Muitas coisas aconteceram após aquele encontro entre Kile e Eadlyn, já havia se passado uma semana e meia daquele encontro e certas coisas surpreendentes aconteceram.
Uma delas, é que Louel pediu a garota em namoro e por mais improvável que aquilo fosse, a mesma aceitou. Para o descontentamento de um certo loiro, que ficou chocado com a rapidez daquilo tudo. Afinal, os dois só se conheciam a pouco mais de 2 semanas, como poderiam namorar? É claro que ele deixou de lado a questão que também em pouco mais de duas semanas havia se tornado o melhor amigo da garota. Mas em sua cabeça, aquilo era completamente diferente. Não estava demonstrando abertamente seu desconforto, já que não queria afastar sua amiga por algo que ela já havia dito que sabia o que estava fazendo.
Pela percepção de Eadlyn, seu relacionamento com Louel estava sendo ótimo, afinal, a cada dia conheciam mais um ao outro e seus interesses, além de gostarem bastante um da companhia do outro. A garota não estava se importando tanto com a questão de sentimentos, coisa que ela definitivamente sabia que não era apaixonada por Louel, assim como sabia que ele não era por ela. Eles tinham um ótimo relacionamento, às vezes se encontravam nos beijos, para saciar suas vontades, às vezes só conversavam, para se distrair dos problemas. Para eles, aparentavam ser um acordo perfeito e estavam indo bem nisso.
Eady estava conseguindo administrar seu tempo, tanto com seus amigos, quanto com seu namorado e agora, naquele momento da cantina, estava reunida com os seus amigos em uma das mesas.
- Não acredito que minha próxima aula será de matemática novamente. - Eadlyn suspira, dramática, enquanto deitava sua cabeça na mesa. A próxima aula seria de seu curso, porém se estava iniciando a matemática própria de designer. Com relação às proporções e simetria dos objetos. Brice ri de sua atitude e agradece:
- Ainda bem que meu curso aborda mais humanas, não sei se aguentaria isso. - Eadlyn a olha com inveja.
- Também estou bem pleno quanto a isso... - Joaquim diz, fazendo uma pose relaxada, olhando para o céu. Eduard e Cristina também se mostram aliviados por não precisarem que aturar a matemática. Eadlyn os olha indignada.
- Mas... mas... Você não precisa de, sei lá, saber comprimentos de fotos? - Pergunta, encabulada, para Cristina, a mesma só ri. - E você... não precisa saber os preços dos alimentos que vai comprar, não? - Todos do grupo riram com a tentativa falha de Eadlyn de achar uma explicação de ser quase a única a precisar estudar matemática. Dando um bufada, se vira para o rapaz loiro ao seu lado, que comia uma batata frita, despreocupadamente.
- E você? Eu seu que você precisa de matemática, não está nem um pouco chateado com isso? - Tenta mais uma vez receber um apoio. Kile a olha com um sorriso contido, fingindo uma cara pensativa.
- Digamos que eu goste de matemática, senhorita. - Aponta, com diversão. Eady suspira, desistindo de buscar mais razões para questionar a matemática em seu currículo. A mesma sente uma mão apertando seu ombro.
- Acredite, Eady, eu seu como você se sente. - Francinny diz com uma cara sofrida, fazendo um bico nos lábios. A morena olha para ruiva com os olhos admirados, quase lacrimejantes e se ergue para dar um abraço na ruiva, que estava sentada a sua frente na mesa, acenando positivamente com a cabeça.
- Finalmente, alguém que me entende. - Diz, se afundando no ombro da garota. Mas logo depois ela mesma começa a rir de todo o escândalo que estava fazendo e todos os amigos a acompanham. - Eu prometo tentar não surtar por matemática tantas vezes. - Pensou um pouco. - Talvez só umas duas vezes por semana. - Acenou, enquanto dava de ombros.
- Acho que vou ter que deixar de ser seu amigo. - Joaquim se pronuncia, fingindo uma cara de tristeza. Eadlyn o olhar com indignação. Tendo uma súbita ideia, pegou rapidamente uma das batatinhas de Kile, melecadas com ketchup e mirou em Joaquim, porém atingiu Francinny que estava ao seu lado.
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Amores Ilegalmente Corretos
RomantikA Guerra Fria estava a acontecer, porém Eadlyn, que estava na linha de frente a favor dos EUA e Kile, que também estava na linha de frente, sendo que da URSS, têm o privilégio de passarem dois anos fora de sua terra natal e aproveitarem um período d...