A Redenção de Gabriel

11. Carla Alcântara

Termino minha maquiagem e me olho no espelho satisfeita com o que vejo. Eu estou maravilhosa. Hoje é o jantar na casa dos meus sogros e eu quero causar uma boa impressão.

Eu e minhas amigas ficamos a tarde toda entrando e saindo das lojas, procurando o vestido perfeito. Comprei um preto que fica pouco acima do joelho. Ele é justo em cima e rodado em baixo. Calço minha sandália dourada e desço para encontrar meus pais.

Minha mãe está maravilhosa como sempre. Ela é uma mulher espetacular e já ganhou vários concursos de beleza, além de ser uma ótima advogada. Ela sempre exigiu muito de mim, sempre me pressionou a ser a melhor em tudo. Já meu pai só se preocupa com sua empresa de advocacia.

-- Está pronta Carla?- pergunta minha mãe me analisando dos pés a cabeça.

-- Sim mãe, já estou pronta.

-- Poderia ter escolhido um vestido com mais elegância e menos vulgaridade. Mas já estamos em cima da hora, vai ter que ser esse mesmo. Me lembre de nunca mais te deixar se arrumar sozinha!- ela diz e eu reviro os olhos.

-- Vamos, se não iremos nos atrasar. O juíz Miller odeia atrasos, não podemos fazer feio. Espero que hoje possamos sair de lá com esse casamento já marcado. - diz meu pai.

-- Pai, nós ainda temos tempo. Assim que terminamos a faculdade nós iremos nos casar, este é o nosso combinado.- tento explicar.

-- Não entendo por que esperar se vão se casar de qualquer jeito.- ele responde.

Fomos o caminho todo em silêncio. Meus pais viviam só pela aparência. Viviam um casamento por conveniência e quem os conhece sabe que eles não são felizes.

Eu quero me casar e ser feliz. Eu amo o Gabriel e sei que ele também me ama. Nada nesse mundo será capaz de nos separar. Nossos destinos já estão decididos. Nós somos jovens e só estamos curtindo a vida, nós concordamos em viver assim até que possamos terminar os estudos e nos casar.

O carro finalmente para na porta da mansão dos Miller e o motorista abre a porta. A casa é magnífica e acredito que na cidade não há nenhuma outra que possa ser comparada. Um dia tudo isso será meu! Meu coração dispara só de pensar que serei a futura senhora Miller!

Somos recebidos na entrada pela minha sogra, a senadora Flávia Miller. Ela é a mulher que eu mais admiro no mundo, um dia serei como ela. Ela caminha até nós, cumprimenta meus pais e me abraça ao me ver.

-- Seja bem vinda Carla! Você está maravilhosa, meu filho é um homem de muita sorte.- ela diz simpática como sempre.

-- Obrigada senhora Miller.

-- Vamos para a sala de jantar, Gabriel e Alan já estão lá.

Fomos até a sala de jantar e quando vejo Gabriel, quase babo ao ver que ele está tão lindo. Ele fica espetacular vestido de terno e gravata. Cumprimento o meu sogro que também é um homem maravilhoso, elegante e sério.

Nos sentamos a mesa e Gabriel fica ao meu lado. Nossos pais como sempre conversam sobre suas empresas e alguns processos. Tudo gira em torno da advocacia.

-- Você está maravilhosa hoje!- diz Gabriel no meu ouvido me fazendo arrepiar.

-- Você também está lindo nesse terno.

-- Não vejo a hora de subirmos para o meu quarto. Quero fazer muitas coisas com você.- ele diz baixo e beija meu pescoço.

Tudo foi bem tranquilo durante o jantar. Meu pai pressionou Gabriel algumas vezes sobre o nosso casamento mas ele soube se sair muito bem da situação. A empregada nos serviu o jantar que estava espetacular como sempre.

Meu sogro me fazia algumas perguntas sobre a faculdade e eu respondia com ânimo. O assunto fluía entre nós até que, de repente, sinto a mão de Gabriel sobre a minha coxa. Me assusto e tento disfarçar. Continuo falando sobre o curso quando sua mão sobe por dentro do meu vestido e  afasta minha calcinha para o lado. Tento agir naturalmente mas é cada vez mais difícil. Gabriel me olha como se nada estivesse acontecendo. Eu vou matá-lo.

-- Fiquei sabendo que você é a melhor aluna da faculdade Carla, fico muito feliz com essa notícia. Eu também fui um dos melhores.- diz Alan.

-- Sim. Eu amo o o.- droga, Gabriel enfia dois dedos dentro de mim e eu perco a fala.- Eu amo estudar Direito.

Sinto seus dedos me invadirem com força. Prendo meus lábios para não soltar um gemido. Eu quero matar o Gabriel mas, não posso negar o quanto isso é gostoso. Nem acredito que vou gozar na frente dos meus pais. Se minha mãe descobrir com certeza eu serei expulsa de casa.

Tudo com Gabriel é intenso. Eu sempre fiquei com outros caras mas nada chega perto do que é estar com ele. As pessoas me perguntam se eu tenho ciúmes dele com outras mulheres. Eu não ligo pois, eu sei que ele sempre volta para mim. Ele é meu assim como eu sou dele.

Depois do jantar bebemos um pouco e logo meus pais foram embora. Eu não via a hora deles nos deixarem a sós. Nos despedimos na porta da casa e assim que me virei para entrar, Gabriel me pegou nos braços.

-- Finalmente minha! Só minha! Vou te mostrar o quanto eu estava com saudades desse seu corpo maravilhoso.

Ainda bem que meus sogros não estavam por perto. Só a empregada que nos viu mas, com ela eu não me importo. Eu sei que ela não gosta de mim e eu não ligo. Opinião de empregados não fazem diferença nenhuma.

Chegamos no quarto de Gabriel e ele me coloca na cama e sobe em cima de mim.

-- Ah gostosa! Não estava aguentando de vontade de meter em você!

Ele diz e começa a me beijar. De repente suas mãos descem e começam a tirar minha roupa. Quando estou totalmente nua ele me manda ficar de quatro. Eu amo esse seu jeito mandão.

Ele puxa meus cabelos enquanto passa a outra mão pelo meu corpo. Estremeço quando vejo ele se abaixar e sinto sua língua na minha intimidade. Logo depois, seu membro substitui sua língua. Assim como foi prometido, ele mete bem forte dentro de mim. Minhas pernas fraquejam e ele me segura pela cintura. Gabriel é tão perfeito!

Rapidamente eu alcanço meu orgasmo e desabo na cama. Me viro e vejo meu namorado olhando para o meu corpo. Me ajoelho na cama e me aproximo dele.

-- Acho que você está com muita roupa ainda bebê!

Começo a tirar uma peça de cada vez. Ele tem um corpo maravilhoso e qualquer pessoa ficaria louca ao vê-lo. Começo a beijar seu corpo lentamente, aproveitando cada pedacinho. Sem dúvidas eu poderia fazer isso pelo resto da minha vida...