69. F R I E N D S

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Tempo: Um ano e nove meses. ( Terceira semana)

Mais um encontro entre amigos.

Se encontraram no começo da tarde daquele dia no super mercado mais próximo para todos.

Fizeram algumas compras, lanches e bebidas para quando precisassem e seguiram para a pracinha em frente ao estabelecimento.

Achavam engraçado como estavam vestidos, era a terceira vez que viram uma oportunidade para usarem as camisas que Kile deu no dia de San Valentin do ano passado.

Joaquim se jogou na mesa longa de pedra que ali havia e aproveitou o sol quente em seu rosto.

Eduard foi para um balanço e se aventurou em se agitar, mesmo vendo que o objeto não era adequado para seu peso.

Cristina se apoiava no encosto dos balanços e o resto do grupo se sentou nas cadeiras ao redor de um Joaquim deitado e passaram a conversar normalmente.

Era normal essas atitudes meio loucas.

- Então,  o que faremos agora? - Kile pergunta, tentando roubar um doce da sacola de Francinny, mas ela não deixava.

Ele revira os olhos, desistindo.

- Quem manda a gente marcar de se encontrar de repente? Não sabemos o que fazer. - Brice exclama, indignada.

Os amigos simplesmente brotaram no grupo de conversas deles na noite anterior falando para se encontrarem.

A única certeza que tinham é que comida não podia faltar.

- Edu,  acho melhor você não se agitar dessa forma... - Cristina diz, olhando receosa para o quão rápido o balanço estava indo, agitando toda a plataforma.

Nenhum dos amigos prestou muita atenção,  estavam discutindo o que seria melhor fazer naquele momento.

E Eduard ignorou a amiga, distraído, sentindo a emoção do brinquedo que nunca mais havia brincado.

Era óbvio o motivo para não brincar. Ele não tinha mais tamanho.

E isso foi confirmado quando um alto barulho foi escutado e uma das cordas do brinquedo foi ao chão.

O loiro enbolou com tudo, caindo lateralmente no chão. 

Os amigos se viraram assustados.

Joaquim ergueu um pouco a cabeça, preguiçoso.

Viu o desastre a sua frente e só negou com a cabeça,  voltando ao seu estado inicial.

O amigo nunca tinha jeito.

- Ai.... Minha bunda. - Choramingou, sem forças para se levantar.

- Incrível sua capacidade, Eduard. - Brice diz, contendo uma risada.

Escutaram uma sirene policial ali perto e ergueram a vista, alarmados.

Não era para eles, mas estavam destruindo um objeto da cidade, então viram que poderiam se encrencar.

Dor nenhuma mais se importava, Eduard se levantou e correu assustado, para dentro da mata que havia atrás do parquinho.

Amores Ilegalmente CorretosOnde histórias criam vida. Descubra agora