Olá. Quero começar esclarecendo que não é o objetivo desta obra falar sobre crenças e julgá-las certas ou erradas. O que minha personagem vai falar é da crença do povo dela, baseada na história do povo dela, então por favor, nada de discussões sobre cristianismo, espiritismo ou qualquer outro tipo de religião, essa é a cultura das ninfas na minha obra e vocês irão descobrir mais coisas sobre a cultura delas apenas com o avanço da narrativa, portanto, tenham paciência.
Dríades.
Joshua já ouvira falar dessas criaturas míticas.
Leitura era um dos passatempos favoritos dele, por isso costumava passar todo o tempo que podia com livros na mão, seus preferidos eram os de fantasia. Ele era fã de Harry Potter porque, além de ser uma história incrível, se passava em seu país.
Mas se tinha um assunto que o prendia muito à literatura era a mitologia grega. Aquelas histórias cheias de deuses, semideuses, heróis e monstros era fascinante para ele, e tinha um mito em especial que o fazia lamentar por não ser mais explorado.
— Dríades, protetoras das florestas, caçadoras hábeis que nascem, vivem e morrem em uma árvore, geralmente carvalhos, e que não podem se afastar do local de seu nascimento ou definham até morrer. — Ele olhou para a mulher à sua frente, que tinha uma expressão surpresa pelo conhecimento que ele não deveria ter. — Elas se vingam de quem agride a natureza, se derrubarem as árvores que são sua morada, elas morrem.
— Como sabe essas coisas?
— Livros. — Ele deu de ombros. — Essa é a história que os livros contam. O povo grego acreditava na existência de muitos deuses e criaturas originadas deles, mas com o passar dos séculos isso se tornou mitologia de um povo que queria explicar tudo através de ações sobrenaturais em vez de aceitar que a vida é feita pelas escolhas humanas.
Ela fez uma careta de desgosto.
— Humanos e sua mania de achar que são o centro do mundo.
— Então tudo que os gregos acreditavam realmente existe? Deuses, monstros, ninfas...
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No Coração do Bosque Proibido
FantasyJoshua Wood cresceu ouvindo que jamais deveria entrar no bosque que delimitava o quintal de sua casa. Aos nove anos ele teve uma experiência que o fez viver sem saber se aquilo realmente aconteceu ou se foi sua imaginação de menino. Muitos anos depo...