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No dia seguinte, no café da manhã, Carol encontrou boa parte das outras casas olhando feio para a mesa da Grifinória, mas não viu nenhum sinal de Harry Potter, ela também sumiria se tivesse sido seu nome a ser escolhido. Ignorou as expressões ranzinzas de alguns da mesa da Corvinal quando se sentou ao lado de Jorge, acompanhada por Chloe.

-Madame Maxime está furriosa! – comentou Isa passando geleia em uma torrada.

-Acha que Hogwarts está roubando, que não é justo vocês terem dois campeões – completou Bianca ao lado da menina negra – E para falar a verdade, concordo com ela.

Fabrizio e Marco, que estavam sentados perto ouvindo a conversa concordaram com Bianca.

-Harry jura que não colocou o nome dele naquele Cálice, e eu acredito nele – Agnes disse veemente, dava para ver que já estava bem irritada com aquela história.

-Acredita mesmo? Como não sabe que Dumbledore colocou o nome dele para ter vantagem? – Fabrizio perguntou para a prima, dava para ver que eram parentes, os dois tinham o mesmo fogo nos olhos quando estavam bravos.

-Porque Dumbledore nunca colocaria a vida de um garoto de 14 anos para ter vantagem em um Torneio idiota – Caroline disse e todos se voltaram para ela – Além da magia do Cálice ser provavelmente uma magia antiga, então, mesmo que Harry quisesse muito colocar seu nome não seria possível sem uma pitada de magia negra poderosa, o que um garoto de 14 anos no seu quarto ano de magia não conseguiria fazer.

-Se você diz... – Fabrizio disse baixinho e ficou calado, Agnes olhou para a amiga e lhe deu uma piscadinha.

Depois de comer, Carol foi à mesa da Sonserina conversar com Natasha, já que fazia tempo que não conversavam.

-E aí, como você está? – Caroline disse se sentando ao lado da prima, recebendo olhares hostis dos colegas em volta – Por que todos estão olhando assim para mim?

-Porque você é amigo do pessoal da Grifinória, e porque você provavelmente está com o Potter – Nat respondeu revirando os olhos – Uma babaquice. Como se fosse possível o Harry colocar o nome dele naquele Cálice por vontade própria.

-Deve ser a única na Sonserina a ter esse pensamento – Carol comentou achando graça.

-Não, Harold também pensa assim – Nat disse corando levemente, e a prima deu uma risada – Ah cala a boca, você também teve sua cota nesse verão. Não vai me contar o que aconteceu na Toca?

-Nada demais aconteceu na Toca, engraçadinha – Carol respondeu bagunçando os cabelos de Natasha, o que a deixou irritada.

Durante o domingo Agnes, Carol e Chloe tentavam ajudar os seus amigos de Beauxbatons a ficarem a par das matérias porque teriam aulas juntos pelo restante do ano letivo, e isso foi um desafio, porque a barreira linguistíca era grande, e eles estavam bem nervosos por terem que fazer suas provas esse ano.

-É impossível! – Bianca surtou fechando o livro de Poções com raiva, fazendo a Madame Pince olhar feio para ela – Não consigo entender uma palavra disso, uma coisa é falar esse inglês embolado, outra é ler ! Rinuncio a tutto questo!

-Pare de gritar em outra língua e presta atenção – Agnes segurou a mão da menina, a acalmando – Nós passamos por isso no ano passado, vai dar tudo certo. Carol e Chloe são muito inteligentes, e eu posso ajudar também, não desista.

Bianca abriu o livro contrariada, mas mais calma, e Carol a ajudou ler e explicou aquilo que ela não entendia muito bem. Chloe parecia estar tendo mais sorte com Alessandro, porque ele parecia fissurado por ela, prestando atenção em cada respiração que a garota dava, e Carol sorriu para a amiga do outro lado da biblioteca, pensando que finalmente ela poderia superar o idiota de seu primo.

O começo e o adeus - A garota corvinal, livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora