Fogo amigo

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Hoje é feriado e temos uma surpresinha pra vocês!

CAPÍTULO EXTRA!

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É hora de mais uma ação

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É hora de mais uma ação.

Quem acompanha os jornais em Lorena já notou uma mudança na forma como algumas coisas são faladas. Por exemplo - após a morte de Perito Camargo, de repente não mais que de repente, o Esquadrão que agia em Pérola simplesmente ficou enfraquecido.

Parece até que os traficantes eram também membros do grupo...

Sendo assim, era hora de enfraquecer ainda mais o poder do Esquadrão, e deixar Rosalba e principalmente Robles bem preocupados. Eu imaginava que eles também sabiam da presença do FBI por aqui (eles tendiam a ser menos sutis do que eu), e pensando bem, provavelmente eles estão em Lorena porque têm alguma evidência forte para prender Robles.

No entanto, eu o queria morto, não preso.

O quartel principal do Esquadrão em Lorena ficava na orla, onde eles aproveitavam a proximidade da praia para fazer algumas corridas, treinar, porque muitos desses homens no passado chegaram a trabalhar como salva-vidas e precisavam manter o corpo definido, além do bom condicionamento físico.

Esquadrão tinha que parecer elite, ao contrário da polícia local, que não tinha condicionamento físico algum. Eles perdiam uma corrida contra um menino de cinco anos.

Por isso eles eram tratados como lei de maneira real, a principal força de lei na cidade. Hora de enfraquecê-los ainda mais e jogar a culpa em alguém.

O traidor do Esquadrão atacaria novamente.

Como eu estava vestido do mesmo jeito que eles, não foi difícil circular por entre os soldados que faziam a ronda noturna sem ser questionado. Cumprimentava silenciosamente, tendo em mãos apenas um walkie talkie e um fuzil pendurado nas minhas costas. Geralmente era aquele o armamento mas utilizado pelos membros do Esquadrão, e circular por ali de fuzil atestava ainda mais minha identidade.

Era hora de dar prosseguimento ao meu plano. Segui até os muros que separavam o quartel do resto da praia, e me encostei na parede fingindo mexer na braguilha da calça e prestes a fazer o um. Logo um dos soldados se aproximou, e eu sabia a razão: era proibido mijar na rua em Lorena.

- Hombre, não é pra fazer isso na rua! Você sabe que se o comandante pega...

Eu não acredito que existe alguém honesto que sabe leis dentro desse grupo!

- Tudo bem... Vou ao banheiro lá dentro... Você é o melhor que nós temos, amigo.

O cara parecia orgulhoso de si mesmo, e por um instante eu senti pena do que aconteceria com ele. Contudo, assim que intencionei caminhar na direção da porta do quartel, percebi que o soldado crítico a mim por mijar no muro estava observando e fazendo gestos obscenos, segurando o pau, para duas mulheres que faziam cooper noturno.

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