surviving

capitulo 14

Eles estavam caminhando por horas naquele frio congelante.
Daryl andava mais na frente com Beth bem  próxima a ele.
Joe por sua vez também não saia de perto dele, analisando cada passo do caçador.

Eles pararam para fazer suas necessidades, e Beth agradeceu por isso, pois já sentia sua bexiga cheia.

Depois eles pararam debaixo de umas árvores para comer algumas coisas, pois em teoria já era a hora do almoço.

_ você está bem?- Beth pergunta, quando Daryl fica do seu lado, sentado no chão.

_ sim. Você está bem, em continuar a caminhada agora?

_ sim, é claro- eles se levantaram do chão e arrumaram suas coisas para começar a caminhada novamente.

Beth podia sentir a ponta de seus dedos congelando. Ela puxou mais a manga da sua blusa de frio para aquecer o tanto que podia.
Ela não sabia quanto tempo estava andando e até quando eles planejavam continuar a caminhada.

Daryl parecia firme e sem nenhum pingo de cansaço, diferente dela, que estava cansada, mas não queria demonstrar isso.

Mais um tempo andando e o frio só aumentava e a noite chegava.

Com o céu já bem escurecido, Daryl juntamente com Joe estava liderando a caminhada sem previsto de parar.

Por algum motivo, Daryl olhou em volta e já não podia ver mais nada por conta da escuridão da noite.
Os homens caminhavam lentamente, já exaustos de cansaço.
Ele procurou Beth em sua volta, mas não a viu. Foi quando percebeu que a garota estava ficando para trás.

Beth andava bem devagar, mesmo fazendo um esforço enorme para acompanhar eles. Sua perna latejava horrores, suas juntas doiam por conta do frio, nessas horas ela simplesmente reclamava da sua gordura corporal escassa, pois isso não facilitava em nada nessas situações, sem conta no seu tornozelo que ainda não estava 100% recuperado e doía um pouco com o abuso do esforço.

Daryl olhou para ela e não pode deixar de sentir a sua culpa, de ter simplesmente esquecido dela, e dá situação que se encontravam. Seu coração pesou quando viu ela andando lentamente e mandando levemente, com a blusa de frio que não era muito boa para enfrentar o inverno intenso da Geórgia.

_ Joe, está bom por aqui. Vamos parar- ele fala.

_ não vamos parar- ele fala irredutível.

_ seus homens estão mortos. Acha que vai chegar muito longe com eles desse jeito?- Daryl pergunta.

_ sei que não está preocupado com os meus homens, mas eu vou fingir que sim. Vamos montar acampamento!

Todos se instalaram na mata fechada, de baixo das árvores grossas.

Com a fogueira acesa, os homens rapidamente dormiram, deixando apenas Len de guarda, para mais tarde reversa com o outro.

Beth forrou no chão uma manta verde, que achou dentro do guarda-roupa da casa.

Daryl ficou do lado dela, enquanto via o estado de suas fechas, viu também que só tinha uma arma e ela estava sem munição dentro da mochila. Ele arrumou tudo dentro dela e colocou do seu lado e olhou diretamente para Beth que estava olhando para o fogo, com uma expressão de pensativa.

_ o que vamos fazer, quando encontramos o pessoal que matou o amigo deles?- ela pergunta sem desviar o seu olhar.

_ eu não sei- ele é sincero com ela.
Ele realmente não sabia como seria daqui para frente.

Ela se deita toda encolhida bem próxima a ele, como se quisesse roubar o calor que ele tinha.

Como se tudo pudesse piorar, a noite esfriou em um nível, que eles estavam com os queixos tremendo.
Por estarem de baixo de árvore, os ventos estavam forte, que apagou até o fogo.
Beth tremia e se aninhava cada vez mais em Daryl.

Daryl percebeu o que estava acontecendo e viu que a ventania não ia parar tão cedo. Ele acomodou melhor suas costas no tronco da árvore, usando a mochila como um suporte macio, para que no outro dia não acordasse entrevado.

Ele pegou Beth delicadamente e acomodou ela em seu colo, que rapidamente se aconchego mais, se encaixando, colocando uma perna de cada lado em Daryl, e a cabeça no peito dele.

O calor humano que ambos proporcionaram um para o outro, fez com que Beth soltasse um gemido de satisfação, pois pode se livrar do frio excessivo, que incomodava ela desde a hora da caminhada.

_ não vai dormir?- ela pergunta vendo que Daryl ainda estava bem acordado

_ agora não. Pode dormir- ele fala olhando nos olhos dela.
Ele tira uma mecha de cabelo loiro que caia nos olhos da garota, fazendo ela sorrir levemente de lado.

Essas pequenas atitudes fazia o coração de Beth quase sair pela boca. Daryl sentia que perdia suas estruturas com apenas o pequeno sorriso da garota.

Ela tinha certeza que já estava apaixonada pelo Dixon, desde o momento que eles ficaram sozinhos na casa, onde beberam e depois queimaram toda a casa.

Tudo era tão real, que ela não conseguia acreditar, que estava tão feliz, mesmo eles vivendo em uma situação péssima.

_ me desculpa por não ter parado mais cedo, eu não estava pensando direto e ...- Beth interrompe o Dixon com um beijo rápido.

_ está tudo bem- ela fala, quando separa os lábios. Daryl não fala nada, apenas olha ela  atento e coloca a mão no pescoço dela, a puxando para um beijo, que diferente do outro, esse era intenso e lentamente gostoso.

Daryl deslizou a língua para dentro da boca dela, fazendo Beth sentir sua barriga contrair de ansiedade e nervoso.

Ela se ajeitou mais no colo dele e colocou as mãos no pescoço dele, enquanto as mãos de Daryl deslizava pela cintura dela.

O beijo era profundo, cheio de tesão e sentimentos, por um momento eles esqueceram que não estavam sozinhos.

Daryl subiu as mãos para dentro da blusa dela, entrando em contato com a pele quente da cintura da garota.
Quando Beth sentiu as mãos geladas de Daryl em sua pele, apertou os cabelos de Daryl atrás da nuca, acelerando mais o beijo.

Vendo para onde eles estavam indo, Daryl parou o beijo lentamente, tirando as mãos de dentro da blusa.

Ele gostava dela, mas não queria que isso acontecesse dessa forma, nessa situação.
Por mais que os homens estavam em uma distância confortável, a fogueira estava apagada por causa do vento, ainda sim não era legal que fosse assim.

Beth entendeu e se separou de Daryl, mas ainda permaneceu no colo de Daryl.

Ela não gostava da romantização das relações, mas ela entendia. Eles estavam em um mundo que tudo pode acontecer a qualquer momento, e ela definitivamente não se sentia bem tendo intimidades com outras pessoas por perto.

_ é melhor você dormir- ele fala carinhoso.

_ tá bom- ela responde e aconchega sua cabeça no peito de Daryl e rapidamente dormiu.
Não era uma cama, mas era o melhor lugar e era ali que sempre gostaria de estar.