Jimin-ah

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Despertei com beijos por meus ombros e costas abaixo. Meu corpo ligando feito uma máquina ao receber um comando e apesar de não estar nada acostumada com a situação, eu gostei. Abri os olhos os esfregando para acabar com o embaçado. Vi a cabeça de cabelos desgrenhados descendo por meu corpo. Minha camisola estava presa e enrolada na altura da minha cintura de tanto que me mexi durante o sono.
Voltando aos carinhos, a sensação dos lábios de Jimin eram simplesmente deliciosos e tê-lo me tocando daquela forma me fez relaxar mais na cama. Sem pressa o safado espalhou os selinhos por tudo meu bumbum.
— Bom dia. – digo abafando o rosto no travesseiro.
— Hm, bom dia. Dormiu bem? – ergueu o olhar.
— Sim e acordei melhor ainda.
Jimin sorriu continuando com os beijinhos.
— E você? Dormiu bem?
— Sim... – deitou a cabeça no meu traseiro sorrindo. Como conseguia parecer inocente daquele jeito? — Desculpe por te acordar, mas minha mãe nos quer na piscina para tomar café da manhã com ela.
— Hmm, tudo bem. Me dê cinco minutos...
—  Ippeuni, você dormiu bem. Não seja preguiçosa.
— Nem um pouquinho?
Ele se levantou revirando os olhos.
— Você pode ter seus cinco minutos. Vou esperar lá embaixo.
— Obrigada. Vem aqui... – ergui minha mão e ele veio, o puxei perto lhe beijando o rosto. — Gostoso.
Ele riu, o som me fez rir também.
— Não passe dos cinco minutos. – sussurrou e me beijou de volta.
Depois que Jimin deixou o quarto eu caí no sono. Acordei sei lá quanto tempo depois, mas logo percebi que havia deixado passar quase meia hora. Então pulei da cama correndo para o chuveiro fazendo minhas higienes matinais. Prendi o cabelo e peguei o primeiro biquíni que vi na gaveta do closet.
Lembrei que Jimin vestia uma camisa leve branca e azul e bermuda clara. De dentro do quarto dava para sentir o calor que fazia. Vesti também um shortinho para esconder os rastros das marcas na minha bunda. Desci as escadas rapidamente, caminhando para o fundo da casa. Quase fiquei cega com a luz do sol atingindo meu rosto.
O céu tinha um azul intenso e sem nuvens, avistei Jimin e Yoora numa mesa ao lado da imensa piscina. Ela usava um chapéu e vestido branco de alças finas.
— Bom dia. – digo sorrindo sem graça. — Desculpe pelo atraso.
— Bom dia, querida. Tudo bem. – ela sorriu — Sente-se e coma.
Meu estômago se contraiu de fome, quando fui sentar na cadeira Jimin pegou meu pulso me puxando para seu colo. Meus olhos foram para Yoora para ver sua reação, no entanto ela lia o jornal a sua frente atentamente.
— Me lembro ter lhe dado cinco minutos. – Jimin sussurrou no meu ouvido enquanto eu pegava a taça de iogurte.
— A preguiça me venceu. – digo o olhando.
— Oh... Olha, nós estamos no jornal. – Yoora ergue a folha para nós. Jimin, eu e Yoora na entrada do restaurante.
— Eu não vi paparazzi por lá. – ele diz.
— Bom, parece que ele estava do outro lado da rua.
— Vocês duas ficaram ótimas.
— Tenho que concordar. – eu disse.
— Não vejo a hora de poder vê-los na capa no dia do casamento.
— Capa? – indaguei de boca cheia.
— Não mãe, sabe que eu dispenso esse tipo de coisa.
— É uma pena porque com certeza seriam os noivos mais lindos de toda Califórnia.
Jimin e eu nos entreolhamos.
— Tenho que concordar. – falou ele.
— Uh, Bel uma amiga virá para que possam escolher o modelo do convite do casamento.
— Ah, okay.  – assenti.
— Esse casamento sai esse ano ainda? – ela indagou — Porque se sim precisam procurar um lugar para cerimônia e temos que ver a decoração e tudo mais...
— Por que não nos casamos aqui, querido? Uma cerimônia simples para os mais próximos e um jantar depois.
— É o que você quer? – Jimin perguntou.
— Sim. Não precisamos de muito, o que vale é eu me casar com você. – lhe beijo rápido.
— Tem razão, ippeuni.
— Bom, que assim seja. Vai ser tão lindo! – o sorriso de Yoora era enorme. — Me lembrei que ainda não fiz as compras para decoração de natal.
— Por que não usa a do ano passado? – pergunta Jimin. Enquanto eles falavam eu enchia a barriga.
— Sabe que eu não gosto.
— Só porque suas amigas reparam e comentam?
— Não é só por isso, Jimin. Decoração nova traz sorte.
— Que seja.
— Não faça careta para mim, rapaz!
Eu ri.
— Eu não fiz careta.
— Está me chamando de louca? Te vi fazendo careta.
— Meu Deus mãe...
— Só por isso, agora é uma ordem que vá fazer as compras da decoração.
— Omma, aniyo! – em todos os momentos que passei com ele nunca vi e nem imaginei que sua careta de surpresa e frustração fosse tão fofa.
— Bel vai te fazer companhia, não é Bel?
— Ah, claro! – digo.
— Ótimo. A lista está com Cora. Agora vocês me dão licença, tenho que ir para a aula de Pilates. Boas compras.
Yoora sorriu e se levantou acenando.
— Boa aula. – eu disse.
— Obrigada querida.
Nós vimos ela se afastar.
— Merda.
— O quê? – o encarei.
— Odeio ir às compras. – diz Jimin ainda com a cara emburrada.
— Não pode ser tão ruim, aliás eu vou junto. Podemos nos divertir.
— Quero ver se vai achar divertido quando ver o tamanho da lista e todas a exigências.
Eu ri.
— Ainda acho que vai ser divertido.
Jimin puxou meu queixo para si.
— Queria aproveitar o dia com você.
— Mas você vai.
Revirou os olhos.
— No hipermercado? Estava falando da minha cama, – seus dedos afagando minha perna — Só nós dois.
Limpei o canto da boca antes de falar.
— Você nunca sai pra nada além de conferências e qualquer compromisso da empresa. Não vai lhe custar fazer esse favor a sua mãe. Afinal, há quanto tempo que não vai a um hipermercado?
— Porra...
— Que foi?
— Sabia que fica sexy quando tenta me dar sermão?
Rolei os olhos.
— Olha só, me recordo de ter lhe dito para não revirar os olhos para mim. A não ser que seja quando... – colocou a boca na minha orelha — meu pau estiver bem fundo na sua boceta.
Instintivamente mordi o lábio. Jimin mergulhou um dedo no potinho de mel que estava ao lado da salada de frutas que eu havia comido, passando nos meus lábios os melecando. Assim também me beijou, com volúpia sugando o mel e minha boca. Tudo isso de olhos abertos observando minhas reações. Meu corpo se contorceu um pouco sobre o dele, a mão na minha perna apertou minha coxa. Neste mesmo tempo esticou meu lábio inferior entre os dentes.
— Mmm!
Soltou começando a rir. Pegou mais mel dessa vez passando na pele do meu pescoço.
— Só minha respiração perto do seu pescoço te faz arrepiar, ippeuni. Quando isso acontece sei que está com tesão. – chupou forte a pele sensível fazendo-me gemer, a pressão gostosa que fazia ali...
— Hm, Jimin...
— É gostoso? – lambeu os resquícios.
— É.
— E se eu colocar nos seus mamilos e chupar, uh? – ergueu minha blusa abaixando meu biquíni fazendo o que havia dito, espalhando o mel no meu biquinho. Quando colocou a boca mantendo os olhos em mim, eu arfei pesado agarrando o braço dele quando os dentes se fecharam ao redor, em seguida uma sucção intensa.
— Adoro seus biquinhos escurinhos e sensíveis. – era a vez do outro — Estou pensando em te comprar prendedores.
— P-prendedores?
— Isso, para seus lindos e doces mamilos. – abocanhou o segundo repetindo o ato, deixando-me louca.
— Ai que delícia... – gemi oferecendo meus seios a ele.
— Estão ficando durinhos.
— 'Tá me deixando com muito tesão, Jimin.
— Eu sei ippeuni. E é assim que vai ficar até eu achar que deve. – de repente ele estava me tirando de seu colo e me deixando.
— Jimin!
— Vou me arrumar, temos compras para fazer querida. – diz caminhando em direção a mansão.
— Eu te odeio! – gritei arrumando minhas roupas antes que alguém me visse. Ouvi sua risada ecoando pelo jardim.  — Idiota!
Após colocar roupas que não fossem de praia, Jimin pegou a lista com Cora e nós dois juntos fomos para nossa missão. Durante o caminho ele tentava deixar a mão sobre minha coxa, mas eu o afastava.
— Saí!
— Você mereceu – ele fala.
— Você é um imbecil. – rebati.
— Não me faça ter que te punir por ser tão insolente.
Me voltei para ele incrédula, mas logo fiquei com raiva vendo o sorriso largo.
— Me deixou molhada feito uma cachoeira e saiu. Já fez isso antes, se lembra? Daquela vez na sacada? Infantil da sua parte.
— Diz sempre que gosta de me provocar, eu também gosto de te provocar. E sobre sua cachoeira, posso resolver mais tarde. Te deixar mais molhada...
— Ah é? – coloquei minha mão sobre sua calça.
— Oh, Bel! Não faça isso.
— Fazer o que? Isso? – apertei com cuidado e senti o carro reduzir de uma vez. Eu ri afastando a mão. — Quanta sensibilidade, Sr. Park.
Ele me olhou feio.
— Acho melhor se preservar, ippeuni.
— Ah, vai ficar irritado agora? Você quem começou. Não sabe jogar o próprio jogo? – debochei. Jimin me lançou outro olhar de desaprovação. Me curvei para o seu lado beijando a linha do maxilar até o queixo. — Sabia que fica incrivelmente sexy quando está irritadinho?
O vi morder o lábio apertando o volante, sabia que conseguia mexer com ele e seus sentidos.
— Quero que sente direito e fique quietinha.
— Mas eu estava pensando em outra coisa agora...
— Isabel, nós já chegamos.
— Que saco. – reclamei me afastando.
Saindo do carro alisei meu vestido, Jimin colocou a carteira e chave do carro no bolso e um boné preto na cabeça.
— Vamos.
(...)

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