𝑺𝑬𝑹𝑷𝑬𝑵𝑻𝑬 𝑳𝑶𝑩𝑰𝑺𝑶𝑴𝑬𝑴- 𝑯𝒂𝒓𝒓𝒚 𝑷𝒐𝒕𝒕𝒆𝒓 1

12

Anteriormente em Serpente Lobisomem.....

"Todos os sentimentos que ela não sentia a alguns segundos atrás a inundaram, pânico, medo, desespero e todos o resto dos piores sentimos que ela jamais imaginou sentir de uma única vez."

"Ela apenas ouviu o grito de Beatrix gritando seu nome, antes de despencar no chão."

Serpente Lobisomem - HP

Capitulo 12: Um bebê monstro.

A lua sempre fora sua parte preferida de todo o céu. Ela ficava distante e isolada, mas ainda sim era completa e cheia de estrelas. Seu brilho brilhava contra todo o céu, dançando contra seus olhos azuis acinzentados. Tem algo que seu pai sempre costumava dizer a ela sobre a lua. “Seja como a lua Aly, sempre a sozinha e mais brilhante, porém nunca deixe sua família, as estrelas, para trás.”

Ela havia aprendido o juramento, seu pai havia a ensinado.

"Juntos para sempre, enquanto ao anéis de saturno rodarem."

Mas ali, caída no chão sujo, coberta de terra molhada colando contra seu corpo, Alya não poderia estar mais sozinha. Ela se levantou do chão, tão confusa que sua cabeça começou a doer quando seus olhos se abriram sutilmente. Sua mão suja de barro foi até seu cabelo, que estava solto e magicamente arrumado, como em todas as outras vezes.

Ela se levantou do chão, com seu torso queimando a cada movimento enquanto tentava com dificuldade se manter de pé. Foi em um piscar, um único milésimo de segundo que seus olhos se fecharam rapidamente e se abriram, que suas vestes mudaram drasticamente, de seu uniforme comum ensopado da sonserina para um vestido negro. Ele tinha uma abertura na frente mostrando suas pernas até a altura do joelho tendo uma calda atras. Seus braços eram cobertos por uma renda fina em formato de flores, tão finas quanto teias de aranha.

Seus cabelos ainda continuavam perfeitos, mas dessa vez com as mechas da frente presas na parte de trás com tranças. Ali, ela se parecia uma princesa.

Alya deu um passo a frente com seu coturno negro sujando contra o barro. Ela saiu de dentro do pantanal a caminho da extensa floresta resguardando toda sua volta. Ela começou a andar, parando em seguida ao ver que estava sendo seguida.

As sombras das árvores que transbordaram contra a luz vermelha da lua de sangue passeavam entre as pernas de Alya, a seguindo como um animalzinho de estimação. Elas não ficaram de um lado só, apenas seguiam seus passos flutuando entre o relento.

Alya continuou andando, seguindo seu caminho. Na altura do campeonato ela sabia exatamente para onde estava indo, onde as luzes a chamavam. No meio entre as arvores era possível ver chamas de uma fogueira,  e se escutar os sussurros inquietos de todas as vozes desesperadas murmurando um feitiço.

Seus passos minuciosos pararam ao chegar onde as luzes resplandeciam de entre as árvores. Seus olhos pararam ao ver pessoas, mais que pessoas, bruxos. Uma mulher negra com seus cabelos trançados com fios dourados presos para trás. Ela usava uma capa negra com toca, cobrindo seu torço até os pés que eram amarrados com fios dourados como uma fada. Seus lábios vermelhos gritavam ferozmente as palavras em desespero enquanto jogava gotas de algo vermelho dentro da fogueira. Sangue.

-CheChe ot pepelta se prerazhdat bogovete süs silata si. Mogüshtata armiva, koyato beshe unishtozhila vsichki detsa na Eføïs. – A mulher gritava enquanto as gotas de sangue caíam.

-Mama!- Gritou uma voz.

Alya se virou assustada ao ver sete crianças abraçadas uma nas outras. Tinha um garoto que parecia ser o mais velho, ele segurava em seus braços uma garotinha que acabara de nascer a menos de uma semana. Ao seu lado agarrando suas pernas tinha outra garotinha, que no máximo tinha três anos de idade.