41. Arquitetura

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Tempo: 9 meses e quatro semanas.

O loiro dormia tranquilamente, quando de repente, sente algo molhado em seu rosto.

Abre os olhos sonolento e vê Clark o dando vários beijos molhados enquanto ria.

Acordado desse jeito, já começa a rir fazendo uma careta por estar com o rosto todo babado.

- Feli niversário, Kil!! - O pequeno pronuncia a sua forma.

Kile só pôde sorrir para o quão adorável o irmão estava sendo.

Ele se senta e prende o menor em um abraço apertado.

- Obrigado, maninho. - Diz, balançando o menor nos braços, o fazendo rir.

- Mama pediu para te chamar. - Fala, se embolando com as palavras.

O mais velho concorda e segura Clark no colo para descerem juntos para a sala.

Mas ao chegar, Lucy não estava em canto algum.

Prosseguiu a procurando, indo para a cozinha e lá as três mulheres da casa surgem atrás da bancada que estavam se escondendo, com um bolo bem recheado nas mãos.

- Surpresa!! - Lucy, Anne e Carol gritam, as duas primeira segurando o bolo, enquanto a mais nova soltava confetes pelo ar.

- Vai cai...- Clark diz, erguendo as mãozinhas para o bolo, como se um desastre estivesse prestes a acontecer.

E aconteceu, vários picotes de papel caíram em cima do bolo.

- A gente falou para você não fazer isso, pirralha. - Anne diz para a mais nova, a olhando com raiva.

Mas a mais nova estava muito assustada com o que havia feito e estava com os olhos lacrimejantes por duas coisas:

A forma ameaçadora que a mãe a olhava.

Ter estragado o bolo do irmão.

Ela começa a chorar.

- Me desculpa, Ki. - Ela pede, entre os berros.

Kile estava maravilhado com a maluquice que estava aquela manhã e amou muito aquela situação.

Nunca teve um aniversário agitado daquela forma e era muito bom.

Se aproximou de Carol, deixando Clark no chão.

- Tudo bem, papel não faz mal. Vamos comer o bolo ainda. - Tenta acalmar a garota, enquanto a abraçava e alisava seus cabelos.

Ela fungou.

- É, não é? - Pergunta, olhando brevemente para a mãe e irmã com a língua de fora.

Ao se erguer novamente, Lucy o puxa para um abraço apertado.

- Está sendo uma experiência maravilhosa estar com você nesse período, realmente te considero como um filho meu. - Declara, dando leves batidas nas costas do rapaz, que correspondia o abraço na mesma proporção.

- Você também é como uma mãe para mim. - Admite, feliz por ter alguém como ela o ajudando a se adaptar naquelas novas condições.

Depois disso, as duas irmãs se juntaram ao abraço.

Sempre que precisavam de alguma ajuda, Kile estava lá para o que precisassem.

O consideravam como um irmão de peito de verdade.

O mesmo valia para ele. Aquelas duas garotas às vezes enchiam seu saco, mas eram muito divertidas e uma ótima companhia no dia a dia.

Mas o abraço em grupo foi interrompido pelo choro do mais novo que estava se sentindo excluído.

Amores Ilegalmente CorretosOnde histórias criam vida. Descubra agora