Clarkson estava tomando vinho com uma companhia.
- Então, como seu filho está, após a algazarra da semana passada? - Um certo alguém perguntou, apreciando mais um gole de vinho.
- Perfeitas condições. Ele será o rei, sabe como agir nessas situações. - Ele respondeu, com indiferença.
O visitante viu que o vinho de Clarkson havia acabado e estendeu a mão para buscar mais para o colega.
Assim que voltou, retomou o assunto.
- Creio que traição seja algo difícil para qualquer um.- Respondeu, dando de ombros.
- Ela mereceu. Estava nas regras da competição. Não as seguiu porque quis. - Clarkson diz, normalmente.
O outro sorriu, achando graça.
- Não seja assim, Clarkson... Sabemos que aquela garota já queria se casar com o russo antes. - Reclamou, mesmo que não achasse nada demais. Em seu lugar teria feito o mesmo.
- Isso lá é da minha conta? - Ralhou, irritado.
- Decerto que não. - Ele respondeu, vendo o rei estadunidense tomar o vinho.
- Mas então.... Sobre nossos países. O que acha de uma relação mais aproximada? - O visitante sugeriu, fingindo desinteresse.
Clarkson riu, como se fosse um absurdo.
- Sei o que está fazendo. Não vai acontecer. - Ele responde de volta, o olhando nos olhos.
O outro permaneceu inexpressivo, mas seu sangue ferveu de raiva.
Ele se arrumou na cadeira, cruzando as pernas. Voltou a tomar o vinho.
- Se o senhor diz. - Deu de ombros.
Pouco tempo depois, Clarkson começou a tossir, uma tosse seca que não aliviava a dor em sua garganta e o gerava uma falta de ar.
Ele se apoiou na mesa, se sentindo tonto.
- Deveria ter considerado minha proposta com antecedência, majestade. - O outro diz, decepcionado.
Se levantou e se aproximou de Clarkson que tossia sem parar, o rosto ficando vermelho pela asfixia.
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Amores Ilegalmente Corretos
RomansaA Guerra Fria estava a acontecer, porém Eadlyn, que estava na linha de frente a favor dos EUA e Kile, que também estava na linha de frente, sendo que da URSS, têm o privilégio de passarem dois anos fora de sua terra natal e aproveitarem um período d...