O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian Potter

[Ordem da Fenix] Capitulo 10 - Cartas

OI, COMO ESTÃO????

Voltamosssss!  E agora começando a história de verdaaaaaade! Animados? O que vcs estão ansiosos para ver? Me contem tudo!
O capitulo de hoje tá um tiquinho mais curto, mas é quase um respiro pro tanto de coisa que vai vir por aí (ansiosa para chegaar em Enigma do Principe logo pra ver como vcs vao lidar shaushaush)

Então é isso, BOA LEITURA <3 

Ass; A autora

---------------------------------------

O período de férias fora o pior até agora. Além, do óbvio; o luto por Cedrico e as lembranças atordoantes da volta de Voldemort, aquele mês estava terrivelmente quente.

Os Dursleys, sentados em suas poltronas assistiam o noticiário. Além de dois ventiladores barulhentos virados para eles, Tia Petúnia se abanava com um leque de pano xadrez. Harry e Duda haviam saído. Mary, à mando de Tia Petúnia, estava na cozinha preparando uma sobremesa que com certeza ela não teria autorização para comer.

Mary, com calor, vestia um top esportivo por baixo de uma blusinha de alças finas, que nem escondiam as alças grossas do top. Ela usava um short verde, meio velho e um tênis surradíssimo. O vapor do fogão esquentava seu rosto, causando ainda mais desconforto. Seus cabelos estavam presos em um coque desarrumado, mas alguns fios que teimavam em cair sobre seu rosto foram alocados atrás de sua orelha.

De repente, a porta de entrada abriu-se de uma vez. Mary inclinou-se um pouco para o lado, para tentar olhar através da porta de vidro da cozinha. Harry e Duda voltaram, entretanto, Duda estava com uma aparência esquisita. Quando a imagem de Duda chegou aos olhos dos pais, Tia Petúnia deu um berro e Válter levantou furioso, se aproximando de Harry.

— O QUE VOCÊ FEZ COM MEU FILHO?

— Não fiz nada... — Harry respondeu irritado também.

— ORA "NADA"? — Tio Válter retorquiu, aos berros. A essa altura Tia Petúnia estava segurando o filho quase nos braços, espantado com a aparência gelada do filho — O que foi que aconteceu, Dudinha?

— Ele... — Duda levantou o dedo, que tremia, e apontou para Harry — usou... a varinha...

— AHÁ! SABIA QUE VOCÊ FEZ ALGO COM MEU FILHO, SEU MOLEQUE!

— JÁ DISSE QUE NÃO FIZ NADA COM ELE! — Harry gritou, enfurecido — NA VERDADE, EU O SALVEI

— O salvou?

— Ele foi atacado por dementadores — O menino explicou, impaciente.

Mary girou o botão do fogão e desligou o fogo, saindo apressadamente da cozinha e se dirigindo ao lado do irmão

— O QUÊ?! — Mary questionou, incrédula

— E o que são esses dementoídes? — Tio Válter apontava o dedo gordo para o rosto de Harry.

— Dementadores... — Mary corrigiu

— E O QUE SÃO?

— São guardas da prisão de bruxos — Tia Petúnia disse, arrancando os olhares curiosos de todos ali (menos de Duda, que continuava estático). Antes que Harry pudesse sibilar um "como você sabe?", Petúnia se adiantou e acrescentou: — Ouvi aquele esquisito falando isso para ela, uma vez...

— Se está falando dos nossos pais, diga o nome deles! — Harry reclamou irritado e Mary já o lançou um olhar de repreensão.

— E o que esses demen... Essas coisas estavam fazendo aqui?

Antes que a pergunta de Tio Válter pudesse ser respondida, uma coruja desconhecida invadiu a casa pela porta dos fundos. A ave rodopiou no teto e gralhou algumas vezes, antes de derrubar uma carta nas mãos de Harry.