Capítulo trinta e quatro

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Erick estava muito amoroso para o meu gosto, digo, a gente se beijava como se o mundo fosse acabar naquele instante. Eu não durmo mais no 'meu' quarto, agora estou oficialmente em amor com a cama de Erick. Minhas coisas estavam ainda no meu quarto, mais fazer o que, eu uso mais as roupas do Erick do que as minhas
Estava na cozinha, minha perna estava encostada no balcão que estava frio o bastante. Ao contrário de mim, Erick estava fazendo bolo. Sim, bolo, bolo de chocolate.
Eu obriguei ele. Eu sou uma ótima namorada, não sei fazer nem miojo.
- Quantos ovos? - Ele me olhou, havia um pouco de farinha em seu rosto, ele ficou extremamente sexy.
- Você acha que eu sou culinário para saber quantos tem que colocar? - Ele riu. - Acho que são seis.
- Seis?! - Ele me olhou, incrédulo.
- É, tanto faz, coloca qualquer coisa aí, sendo bolo. - Peguei o meu celular, havia duas mensagens da Vitória.
'Amigaaa mais puta que tá namorando, não tá afim de comer grátis hoje na minha casa não?' Como eu adoro a Vitória, principalmente quando ela me chama para comer grátis.
Me levantei do banco, a minha perna estava com uma marca vermelha do balcão, Erick estava tão concentrado em quebrar os ovos que nem notou que havia uma clara do ovo em seu cabelo.
- Aonde é que vai? - Ele se virou para mim, passou suas mãos em seu cabelo castanho escuro.
- Mystic Falls. - Sorri.
- Misturi Fau? - Ele me olhou sem entender nada. Trouxa.
- MYSTIC FALLS DIABO. - Gritei. - É o lugar em que eu sempre quis morar, cidade da casa dos Salvatores.
- Ah. - Ele revirou os olhos. - Diários de um bicho que brilha.
- Eu vou te matar. - Olhei para o meu lado, vi uma faca, peguei-a. - THE VAMPIRE DIARIES INFERNO.
- Opa, baixa essa faca aí. - Ele se apróximou de mim, sorriu, puxou a faca da minha mão. - Diários de um bicho brilhante.
Dei um chute na sua canela. Sorri.
Ninguém, nunca, ever, nunca ever, fala mal de The Vampire Diaries perto de mim. Melhor série tirando American Horror Story, ever.
- Vadia! - Ele me puxou para si, um sorrisinho apareceu em sua boca.
- Vadia é minha mão na sua cara, inferno. - Sorri.
- Você fica tão gostosinha bravinha, omg. - Ele sorriu mais ainda, seu nariz se encostou com o meu.
- Sou gostosa de qualquer jeito. - Sorri.
- É mesmo. - A gente se beijou.
Ele me colocou em cima do balcão, a gente se beijava com muita rapidez, um beijo selvagem, um beijo de querer comer o outro.
Sua boca deslizou para o meu pescoço, meus dedos estavam no cabelo de Erick, acariciava-os de uma forma selvagem.
Quando ele viu a alça do meu sutiã, uma língua começou a percorrer pelo o meu pescoço.
Meu celular tocou. Meu doce celular com o toque de Work da Iggy Azalea tocou.
Erick se afastou de mim devagar, foi para o meu lado e olhou para o visor do celular. Revirou os olhos. Vitória.
- Que foi? - Me afastei de Erick, fui até a sala.
- Achei que estava morta. - Riu de uma maneira sarcástica. - Mais afinal, seria bom se estivesse.
- Fala logo. - Disse.
- Você não vem? - Sua voz estava abafada.
- Na onde? - Cai por mim. - Atá, chego em cinco minutos.
Desliguei o celular, caminhei até o meu quarto, puxei do chão uma regata branca com um bolsinho, um short jeans preto, e por fim, meus croks. Sim, eu uso croks. Sim, me troquei de porta aberta, agora é eu que mando nessa porra.
Fiz uma trança em meu cabelo, caminhei até o quarto do lado que era do Erick que agora era meu também, puxei a porta do guarda-roupa, peguei a jaqueta que eu vi pela frente, por incrível que pareça, era a que eu mais gostava, a de couro preta. Vesti-a.
Como eu falei, eu uso as roupas do Erick como se fosse minha. Estava com aquele perfume maravilhoso dele, nunca vi melhor, mentira, vi sim. Fui até a porta, Erick havia notado mais eu fingi que nem liguei, abri a porta e saí.
Aquela tradição de 'apertar, esperar, xingar, xingar, entrar, apertar' se repetiu. O espelho estava todo sujo, acho que foi o primeiro elevador com espelho sujo que eu já andei.
O elevador parou na portaria principal, dei jóia pro porteiro, sim eu dou jóia para os porteiros, e entrei dentro do carro. Não, não tenho carta, mais o meu vizinho-que-eu-ameaço-toda-vez tem, nada que uma ameça se resolva.
A paisagem de hoje está muito bosta, antigamente as crianças brincavam na rua sem medo algum, hoje morrem de medo de ser contagiadas pelos funkeiros, sim não suporto funkeiros.
Abri a porta, sem antes de eu dar um chute no braço do vizinho-que-eu-ameaço-toda-vez. Bati a porta, dei um chute na porta da casa da Vitória, foda-se, para mim casa das minhas amigas é a minha casa também.
- Existe campainha. - Vitória apareceu.
- Ninguém te perguntou. - Me joguei no sofá de Vitória.
Vitória estava com um short de academia curto o bastante para uma puta usar, uma blusa branca escrita ' No Money, No Family' e seus pés estavam nús. Seu cabelo estava em um coque mal feito.
- Meu coque está mal feito. - Ela tentou ajeitar.
- Feito. - Ela me olhou sem entender nada. Trouxa.
Peguei o controle da televisão, liguei-a, por minha sorte estava passando The Originals, que meu deus, Marcel é gato demais.
- GOSTOSO. - Gritei.
Klaus havia parecido estava com a Hope ao colo do lado de Hayley naquela casinha em que o Elijah estava com ela.
Era uma cena linda até que a puta, digo, puta das mais putas do mundo apareceu na frente da tela da televisão e desligou.
Acho que vou cometer um assassinato com apenas uma buchinha de cabelo.
- Você vai morrer. - Me levantei, ela me empurrou para cair ao sofá.
Se ela não fosse garota eu acharia que ela quer transar comigo. Mentira. Acho que ela quer me usar essa noite.
- Sei que sou gostosa. - Ela se sentou em cima de mim, falei. - Mais sou comprometida.
Ela riu. Eu ri.
O problema é que quando a Vitória ri, eu rio também. A risada dela é pior que a minha, pensem em uma cabra parindo um elefante (wtf?).
- Se eu fosse você me comia nessa hora, delicia. - Ela abriu um sorriso.
- Te pego quando eu quero. - Me apróximei dela, dei um peteleco.
Isso é amizade.
- Ontem ocorreu uma coisa esquisita comigo. - Falei, Vitória se sentou em minha barriga. - É o Feijão me beijou ontem...
Seu olhar de 'conta amiga' se transformou para um olhar totalmente diferente.
Ai tem coisa.
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Oi seus doces de beterraba ❤️❤️ Estou muito feliz por ter 1K de estrelinhas nessa história, digo, estou muito USJSOLSPSNEIAOS OMG PAKAOSKEOSMSOSNISKSOSOWKWOAKSNSISOSMSOSOSLSLSKSK
Tenho muito que agradecer a vocês, tentei fazer o capítulo ontem mais não deu, enfim, o que acharam desse 'Ai tem coisa?'
Estou vendo TVD não liguem
Comentem, porfavaaaa
Ahh antes de mais nada, há uma história que estou ficando viciada, na verdade, viciada é pouco.
- Ao Cafajeste um Brinde.

Só isso, amanhã talvez eu posta mais, não tenho certeza, amanhã chego de viagem.
Mais essa semana vou postar uns dois se tudo der certo.

Bárbara (Correção) Onde histórias criam vida. Descubra agora