a mesa que reparte o pão, por isso tudo então.
quem é você que se esconde atrás de um nome qualquer, não aparece pra mim...
será que vamos saber?
eu to boiando, na casa boiando na casa, todos os passos e segundos e momentos e verdades e mentiras e silêncios e barulhos. Sem poder me prender, sem poder soltar, sem me mover. Estática, telespectadora de todos os momentos. Ignorando, vivendo, sobrevivendo. Perdida, sempre perdida. Do que sei, do que choro, do que escuto, do que escrevo, a mais ninguém serve além de mim. A mais ninguém..
e que esse momento seja um momento, e que os outros continuem sendo outros, e que nada mais seja lido, escrito ou ouvido, nada além do que eu mesma posso ouvir e sentir. Que eu possa morrer e voltar, e mil vezes voltar. E continuar sendo nada.
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Mariposas por todos os lados
PoetryO sentir de ser tudo e ainda não aguentar suportar o nada.