra parede. — Hm, que necessidade é essa? – segurei sua cintura. — Passou a noite toda com as mãos em mim, me tocando sem conseguir se afastar. – seu rosto a milímetros do meu. — Suas coxas são convidativas. — Ah, é? — Sim... Você está bêbado? — Nem perto, ippeuni. Eu só precisava disso. Me beijou. O sabor de bebida na ponta de sua língua ficava ainda melhor. Jimin me segurava em seus braços movendo os lábios tão sensualmente que fez as chamas no meu amago se acenderem. E quando a coisa estava ficando boa ele parou. — Por que parou? – choraminguei. — Porque aqui não é lugar para o que eu quero fazer com você, aliás estão nos esperando para a sobremesa. — Eu posso ser sua sobremesa. – afaguei seus pescoço. Ele riu. Lindo. — Yah, ippeuni. Está muito assanhada hoje, soltinha fazendo o que quer. – me olhou sério — Tenha cuidado. Fechei a cara. — Veio aqui só para me provocar? — Também. — Uh... – revirei os olhos. — Não faça isso. – sussurrou segurando meu rosto — Eu vim aqui te agradecer pelo que fez hoje e vem com sua insolência para cima de mim? Peça desculpas. — O que? — Você ouviu. O encarei. — Desculpa. – peço de má vontade. — Ótimo, agora sim. – me soltou para segurar minha cintura. — Obrigado pela reunião, só você mesmo para aprontar assim. — Não precisa agradecer, se não for assim você nunca sai detrás daquela mesa. Então tive que dar meu jeito. Fico feliz por ter gostado. — Vou te recompensar. – me deu um selinho e eu sorri. — Agora vamos. Voltamos a mesa sob os olhares alheios. — Não vejo a hora desse casamento chegar, 'tô com desejo de comer bolo. – diz Jungkook. — Você e essa sua fome de leão. – fala Jimin. Jeon riu — Como aguenta Cinthia? — Eu também nunca descobri de onde vem tanta fome, Jimin. – a garota respondeu. — Você sabe que eu como bem, meu bem. – disse deixando a esposa sem jeito quando os demais caíram na gargalhada. A cena fofa. A conversa sobre o casamento se desenrolou, Jimin e eu dissemos que nada estava pronto por conta do tanto de trabalho, porém logo eles teriam mais informações. — Não vai ser nada extravagante, uma cerimônia simples. – eu digo percebendo o olhar de Hoseok em mim. Conversa vai e vem, o tempo passando e o restaurante ficando vazio. Jin nos ofereceu uma champanhe para o último brinde da noite. — Vamos brindar ao meu querido e amado irmão mais novo, que finalmente encontrou o amor e decidiu arrancar a bunda da empresa. Obrigado por isso Bel, por entrar na vida desse teimoso e fazer a diferença. Acho a que todos aqui tem um carinho especial por vocês. – Jin ergue a taça — Um brinde a felicidade dos noivos!