•32 - Aquele final de semana•

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Capital - México

Point of view_Maitê Cárceres:

9 horas da manhã e eu acordo com o a Ana no quarto.

- não acredito no que eu to vendo.
(Disse ela)

Abro os olhos e olho em volta, vejo que não estou só no quarto de Willian como estou em sua cama com ele ao meu lado e de cueca.

- mais que poha!!!
(Digo sentada na cama toda descabelada e vendo que Willian estava de cueca)

- gente vocês dois dormiram juntos.
(Disse Ana com a mão na boca)

- Ana para, eu to fudida quantas horas?
(Perguntei enquanto colocava um roupão e catava minhas roupas do chão)

- ai amiga, desculpa rir mas haha já são 10:45.

Após ouvir Ana dizer as horas eu surtei,puta a merda to ferrada
Peguei um travesseiro e fui até Willian.

- Willian acorda!!
(Gritei enquanto dava uma travesseirada forte no filho da puta)

- poha May, oque tá acontecendo.
(Perguntou ele acordando assustado)

Saí de lá e fui para meu quarto, Ana foi atrás e tive que contar pra ela tudo sobre ontem anoite, bom pelo menos até onde eu lembro porque eu só lembro de ter bebido e correspondido ao beijo daquele filho da puta.

William Fiesterra_point of view:

Após acordar assustado daquele geito, tomo um banho rápido e desço as escadas para a cozinha onde encontro meu irmão Dani lá.

- noite agitada hein.
(Disse ele enquanto come um pão)

- pois é, oque você fez ontem?
(Perguntei)

- ah Willian, logo você me perguntando isso, ontem a noite depois de muito tempo tive a Vanessa em meus braços de novo.
(Disse ele com aquele geito dele meio engraçado)

- poha, que legal em, e como foi?
(Perguntei)

- mais que incrível, a Vanessa mudou, não é mais a mesma na cama, está perfeita cara e você com a May ontem?
(Perguntou ele)

- o mesmo de sempre, nada mais que beijos, mas me contento com isso, não sabe como foi gostoso te-la em meus braços ontem a noite e poder beija-la.
(Disse eu)

Vejo May descer as escadas com uma mala enorme e Ana sair do banheiro com cara de quem queria matar um.

- que isso, vai mudar pra casa da sua avó?
(Perguntei rindo)

May ficou parada na escada com uma cara feia enquanto eu e Dani ficamos rindo.

- esquece eles May, são uns idiotas.
(Disse ela passando por nós e nos batendo)

- espera, eu ajudo.
(Disse eu tomando um gole do meu cappuccino e me levando)

- que bom porque você que vai me levar.
(Disse ela me fazendo parar em sua frente)

- como assim?
(Perguntei)

- é isso mesmo, por sua causa eu perdi o ônibus e agora to atrasads pra chegar na casa da minha avó, anda vamos.
(Disse ela me puxando)

Me despedi de Ana e Dani rapidamente e saí com a mala dela, coloquei no meu carro e ao entrarmos liguei o som no máximo, no caminho até a casa de sua vó no interior falamos pouco, paramos um belo restaurante na estrada para comer e eu paguei tudo na saída, ao voltar pro carro vejo que não demora muito para que ela volte a me olhar.

- oque ta olhando em? Já tem um tempão que você tá assim.
(Perguntei)

A mesma olhou para mim com aquele sorriso que já me disse tudo, continuei dirigindo seguindo o gps até que chegamos a uma casa humilde estilo fazenda.

Point of view_Maitê Cárceres:

Já saio do carro correndo até minha avó que me abraça forte como sempre, ela passa as mãos pelo meu cabelo e me analisando.

- poxa minha menina como você cresceu hein, vem vamos entrar.
(Disse ela)

Entramos e logo em seguida Willian entra com a mala.

- esse é seu namorado filha? É mais bonito do que você falou.
(Disse ela passando as mãos em Willian)

O vejo olhar para mim de um geito diferente, um olhar meio desconfortável e confuso.

- não vó esse é o...

- o grande amor da sua vida, fico muito feliz que tenha encontrado o amor minha menina.
(Disse ela me interrompendo)

- mais que mala grande, vieram morar comigo?
(Perguntou ela)

- haha, ela pensa como eu.
(Diz Willian deixando escapar uma leve risada)

- vocês devem estar cansados, querem comer alguma coisa?
(Perguntou minha avó)

- ai mãe eu adorei essa receita que a senhora fez.
(Disse a mulher idêntica a minha mãe entrando no cômodo em que estavamos)

Willian e eu ficamos a olhando, Willian com olhar bem mais confuso, a mulher a nossa frente era idêntica a minha mãe porém bem vestida e com cabelos longos e escuros.

- Carmen?
(Perguntou Willian)

- Deus me livre, olá rapaz sou Branca Casa Nova Cárceres mas pode me chamar só de Branca, eu não gosto de cordialidades.
(Diz ela enquanto ainda seca os cabelos na toalha)

- May oque ta acontecendo?
(Perguntou Willian)

- essa é minha tia, a irmã gêmea da minha mãe que eu descobri a pouquíssimo tempo que existia.
(Disse eu a encarando)

- se não sabia era culpa de sua mãe e não minha, aposto que não sabe de um terço da verdade ainda.
(Diz minha tia com o mesmo tom de voz me encarando)

- já sei o suficiente, sei a espécie de mulher que você é e sei que não passa de uma interesseira ladra de maridos.
(Disse eu)

Pah! Sinto meu rosto arder com o belo tapa que minha tia acaba de dar em meu rosto.

- se fala isso é porque não me conhece nem tão pouco conhece sua mãe, quem ela é verdade se soubesse saberia que a ladra de maridos aqui é ela e não eu.
(Diz ela olhando fixamente para mim e Willian.)

- minha menina você não ia sair?
(Pergunta minha vó temendo a briga que aquilo iria virá)

- sim minha mãe, vou para o clube agora e de lá mais tarde irei voltar para a casa.
(Diz minha tia antes de sair)

- vem Willian.
(Disse eu o puxando para fora da casa)

A Filha Da Empregada (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora