49. Gastronomia

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Tempo : 11 meses e duas semanas.

Era um dia tranquilo.

Talvez fosse por o sol ainda estar nascendo, devagar e tímido, pelo horizonte ou pelo vento que agitava seus cabelos, mas o dia estava começando muito bem.

Em dois carros, como sempre, os amigos agora se dirigiam, desta vez para comemorar o aniversário de Eduard.

Sua família tinha alguns terrenos e dentre eles, uma chácara e era para onde o grupo se dirigia naquele começo de manhã.

Apesar de ainda ser cedo, passaram todo o caminho conversando e rindo , juntos.

Buzinando um para o carro do outro e música alta quando estavam afastados de pessoas.

A viagem havia sido ótima e após algumas horas, chegaram ao seu destino.

Eduard abria os portões, enquanto os amigos ficavam impressionados com aquele lugar.

Era imenso.

Era bem aberto, o verde da grama molhada brilhava com a luz do sol, além do verde das grandes e robustas árvores que ali existiam.

Um casarão ao lado esquerdo, com uma grande piscina ao seu lado.

A direita, um belo caminho, recheado de plantas e flores que davam a algum outro lugar.

Isso sem contar, é claro, aquilo que não podiam ver, pois não estava ao alcance dos seus olhos.

- Eu sabia que sua família era rica, mas, cara... - Joaquim começa, olhando ao redor, mais que impressionado.

Eduard só ri do comentário, enquanto tirava sua bolsa do carro.

Todos percebem Brice tirando vários bolos de pote e colocando no chão.

Ao ver o olhar intrigado que a dirigiam, ela trata de explicar:

- Eu tenho um primo que tem um amigo que gosta de caminhar com o tio de um confeiteiro. Aí eu pedi algumas porções para o nosso amigo aniversariante. - Conclui, apontando para Eduard, enquanto dançava.

Todos riem, agora a vendo carregar em torno de vinte bolos, para perto da casa.

Após arrumarem tudo, foram, apressados, se trocar, já que o loiro havia dito que tinha um rio ali perto e eles iriam aproveitar o dia ensolarado.

Com todos prontos, Eduard foi correndo na frente e os amigos o acompanharam.

Ao lado da casa, como já havia dito, tinha a piscina e seguindo mais em frente, um caminho de terra, por entre a mata, que levava a um rio cercado por uma grande cachoeira que jorrava cascatas de água constantemente.

A água era límpida e toda aquela natureza os rodeando, o que sentiam, ouviam e viam, os deixavam maravilhados.

Era mágico uma paisagem como aquela.

- Vamos entrar! - Eduard grita, já se jogando no rio e nadando para longe.

Todos o acompanham e a água gelada misturada com o sol quente que os abatia tornava o momento relaxante.

Amores Ilegalmente CorretosOnde histórias criam vida. Descubra agora