Em um hospital da cidade, na ala pediátrica, a médica de plantão foi chamada para atender duas crianças. Um advogado viúvo com dois filhos pequenos.
Seis meses depois da esposa morrer, Théo ainda se sente devastado por sua perda. Um dia, ele acaba...
Théo caminhou até a janela e se acomodou na poltrona e ficou olhando para fora, a noite estava chuvosa, ele pensou na mulher ruiva que ele encontrou no avião, sorriu por achar que poderia ser alguém da sua imaginação.
- Au! – apertou a mão ainda ardida. – Acho que não Theodoro, não foi sua imaginação.
Ele ficou ali por algum tempo e adormeceu no sofá.
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Já no andar de cima Enrico estava sentado olhando as notas em seu computador, ainda tinha o costume de olhar notas antes de dormir. Heloísa olhou e sorriu.
- Vai ficar aí por muito tempo? – perguntou ela.
- Não amor, já estou terminando, só tenho que passar as notas para Anny colocar em dia na segunda.
- Ela é um amor para te aguentar.
- Olha quem fala, você não é tudo isso é eu te aguento há anos. – Heloísa ouve o que o marido fala e se vira para sair de perto dele. Rico a pega pela cintura a derruba e começam a suas caricias na esposa.
- Para Rico, temos visita na casa!
- Shiii, é só você não gritar! – ela abre o zíper da calça dela e desliza a mão para dentro e escuta o delicioso gemido de Helô.
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[...]
Na casa de Monique, Yelina estava na cama, mas não conseguia dormir, se levantou e foi até a janela a chuva molhava a noite pegou seu celular e viu as mensagens do irmão, da Georgia. E por último uma mensagem e não acreditou no que leu, um pouco mais de um ano separados ele manda aquela mensagem para ela.
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Depois de ler ela escreve para Filipe e Georgia, a amiga não se conta e liga, as duas ficam conversando por um tempo e depois vão dormir.
Yelina já deitada lembra do homem que a ajudou no avião e sorriu, ele tinha sido tão gentil, carinhoso e mesmo assim ela havia machucado ele, pensou como ele estaria e se estaria cuidado da mão que ela tinha machucado.
[...]
Era manhã e chovia muito em Marselha, Monique levantou e o café já estava pronto, tomou um susto ao ver a irmã ali na sua cozinha.
- Bom dia, você veio como?
- Teletransporte! – disse sarcástica.
- Yelina não dirigiu até aqui no meio da noite? Se o papai souber que deixamos o bebê dele pegar estrada a noite ele nos deserda fácil fácil. – disse ela de óculos escuros de ressaca.
- Filipe me pegou no aeroporto, disso pode ficar tranquila, vai herdar sua parte. Agora sério que não lembra de me ver chegar?
- Nada, nem de ter terminada a garrafa de espumante.
- A primeira você quis dizer!
- Aí Yelina sério isso?
- Sério Moni, vamos tomar café depois me conta tudo que aconteceu!
Depois do café, conversaram, Monique contou como foi tudo, a traição, como soube e como iria contar ao filho tudo, depois se arrumaram e foram para casa do Filipe almoçar.
No caminho Yelina dirigia o carro da irmã, era um cruzamento das duas avenidas principais, eles se cruzaram novamente.
Théo estava dirigindo ao lado do pai e os filhos, indo para o mercado quando parou no sinal vermelho, ele ria, pois tirava sarro do pai, quando olhou para o outro lado e a viu linda, estava parada dentro do carro ao lado.
- Pai é ela, a mulher do avião olha ali. – apontou para o carro ao lado, Enrico olhou e a viu.
- Théo é linda!
O sinal abriu e o carro de Yelina seguiu caminho, Théo excitou, mas o pai disse com toda certeza do mundo.
