𝑺𝑬𝑹𝑷𝑬𝑵𝑻𝑬 𝑳𝑶𝑩𝑰𝑺𝑶𝑴𝑬𝑴- 𝑯𝒂𝒓𝒓𝒚 𝑷𝒐𝒕𝒕𝒆𝒓 1

2.18

Serpente Lobisomem - HP

Capitulo 38: Uma aranha enorme.

 Alya estava na biblioteca escrevendo em um livro de pergaminhos que havia criado, algo como os diários que Geórgia deixou para seus filhos, mas esse contando sobre todos os conhecimentos que tinha de sua vida até agora. Caso em algum momento o ser desprezível que ela ainda não descobrirá quem é, tente novamente apagar suas memórias e as de seus amigos.

Dessa vez, ela estava preparada para qualquer coisa.

Ouviu um fragor a seu lado direito quando um tornado loiro esbarrou na cadeira vazia a seu lado, chamando atenção de todos os outros alunos tão silenciosos que estavam na biblioteca. Draco parecia eufórico e assustado ao mesmo tempo, tentando gesticular com suas mãos pálidas e recuperar um folego.

-Não me mate.- Foi a primeira coisa que seus lábios rosados disseram.

-Vou mata-lo.- O garoto franziu as sobrancelhas. -Por Merlin, o que você fez dessa vez?-

Draco suspirou sentando na cadeira. -Primeiro, quero que saiba que eu não tive qualquer envolvimento nisso e descobri o que estava acontecendo a literalmente dez minutos.-

Alya concordou com a cabeça fechando o livro.

-Meu pai está na escola.- Alya suspirou revirando os olhos. Lucius sempre estava desfilando pela escola. – Dumbledore não é mais diretor e Hagrid foi mandado para Azkaban. –

O mundo pareceu ficar em silêncio por algum minutos. Um arrepio passou entre os fios de seus cabelos negros e suas mãos ficaram tão suadas que mais pareciam molhadas com água. Agarrou as vestes de Draco olhando no fundo de seus olhos trovoados e vendo o que pareciam pequenos raios dançando em branco entre o infinito cinza.

Suspirou, sem dar-se conta do que havia feito.

Olhou em volta sem entender onde estavam, haviam muitas árvores longas com copas negras cobertas de folhas. A floresta proibida no qual tiveram o desprazer de caçar um unicórnio ferido aos onze anos.

-O que diabos você fez?- Draco se soltou de Alya passando a mão em sua camisa amassada. Ficou em silêncio no segundo seguinte ao ver os olhos da garota ainda queimando.

-Não estamos sozinhos, então cale a boca.- - Resmungou a garota.

-Obvio que não estamos.- Retrucou irritado -Se o nome é “Floresta Proibida” É por que deve ter animais perigosos o suficiente para matar um aluno, ou dois.-

-Se você fechar a droga da boca posso pensar em te salvar caso um deles apareça.-

Draco riu sem achar graça. -Como se eu precisasse de você para me salvar. –

Alya o encarou com seus olhos azuis.

-Da para deixar os seus olhos na cor normal deles.- O garoto mandou em um sussurro.

-Está com medo?- A garota sorriu ladino. Os pelos do Malfoy se arrepiaram involuntariamente. -Não faço a menor ideia de como voltar ao normal, talvez seja porquê está escuro demais. Enxergo melhor quando estão assim.

Algo bateu contra o pé de Alya fazendo-a voar sobre Draco e colocar seu torço por trás de si. Ela estava a frente dele com seus olhos azuis e uma de suas mãos no peito do garoto atrás de seu corpo. Desceu seu olhar até o chão vendo um cachorro velho coberto de babá e com os olhos caídos.