finale

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As coisas estavam indo bem. Jimin e eu voltamos para a construtora, minha gravidez era saudável, meu casamento feliz e minha família contente. Paz reinando, finalmente. Contudo, eu ainda pensava na noite de semanas atrás. Desde a tal não tive mais contato com Hoseok, e começava a ficar preocupada. Não era de minha vontade que tudo se tornasse estranho entre nós, mesmo se houvessem motivos.
Girei na cadeira encarando a vista através da ampla janela. Ao fundo, escutava a voz de Jimin conversando com um cliente através de fones de ouvido sem fio. Ele caminhava pelo espaço gesticulando com as mãos, falando a língua materna.
Os cabelos dele haviam crescido bastante, passando da nuca. Também tinha ganho peso extra por me acompanhar nas refeições fora de hora e nada balanceadas. Jimin estava sendo paciente, altruísta e empático, mesmo reclamando por ter de se levantar no meio da noite para comprar picolé de kiwi, porque era meu desejo de grávida.
Ele fazia tudo por mim, incluindo massagem nos meus pés inchados que voltaram a doer bastante. Minha barriga vinha crescendo, agora mais visível, a protuberância ganhava forma de bola, o que começava a me impedir de vestir minhas roupas justas.
Não tinha do que reclamar, porque comecei a gostar dos vestidos soltinhos de seda que passei a usar. Eles me proporcionaram uma sensação gostosa quando fazia carinho na barriga, como naquele exato momento.
Percebi Jimin terminar sua chamada. Tirando os fones de ouvido ele veio para mim, deixando os acessórios na mesa antes de se ajoelhar perto depositando um beijo no alto do meu estômago.
— Algum incômodo? — perguntou me observando.
Neguei com a cabeça.
— Não. Tudo bem?
— Sim. Fechamos mais trabalho.
— Por que essa cara? — indaguei.
Jimin soltou um suspiro.
— Estamos cheios de serviços, assim eu trabalho mais e você logo será afastada por conta da gravidez e provavelmente não terei tanto tempo para vocês. Estou preocupado.
Afaguei a lateral da face dele.
— Amor, não precisa se preocupar conosco. Estaremos em boas mãos lá em casa — falei.
— É que… não quero perder nada, ippeuni.
— E não vai. Podemos usar a tecnologia a nosso favor. Fique tranquilo. Precisa trabalhar, passamos tempo demais afastados da empresa, então já sabe.
— Certo, tem razão. Parece preocupada — tocou a ruga entre minhas sobrancelhas — O que há?
— Nada.
— Não mente, diga-me.
Ponderei.
— Só estava pensando no Hoseok.
— Hm.
— Mas não é como está pensando! — falei rápido — É que ele deu uma sumida, só queria saber se está tudo bem. Sei lá, o que a gente fez pode ter sido um erro e não queria que abalasse nossa amizade, muito menos a de vocês dois.
Jimin levantou-se e encostou na beirada da mesa, cruzando os braços.
— Não há nada para se preocupar, confie em mim. Hoseok deve estar tão ocupado quanto nós. Conhecendo como conheço, acredito que estamos bem. E no próximo fim de semana tem o jantar de aniversário da minha mãe, ele foi convidado e virá. Vai ver como está tudo certo, huh?
— Entendi. Te deixei chateado?
— Não, ippeuni — apertou minha bochecha levemente — Eu te entendi.
— Que bom.
Ele sorriu sem mostrar os dentes.
— O que acha de escapar para o almoço? Quero tomar um ar. Podemos ir no restaurante do terraço, o que me diz?
Ele estava animado.
— Eu quero sim. Mas depois vai me dar Milkshake?
— Quantos você aguentar tomar, Bel.
Eu ri.
— Okay, vamos.

[...]

Eu tinha um copo de 700 ml de Milkshake de baunilha e coco na mão. Estava pela metade, mas já não era tempo de sobremesa depois do almoço. Passava das nove da noite, eu estava sentada na cama vendo TV enquanto Jimin se vestia após seu banho. Tinha o convencido a pedir delivery, por de repente me lembrar de como a bebida que eu havia tomado na tarde foi boa.
— Tenho medo de estar te fazendo mal realizado todas essas vontades, Bel. Dois copos enormes no mesmo dia?
— Mas eu queria muito, amor.
Ele veio para o meu lado, deitando. Usava apenas uma calça preta soltinha, baixa no quadril exibindo os oblíquos fundos – as famosas "entradinhas" – . Passei os olhos pelo corpo, me demorando na tatuagem da costela. Depois encontrei seu olhar.
— Posso experimentar? — pediu.
Imediatamente estendi o copo. Jimin pegou, bebendo do canudo em seguida fazendo uma careta desgostosa.
— Ew! Minha nossa, Isabel! Que combinação doce. Isso pode ser um veneno. É melhor parar de tomar isso.
— Mas Jimin!
— Meu amor, é sério. Eu tenho sido tão frouxo com você. Tem que parar de se aproveitar da minha vulnerabilidade. Chega de Milkshake por hoje — colocou na mesinha do lado da cama — Vem deitar aqui pertinho, uh? Te faço carinho para dormir.
Feito uma cadelinha carente, me juntei a ele. Deitei a cabeça em seu peito quente, sentindo-me confortável. Jimin me tomou nos braços.
— 'Tô começando a ficar com tesão — falei levando meu toque para as entradinhas, usando o indicador para acariciar perigosamente perto da pélvis alheia.
— Por quê?
— Meu marido é bem gostoso.
Jimin riu. O som gostoso enchendo meus ouvidos. Nos encaramos.
— Seus hormônios outra vez? Está usando a desculpa com muita frequência, 'tá perdendo credibilidade, ippeuni.
— Não é desculpa. A gravidez está me deixando com um tesão duplo. Te quero a todo o instante.
— E não era assim antes? — pareceu ofendido.
— Não. Quero, dizer, sim! Mas quis dizer que agora é mais — mordi o lábio e também passei da barreira do elástico da calça, esfregando a mão na ponta do membro que começou a despertar.
Park franziu o nariz partindo o lábio.
— Ontem a gente fodeu três vezes, Bel. Até na garagem de casa… Ah-ah — eu fechei minha mão na ponta, batendo uma para ele que endureceu fácil.
Sempre que o tocava, Jimin perdia um pouco do autocontrole. Era o que eu queria naquele momento. Foi melhor quando ele agarrou minha coxa, subindo para minha bunda agarrando a carne. Eu gemi e ele me beijou.
A gente não precisou dizer mais.
Jimin me ajudou a tirar a camisola no tempo que beijava minha boca devagar, sugando minha língua. Nua, fui empurrada de costas tendo as pernas afastadas. Park se enfiou entre as mesmas pegando minhas pernas, encarando meu sexo de perto.
— Nunca vou cansar de foder você — murmurei — Por que eu te amo.
Recebi um sopro que contribuiu para minha buceta se encharcar mais, contraindo.
— Vou te fazer dizer o resto da noite o quanto me ama — me lambeu de baixo para cima, esfregando a língua por cima de toda minha buceta — Seu gosto é o melhor. Viu como me deixou duro fácil? Que perigo, ippeuni.
Olhos escuros me sondando quando finalmente afundou a boca lá.
— Ahh! — arfei puxando o lençol da cama com uma mão e a outra os cabelos dele. Eu rebolei abrindo mais as pernas, permitindo a língua alcançar mais lugares — Porra… Isso!
Jimin me chupou faminto, me fazendo escorrer contra seus lábios cheios. Meteu a língua o quanto pode, balançando dentro, provocando e meu corpo inquieto recebeu as ondas de choque.
Perto de gozar, ele afastou-se passando a língua pela boca.
— Em outras circunstâncias, ippeuni, eu te colocaria amarras e uma mordaça na boca. Porém, posso me contentar com baunilha — sorriu torto. Liberou o pau teso da calça e deitou-se sobre mim.
— Eu te amo.
— Continue falando, ippeuni — colocou a cabecinha empurrando facilmente no meu calor aveludado — Oh, cacete. Mesmo transando vezes seguidas mantém essa bucetinha bem apertadinha para mim.
Circulei meus braços e pernas em volta dele, sorrindo com sua fala.
— Só para você, amor. Porque eu te amo — cochichei.
Jimin enterrou até encostar as bolas em mim. Me segurou pela parte de trás dos joelhos, mantendo minhas coxas totalmente apartadas.
— Eu amo muito mais — ele diz.
Ao invés de se mexer, o filho da mãe rolou o quadril. Dessa forma o pênis se espremeu em meus muros fazendo ambos gemicar arrastado.
— Que delícia, Jimin — lhe  arranhei a pele das costas.
Minha boca continuou aberta após a fala, pois ele passou a meter com força, balançando meus peitos – os mesmo que alternava chupadas e mordidas –, os sons ficando presos na minha garganta no primeiro momento.
— Desse jeito é gostoso, é? — inquiriu, ofegante.
— Soca mais rápido — pedi no alto do meu tesão.
Fui atendida. O quadril estreito acertou o meu mais frequente, fazendo um barulho alto, gostoso de escutar.
— Assim, ippeuni? É como quer que eu foda essa buceta, huh?
Agarrei os ombros dele gemendo cada vez mais alto.
— Sim. Ah, sim! Fode, amor. Fode até eu te melar todinho. Eu te amo.
E como ele havia dito, me fez repetir tais palavras durante o resto da noite.

Bound To You | pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora