Capítulo XXXV | Colar de Slytherin

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"Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?"

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"Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?"

Frida Kahlo

***

          Era isso, simples assim, quando parou de perguntar as repostas surgiram. 

— Essa tal de horcrux... o que é isso? — Draco Malfoy perguntou nauseado. 

— É um pedaço dilacerado da alma de quem o fez, neste caso do Lorde das Trevas. — Severus respondeu desconfortável, em sua ante sala circular de Defesa Contra as Artes das Trevas.

 — Isso o torna imortal, ele não pode morrer porque um pedaço da alma dele vive em outro lugar. Está acompanhando, Malfoy?

Draco não respondeu, em vez disso voltou a questionar de forma inquisidora:  — E você não cumpriu a promessa que fez ao Regulus? Não destruiu nenhuma? 

O professor suspirou impaciente, era só o que faltava ser julgado por uma "criança": — Eu passei a vida inteira procurando — respondeu seco, contraiu os lábios irritado e complementou —  Dumbledore também, se quer saber.  Contudo, o Diretor não acreditava completamente que era uma horcrux, pois não sabia como Tom Riddle poderia ter descoberto como confeccioná-la. É muito difícil encontrar livros sobre horcruxes, é um tabu. E depois de Morgana-Le Fay e seu colar de opalas, quase todos os livros sobre o assunto foram queimados.

— E como seriam esses objetos? Podem ser qualquer coisa? — O filho de Narcissa perguntou passando a mão na corrente em seu pescoço, preocupado, imaginando que demoraria a vida inteira para juntar essas horcruxes, e ele nem sabia quantas eram.

—  Dumbledore acredita que só poderiam ser objetos grandiosos que pertenceram a grandes bruxos, ou que tivessem história importante por trás. Símbolos de alguma coisa grandiosa, obviamente, já que o Lorde se considera o maior bruxo que já existiu.

— Você já encontrou alguma? — Draco voltou a interrogar com um sorriso malicioso crescendo nos lábios.

— Você está perguntando demais... eu estou cansado, vá direto ao ponto. Se você sabe alguma coisa diga de uma vez! — falou incisivo por entre os dentes tortos.

— Qual objeto Regulus encontrou? — continuou petulante, ignorando a irritação do Mestre de Poções.

— Um colar — Snape respondeu sem olhar para o sonserino — uma relíquia de Salazar Slytherin.

Draco engoliu em seco. Suas suspeitas estavam certas, ele tinha uma horcruxe em volta do seu pescoço. 

— O objeto da sua memória, onde está? A horcruxe que Regulus encontrou... — questionou agora com urgência estampada na voz. 

 — Eu não sei... que inferno, já disse que passei a vida procurando. O elfo disse que perdeu naquela caverna, e Dumbledore pretende voltar lá para resgatar em breve. 

Draco Malfoy: Poção Polissuco | Dramione - REVISAOOnde histórias criam vida. Descubra agora