capitulo 28

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Daryl e Beth retornam para o acampamento de forma mais feliz e diferente. Ela trouxeram um coelho para o jantar e uma garrafa cheia de água, que na qual, ainda precisava encher.

Beth foi direto para seu canto, depois de se despedir brevemente de Daryl, sentindo ainda todo seu interior vibrando, ela se sentou na sua cama improvisada e bateu a mão na mochila dela e de Daryl e acabou achando seu diário, ela o olhou e não pensou duas vezes em escrever nele. Estava feliz, pulando por dentro, mas não tinha quem contar.

Beth nunca imaginou ficar com Daryl naquelas circunstâncias. Em um lugar nada apropriado, perigoso, porém, para ela foi o momento perfeito. Nem quando estava sozinhos na casa de funerária, ela se sentiu tão pronta e tão preparada. Não era mais virgem, pois namorou Jimmy, mas não foi exatamente A PRIMEIRA VEZ. Não estava confiante, não estava preparada mentalmente e não era ele, não era Jimmy, que fazia o seu coração acelerar, suas mãos suarem, sentir amada e atiçada com apenas um olhar. Daryl não era perfeito, nem ela, mas a cada segundo tinha a certeza de que faria o possível e o impossível para fazer ele bem, está do seu lado, vibrar pelas suas alegrias e segurar na sua mão quando precisasse e sempre ser o ser o seu consolo nos péssimos dias, pois é o que mais tem na situação que vivem.

Daryl sabia o que fazia, sabia exatamente onde tocar, reconhecia e sempre perguntava os limites da garota e não cogitou ultrapassar momento algum. Por mais que o lugar, o dia não fosse perfeito, para outros, para Beth, o ato e o momento não teve nenhum pingo de imperfeições.

Beth terminou de escrever no diário e guardou logo em seguida, se arrumou antes de deitar. Os outros já estavam deitados também. Beth pode olhar Daryl além da fogueira. Ele estava distante, segurando firme a besta, zelando da proteção do grupo. Ela se lembrava dele, como ele a olhava, a desejando. Suas mãos eram ágeis, ele era feroz e cuidadoso.
Perfeito para ela.

Daryl sentiu o olhar sobre ele e viu de onde vinha a sensação de ser observado.
Ele olhou para ela através do fogo e sorriu levemente. Beth estava encolhida o observando com carinho. Ele tomba a cabeça na árvore em que está escorado e fica a olhando até que a garota durma, que não demorou muito. Daryl se consentra no serviço dele, junto com Abraham e Sasha no primeiro turno do vigia.

Já deve estar no meio da madrugada, quando Rick, Michonne e Glenn acorda para substituir. Rick como combinado durante a noite coloca a pequena Judith perto de Beth e Daryl se deita também perto de Beth que se aninhou nele em busca de calor.

Amanheceu e Beth acordou com um choro baixinho e viu Judith no meio das cobertas agoniada para sair. Ela ver que alguns já estão acordados, porém Daryl mesmo com choro do bebê dormia profundamente. Ele realmente estava cansado.

Ela pegou a pequena e rapidamente trocou a fralda da bebê. Só tinha mais três fraldas descartáveis que por acaso o padre Gabriel encontrou no depósito da igreja, quando foram atrás de alimentos. Beth colocou ela de volta no chão em cima de uma manta, enquanto pegou a pasta e a escova dentro da mochila, ainda era a mesma que encontrou na casa de funerária. Estava economizando no máximo, já que não sabiam quando iria encontrar outra.
Todos levantaram e comeram umas frutinhas que encontraram no dia anterior.

Eles entraram novamente no carro e dessa vez Daryl iria dirigindo e Rick do seu lado. Beth e Carl brigaram para quem iria na janela.

_ eu sou mais velha, Carl- Beth fala colocando as mãos na cintura. Daryl arrumava o retrovisor e olhava de rabo de olho para a discussão. Rick olhava tudo de longe, enquanto falava com Abraham e Glenn que iriam dirigir os outros carros.

_ sentar no meio me dá enjôo, Beth- ele fala fazendo uma cara de dor e Beth não se convence.

_ a mesma paisagem que tem no meio, tem na janela da porta, Carl. Como você pode dizer isso?- ela fala novamente.

Os dois se encaram com a mão na cintura com a língua carregada de argumentos. Michonne olhava a cena do outro lado da porta, já com Judith no colo. Dizendo ela que tinha lugar privilegiado, pois está carregando uma criança.
Rick chega e se senta no banco do passageiro e presta atenção no que está acontecendo, até mesmo Daryl que estava com a atenção no painel do carro, começou a prestar atenção no confronto dos mais novos.

_ isso é sério?- Daryl pergunta com as sombrancelhas erguidas.

_ sim- responde os dois juntos. Ele apenas bufa e liga o carro.

_ se não entrarem vou deixar vocês para trás- Daryl informa.

_ você não faria isso- Beth afirma risonha.

_ quer pagar para ver- Daryl fala olhando para ela. Beth bufa e depois olha novamente para Carl. Se dando por vencida, ela se senta no meio, apertado do carro, enquanto o mais novo ia na porta com um sorriso vitorioso nós lábios.
Não demorou muito para que Carl estivesse apagado do seu lado tomado pelo sono, Rick estava testando o rádio, procurando atentamente por alguma coisa, Michonne olhava pela janela, vez ou outra arrumava Judith em uma posição mais confortável.
Beth estava distraída, quando sentiu uma mão com calos e ásperas pousar, segurando em seu tornozelo. Ele se ligou que foi um ato de Daryl, talvez até um pouco involuntário, pois ele parecia tenso com a demostração de afeto, e estava tão concentrado na pista. Seu dedo polegar fazia um pequeno carinho no tornozelo de Beth, o mesmo tornozelo que feriu com a armadilha de caçado. Beth sorrir com a lembrança. Se sentia tão bem com as memórias boa de como foi assustador, novo e bom, aqueles dias. Ela tinha medo até de abrir a boca para falar com Daryl, principalmente depois que brigaram na casa que queimaram, depois se reconciliaram, e ele ensinou ela a caçar, cuidou dela, quando machucou o tornozelo, e foi aí que enxergou Daryl , além do homem intocável que se apresentou em sua casa na fazenda, e em suas atitudes na prisão. Foi uma sorte, ela não ter entrado dentro daquele ônibus, quando Maggie mandou, enquanto ia procurar Glenn, foi muita conhecidência ter aparecido Daryl e ele chamou ela para sair dali, pois já não havia solução, foi o destino que fizeram eles se entenderem em meio as brigas, diferenças, dores e antipatias, ela junção de tudo isso fizeram eles estarem juntos até agora.

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