2. Desânimo

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Dois meses antes do aniversário de Eadlyn

No Palácio da União Soviética.......

- Não vou fazer isso. - O príncipe daquele lugar diz, incrédulo.

- Vai sim. Vamos logo, Kile! - Josie, irmã mais nova do citado, disse.

- Nunca que eu iria fingir ser Ian Clark só porque você quer. - Respondeu sério, apesar de conter sua risada. Sua irmã iria protestar, se a porta não houvesse sido aberta.

- Vossa alteza. - Um guarda chamou.

- Qual das duas? - Kile perguntou, com um cara confusa. Josie desejava rir com isso.

- O senhor. - Respondeu o guarda envergonhado. O futuro rei não deixou de revirar os olhos, o mesmo sabia que era óbvio que seu pai lhe chamaria.

De novo.

Dando um breve aceno a sua irmã, seguiu junto com o guarda, se preparando psicologicamente para enfrentar seu pai.

O mesmo entrou no escritório, o cumprimentando:

- Bom dia, pai. - Falou simplista.

- Bom dia. - Ele respondeu, sem tirar os olhos dos papéis. Respirando fundo, Kile se senta na cadeira.

- Por que me chamou? - Perguntou o filho.

- Me dê ideias, para evoluirmos na guerra. - O rei parou de fazer o que estava fazendo, apenas para olhar emburrado para o filho. Para Kile, era melhor ele ter continuado a olhar para o papel.

Pensando um pouco antes de responder, acreditou que havia certa credibilidade em suas palavras, logo, as soltou:

- Bem, voar. - Falou, olhando para o céu pela janela do escritório real. Seu pai o olhou como se fosse idiota, logo retrucando o que lhe foi dito.

- Oh, por favor, você não teve aulas de história para saber que nós já possuímos aviões? - Respondeu impaciente. O príncipe precisou respirar fundo para manter a calma. É claro que o pai não o deixaria concluir antes de o subestimar.

- Por favor, me deixe continuar. - Falou, calmo. - Quero dizer voar para um lugar longe, tipo, a lua. - Sugeriu, achando a ideia realmente interessante. Kile já podia imaginar a cara dos estadunidenses ao descobrir isso. O rei começou a mexer no queixo.

- Ótimo. - Falou, voltando o foco aos seus papéis.

- Obri-

- Pelo menos eu comprei tutores responsáveis para você estudar direito.- Continuou, sem se importar mais com seu filho. Dizer que aquilo não doía Kile, seria mentira. 

- Já posso ir? - Perguntou, desejando sair dali o mais rápido possível.

- Já. - Respondeu , folheando seus papéis. Imediatamente, o filho saiu e foi ao salão, onde o garoto imaginava que estivesse sua mãe e Josie.

Imaginou o que poderia ser a conversa do momento, provavelmente algum novo paquera de Josie. Bateu na porta, já dizendo :

- Podem parar de garotos, eu estou entrando. - Avisou, divertidamente.

- Kile! - Sua mãe disse rindo. Ela, diferente do rei, era mais aberta e acolhedora com o filho, isso o fazia sempre se sentir melhor ao falar com a mesma.

- Estávamos falando sobre roupas, chato. - Josie explicou, entediada.

- Quase acertei, então . - Respondi, dando de ombros. 

- Kile! Temos uma notícia para você! - Marlee disse, animada.

- Vocês? - Kile pergunta, erguendo as sobrancelhas, para ele, tudo que Josie fazia era necessário se desconfiar.

Amores Ilegalmente CorretosOnde histórias criam vida. Descubra agora