You've got a friend

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Este capítulo terá um POV único... Do personagem que vocês mais gostam...

Só que não MWAHAHHA

Circular pela cidade às escondidas nem sempre era uma decisão muito fácil, especialmente quando você era o homem mais procurado do país

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Circular pela cidade às escondidas nem sempre era uma decisão muito fácil, especialmente quando você era o homem mais procurado do país.

O pior era que eu estava sendo procurado por um crime que nem cometi - não mandei nenhum dos meus homens matar Samuel Rosalba, mas ele devia ter mais inimigos do que eu imaginava.

No entanto, hoje eu seguia com uma missão, e se alguém quisesse me culpar, eu sabia que nessa eu tinha culpa. Em um carro estávamos eu, Pablo e outros homens, com Milo dirigindo. Em outro veículo, estavam meus outros capangas, e todos nós cercaríamos o local onde faremos uma última visita.

Durante todo o caminho, eu me lembrava de palavras que foram ditas por Lenora, palavras que me faziam olhar para o condutor do veículo de uma maneira que eu nunca teria feito antes, se ela não tivesse aberto os meus olhos.

- Do que você tá falando, vagabunda?

- Sobre o fato de você ser um corno dentro de sua própria casa... Sabe por que... Eu estava ali quando tudo desmoronou... Bem perto do quarto da putinha da Destiny Montero? Porque eu... Eu flagrei ela com Milo... Ele estava indo para o quarto dela... No meio da noite... Fazer o quê, afinal de contas?

- Isso é mentira, Lenora. Eu coloquei Milo para cuidar dela.... Ele jamais me trairia!

- Jamais...? Então onde... Onde está sua querida Destiny? Está com vocês... No bunker? Ela não... Escapou? Fugiu... Com Milo...?

No fim das contas, ela estava certa. Toda aquela desculpa de que Destiny foi resgatada era mentira – ele a ajudou a fugir - e eu precisava aceitar o fato de que fui traído dentro da minha própria casa. Eu acreditei na sinceridade, na inocência, daquela mentirosa... Daquela vagabunda, que provavelmente estava traindo o corno desde antes de ele morrer. E Milo era outro. Com certeza deve ter vazado informações do cartel para a polícia, porque só assim para aquela invasão ter sido bem-sucedida.

Maldito. Desgraciado. Voy a matar a ellos. Un día.

Mas agora, precisava agradecer a Leoora pelas informações passadas. Por isso, fomos até o hospital fazer uma última visita à minha ex-amante.

- Quando eu vou... Sair daqui, meu amor...?

- Em breve, Lenora. – a voz dela estava melhorando, sua recuperação era óbvia, mas era possível ver em seu rosto sem maquiagem que não era mais a mesma mulher há anos. As plásticas e drogas a enfeiaram e degradaram.

Não gosto de conviver com gente degradada.

- Você... Vai me levar pra... Pro bunker?

- Sim, tem um local esperando por você.

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