72. Arrependimentos

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O carro se movia com dificuldade para o castelo.


Era difícil,  por toda aquela neve e a madrugada fria que permanecia não ajudava em nada.


Isso dava tempo para o loiro pensar bastante sobre o que havia descoberto.


Não que ele não fosse fazer isso se estivesse em casa, com certeza teria dificuldades para dormir, com a cabeça tão cheia de pensamentos.


Era engraçado.


Do seu ponto de vista era muito engraçado aquela situação.


Ele sonhou com o dia que poderia ver Eadlyn novamente, depois de voltar para casa.


E pelo visto seria mais rápido do que ele imaginava e não seriam nas condições que ele desejava.


Ele tentava ver o que fazer de seus pensamentos que o pregavam peças e o cansaço lhe abatia, o deixando ainda mais perdido.


O que fazer?


A resposta pode ser bem óbvia.


Mas não tão satisfatória.


Kile se alongou, se sentindo desconfortável.


Não sabia se era uma boa ideia pensar naquilo,  naquele momento.


Viu os portões de ferro de sua casa se abrirem e suspirou cansado.


Não queria ter que entrar pelos portões principais, mas nenhum outro estaria aberto àquela hora.


Desejou ver a mãe ou a irmã. 


Elas iriam distraí-lo por um tempo desses pensamentos que lhe atormentavam.


Mas não eram nem três da manhã e elas estariam dormindo.


Teria que deixar para quando amanhecer.


Quando o veículo parou, cumprimentou o motorista e seguiu, pela escuridão do lugar para os portões.


A vista baixa, calado por fora, mas por dentro, uma confusão de pensamentos gritantes.


O frio não ajudava seu estado.


Amores Ilegalmente CorretosOnde histórias criam vida. Descubra agora