38. Motel

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O estabelecimento estava bem a frente.

Não havia muito o que se fazer, era o único mais próximo e acessível, então quando não havia carros passando, correram para entrar.

Já dentro, os dois vão até o balcão, ofegantes.

- Boa noite, como poderia ajudar? - Pergunta, uma atendente, sorridente.

Já havia visto de tudo, não era como se fosse estranhar isso.

- Precisamos nos esconder. Tipo, agora.- Kile afirma, desesperado.

A mulher abre um sorriso discreto.

- Admito que nunca vi fetiche em estar em perigo, mas fazer o quê. - Admite para si mesma, procurando os quartos disponíveis em seu computador.

Enquanto os dois retomavam o fôlego, ela os avisa:

- Temos muitos quartos disponíveis, em todos os andares, podem escolher. O pagamento é feito com antecedência. - Explica, educada.

Eadlyn olha para Kile rapidamente, sabendo que o que faria não poderia ser na sua frente.

O mesmo observava seu pé torcido, logo não havia prestado muita atenção no que a atendente havia falado.

- Kile. - Eadlyn o chama. Ele a olha. - Tem como ficar observando a porta? Para o caso deles se aproximarem? - Pergunta, preocupada. Ele acena e se dirige para a porta e observa com atenção o ambiente externo.

A atendente dá uma risadinha.

- Vocês entram mesmo no papel.

- Vocês fazem pagamento on-line? - Eadlyn pergunta, rapidamente, assustando a mulher.

Mas esta logo concorda.

- Vou querer pagar por essa conta.... - Anota em um papel os números.

Era algo de emergência que ela mesmo havia reservado, ainda nos Estados Unidos. No final, serviu para alguma coisa.

- Mas então, qual quarto deseja? - Ela pergunta.

- Qual o quarto mais protegido que vocês têm? - Eadlyn pergunta, olhando para a escadaria do lugar.

- Não sei se entendi direito. Você se refere ao mais preparado? - Pergunta, observando a cliente por cima dos óculos.

Eadlyn acena que sim, com veemência.

- O mais preparado possível! Para qualquer coisa. Talvez aqui seja perigoso. - Admite, receosa.

A mulher fica surpresa e cora por suas palavras.

- Pelo visto a noite vai ser difícil. - Diz e se abana com as mãos, animada.

- Com certeza. - Eadlyn admite, seriamente. - Talvez não consiga nem dormir. - Diz, frustrada.

- Acredite, essa é a melhor opção. - Diz, com um sorriso malicioso.

- É verdade, não é? - A morena responde de volta, presa em suas preocupações.

- Mas aqui está, aproveitem o quarto e seus mimos. - Estende a chave com um sorriso fofo no rosto.

Pegando rapidamente, logo chama Kile para subirem para o quarto.

Os dois correm, ainda muito afetados pelo que havia acabado de acontecer.

Ao entrarem no quarto do último andar, conseguiram respirar com mais calma.

- O que foi que aconteceu. - Kile questiona, olhando para a parede.

- Não sei, agora não parece real. - Eadlyn responde de volta, ainda muito aérea.

Amores Ilegalmente CorretosOnde histórias criam vida. Descubra agora