Curiosidade 4:
Eu sempre anotava minhas ideias para os capítulos no meu caderno, mas eu tinha o leve problema de ser bem sucinta nisso.
( Odeio isso. Tenho uma ideia e penso nos detalhes, mas só escrevo o principal. Quando vou escrever definitivamente, cadê que eu me lembro dos detalhes? 🤡)
E tinha uma lista de ideias( ainda de quatro anos atrás) e tinha um tema bem interessante.
"Pombo amigo".
Era o nome do negócio. Eu sei que era um encontro de Keadlyn, agora oq eu ia desenvolver? KKKKKKKKKKKK, n faço mais ideia.
Só sei que eu achava que iria ser um capítulo bem interessante.
Oq vcs acham que se tratava esse capítulo?
Tempo: Um ano e meio depois do casamento.
Uma ruiva e uma morena aguardavam em um grande jardim por algumas crianças.
A morena ansiosa, já que era a primeira vez que conheceria àquelas crianças e a ruiva ria dela por isso.
- Elas vão demorar? – Cristina pergunta, ansiosa, olhando pela quarta vez para seu relógio de pulso.
- Paciência, Cris... – Francinny responde, encostada no tronco de uma árvore.
A morena suspirou, avaliando sua câmera mais uma vez, se teria espaço suficiente para as fotos.
Mas sua busca foi interrompida com o barulho de gritos infantis se aproximando e ela ergueu a cabeça a tempo de ver em torno de dez crianças correndo pela grama verde.
Francinny se desencostou da árvore e se agachou vendo uma pequena criança correndo para perto de si.
Abraçou a menor forte, sorrindo.
- Tia Fran! – A garotinha falou, feliz de ver a doutora.
- Que saudades de você, Sandy. – A ruiva diz, assim que saiu do abraço para ver a menor.
Curiosa como sempre, a pequena de cabelos marrons cheios de cachos, se virou para Cristina que a olhava com um sorriso, achando a cena adorável, mas ao ver que Sandy havia a percebido, ficou envergonhada.
- Oi! – A menor diz, sorrindo grande.
- Oi, Sandy. – Cristina cumprimenta, se agachando ao lado de Francinny para vê-la melhor.
- Ela é sua irmã, tia Fran? – Perguntou interessada para a ruiva, que riu antes de responder.
- Não, ela é minha namorada. – Explicou, antes de se aproximar mais da menor e sussurrar em seu ouvido: - Ela vai casar com a tia Fran! – Murmurou feliz.
A pequena arregala os olhos e olha para a doutora cheia de surpresa e com um sorriso aberto.
- Que incrível! – Exclamou, totalmente fascinada. Olhou para as duas, antes de afirmar com toda certeza que uma criança de quatro anos poderia ter: - Deve ser muito melhor ter duas mães do que uma só!
Era uma frase qualquer, mas que emocionou Cristina como ela nunca poderia pensar.
Afinal, ela concordava com Sandy.
Perdeu o pai muito cedo e quem cuidou de si foi a mãe e sua tia e até hoje é agradecida por todo o amor que as duas mais velhas a deram.
- Você vai tirar nossas fotos hoje? – Sandy pergunta, olhando para Cristina com os olhos brilhando.
A morena sorriu, concordando com a cabeça.
- Serei a fotógrafa de minis super modelos. – Avisou, alisando o cabelo da menor.
Sandy sorriu e saiu gritando para os outros colegas que eram modelos famosos agora.
Cristina estava ali, em uma das áreas de trabalho de Francinny, para fotografar as crianças para o blog da ruiva.
Francinny criou esse site assim que conseguiu um trabalho fixo para apresentar às pessoas os casos daquelas crianças e pedir por doações, tudo com o consentimento dos pais.
Até o momento ainda não havia sido muito promissor, mas já receberam algumas doações que ajudaram nas cirurgias de alguns deles.
O projeto cresceu e outros pediatras ajudavam com o blog em sua divulgação.
Cristina fazia questão de ajudar com as fotos, afinal as crianças se divertiam e ajudava a mostrá-las na internet.
As crianças faziam fila esperando sua vez de fazer mais uma foto.
Para a morena a situação estava mais do que divertida, já que as expressões mais sinceras só poderiam vir de crianças e se sentir contagiada pela animação dos menores era uma sensação reconfortante.
Em um momento de descanso, as crianças estavam sentadas no chão lanchando e enquanto isso as namoradas estavam sob a mesma árvore de antes.
Cristina não conseguia deixar de admirar a pequena Sandy que se lambuzava com seu sanduiche enquanto conversava com uma amiga.
- Fran. – Chamou, querendo falar o que estava na ponta da sua língua.
- Hum? – Resmungou, olhando para a namorada de boca cheia.
- O que você acha da ideia de filhos? – Perguntou, observando as crianças mais uma vez.
Mas ao não ter respostas da ruiva, dirigiu o olhar para a mesma encontrando uma expressão surpresa.
- Está falando sério? – Francinny pergunta, chocada.
- Sim. É só que... – Soltou um sorriso, pensativa.
Pensou nas palavras de Sandy, deixar um pequenino entrar em suas vidas seria algo tão... Diferente.
Era algo novo e que afetaria a vida delas por completo, mas olhando para aquelas crianças agora, seria uma reação muito boa.
E Cristina via como a namorada gostava dos menores, era apaixonada em cuidar deles e isso a fazia se orgulhar tanto e ao mesmo tempo sentir o coração aquecido e a fazia pensar.
E se....
- Parece ser algo bom, não? – Cristina completa, olhando para a namorada com um sorriso ansioso.
Poderia estar sendo adiantada de mais, mas aquela ideia estava a agradando. Muito.
Não teve resposta da ruiva mais uma vez, mas porque a mesma puxou a namorada pelos ombros e a prendeu em um abraço.
- É sério? Você quer mesmo isso? – Francinny pergunta, eufórica.
- Sim! – A morena respondeu rindo, contagiada pela ruiva.
Francinny se separou, a segurando pelos ombros, para a olhar nos olhos.
- Precisamos ver nossos documentos. E não precisa ser agora, sei que você está ocupada conseguindo sua vaga naquela empresa. – Francinny diz, pensando em todos os detalhes. – Ah, e precisamos estar casadas no cartório para isso.- Ela diz, com um sorriso malandro.
Cristina ri, sabendo do que ela estava falando. A morena a pediu em casamento fazia alguns meses e Francinny aceitou na hora, muito feliz, mas tinham que adiar porque a ruiva ainda estava em processo de transição entre a facola e sua área.
Acabou que deixaram de lado, mesmo nunca tendo esquecido.
Cristina sorriu vendo a namorada tagarelando sobre o que tinham que fazer e a calou juntando seus lábios, se sentindo bem com o contato.
Assim que se separaram, as duas deixaram as testas unidas, enquanto retomavam a respiração.
- Eu te amo, Cristina. – Francinny diz, sabendo que a cada dia aquela morena conquistava mais seu coração.
A morena sorriu, estendeu uma mão e arrumou uma mecha dos cabelos longos da ruiva atrás da orelha.
- Eu te amo mais. – Sussurrou como se fosse um segredo, antes de agitar o nariz na bochecha da ruiva, fazendo a mesma rir sem parar.
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Amores Ilegalmente Corretos
Roman d'amourA Guerra Fria estava a acontecer, porém Eadlyn, que estava na linha de frente a favor dos EUA e Kile, que também estava na linha de frente, sendo que da URSS, têm o privilégio de passarem dois anos fora de sua terra natal e aproveitarem um período d...