Código 01

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OI GENTE

A autora aqui está com os dedos da mão meio doloridos (escrevo no trabalho, escrevo após o trabalho, então a mão tá pedindo arrego), então ela vai dar uma relaxada (volto logo, não vou sumir). Por isso, vou deixar o primeiro capítulo de "Destiny" para vocês e espero que aproveitem.

Acho que vocês vão notar que eu ando meio misteriosa em meus últimos livros, e aqui também teremos mistérios haha

SIIIM e este livro tem POVs, olha ela escrevendo em primeira pessoa!

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Eu não gosto muito de tempo chuvoso

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Eu não gosto muito de tempo chuvoso. Nem de sol, aquele sol tão quente que queima a pele.

Gosto de céu azul e vento frio, e de estar bem longe de tudo que me faça ficar dentro de um lugar fechado nessas horas.

Onde eu moro, é fácil encontrar esse tempo bom, apesar de geralmente, o calor ser tão irritante, que tem dias que a cidade parece a filial do inferno.

Bem, considerando que eu conheço bem o inferno, a comparação é até ruim. Vivo no paraíso, longe de tudo que me irrita, longe das pessoas que me enchem o saco; e saio de meu esconderijo quando eu acho que vale a pena aceitar as propostas que me enviam.

Há muito tempo não sou um profissional contratado por uma agência – sou um freelancer, cheguei ao auge da minha ocupação (se assim posso dizer) e agora tenho o privilégio de escolher o que quero realmente fazer, e quanto cobrar.

Quem não queria uma vida dessas? Aposto que você sonha com esse objetivo.

Agora lá estava eu, saindo da piscina após uma longa nadada, sempre dando dez voltas, vinte, até sentir que estava perto da exaustão muscular. Nadar é terapêutico, me preocupo em sobreviver ao invés de matar as pessoas – e matar, eu só faço se me pagarem muito e bem.

Peguei a toalha e fui me secar, enquanto seguia até a cozinha para beber um copo d'água. Calor infernal.

Estávamos na época do ano em que a cidade era a filial do inferno.

Eu tomaria um banho de chuveiro para tirar o cloro do meu corpo se não fosse interrompido pela vibração insistente do meu celular – o nome "Código 01" surgiu na tela, e uma sensação estranha a mim atingiu o peito. Exatamente no ponto onde fica o coração, órgão que eu imagino servir apenas para bombear o sangue pelo corpo, e nada mais do que uma função biológica. Porra de coração batendo forte por causa de gente.

Mas era diferente com a pessoa por trás do nome "Código 01".

Era a única pessoa no mundo a quem eu podia chamar de "amigo".

Era a única pessoa no mundo a quem eu podia chamar de "amigo"

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